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segunda-feira, 11 de julho de 2016

SMARTPHONES ― MEMÓRIA INTERNA, SD CARDS E AFINS (3ª PARTE)



POR ESTAR ACONTECENDO EM SUA MENTE, ALGUMA COISA DEIXA DE SER REAL?

Vimos no post anterior que, embora não seja um remédio para todos os males, os SD Cards podem nos ser úteis quando o aparelho tem pouca memória interna, principalmente quando somos avessos a apagar fotos, vídeos, emails, mensagens de texto e outros arquivos, cujo acúmulo acarreta travamentos e outros incidentes tão aborrecidos quanto. Eles estão disponíveis em diversas marcas, modelos e formatos, com capacidades que chegam a 256 GB. Mas 32 GB são mais que suficientes para guardar fotos, vídeos, mensagens e demais arquivos pessoais. Além disso, de nada adianta comprar cartão “gigante” se o aparelho não for capaz de gerenciar seu espaço (confira essa especificação no manual do usuário ou no site do fabricante).

Depois de definir a capacidade que melhor lhe atende, faça uma pesquisa de preços online, mas, se possível, compre o cartão em lojas de suprimentos para informática regularmente estabelecidas, hipermercados e grandes magazines. Existe muita falsificação por aí, e nem sempre é fácil separar o joio do trigo. Para não levar gato por lebre, fuja de ofertas mirabolantes, com preços muito abaixo dos praticados no mercado formal. E se o produto não estiver na embalagem original, ou se apresentar a marca e demais informações borradas e sem código de barras, esqueça.

A velocidade também merece atenção, notadamente de quem costuma gravar vídeos com o celular. Um cartão “lento” pode congelar a gravação após alguns segundos ― isso se o aplicativo não fechar repentinamente ou se o telefone não travar completamente, inutilizando tudo que foi gravado até aquele momento.

De modo geral, os SD Cards se dividem em duas categorias: SDHC e SDXC. A primeira grava de 4 GB a 32 GB, e a segunda, de 64 GB a 2T B (embora seja difícil encontrar modelos com mais de 128 GB no mercado formal). A classe define a velocidade de transferência ― quanto maior for a classe, mais veloz será a memória (veja detalhes na ilustração desta postagem, que eu obtive no site VIDEOHERO). Note que esse dado exprime a velocidade “mínima”; em alguns modelos de classe 10, por exemplo, as velocidades ficam entre 60 MBps e 95 MBps.

Observação: Essas informações normalmente vêm impressas no próprio cartão, que, em alguns casos, trazem também um “x” (como nos antigos CDs). Cada “x” corresponde a 150 KBps; portanto, um cartão com taxa de 633x, como o da direita na nossa ilustração, é capaz de transferir aproximadamente 100 MBps. Aliás, se você tiver um cartão identificado simplesmente com o logo SD, é melhor jogá-lo fora ― esse formato está obsoleto e, além da péssima performance, não armazena mais que 2 GB de dados.

Depois de instalar o cartãozinho, veja se é possível mover para ele seus aplicativos e demais arquivos volumosos, bem como configurá-lo como destino padrão de fotos, vídeos, mensagens de WhatsApp, etc. No caso de vídeos e fotos, por exemplo, que são consumidores vorazes de espaço, basta abrir o aplicativo de câmera, ir em configurações > armazenamento e selecionar algo como SD externo ou Cartão de memória SD.

Resolvido o problema da memória interna, voltemos à RAM, cuja quantidade miserável (disponibilizada pela maioria dos aparelhos de entrada de linha) costuma ser a principal causa de engasgos e travamentos. Aliás, como eu disse no post que abre esta sequência, o ideal seria escolher o smartphone com a maior quantidade de RAM que o dinheiro permitir comprar, ou, no mínimo, fugir de modelos com menos 1 GB de memória física.

Amanhã a gente conclui. Abraços e até lá.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

SMARTPHONES ― TRAVAMENTOS, ETC. (CONTINUAÇÃO)



DEUS NÃO ESTÁ NAS RELIGIÕES, MAS SIM NO CORAÇÃO DE CADA UM DE NÓS.

Da mesma forma que os desktops, notebooks e a maioria dos dispositivos computacionais, os smartphones utilizam memórias de diversos tipos. E também como os PCs convencionais, é na memória RAM que são carregados o sistema operacional, os aplicativos em execução e os demais arquivos (fotos, vídeos, músicas, etc.) abertos pelo usuário. Portanto, quando for comprar um smartphone, se seu dinheiro não puder bancar o modelo com a maior quantidade de RAM disponível, ao menos fuja daqueles que não ofereçam pelo menos 1 GB.

memória interna, que corresponde ao HD do PC, armazena de forma “persistente” ― não confunda com “permanente” ― o sistema operacional e seus componentes, os aplicativos instalados, sua agenda de contatos, fotos, vídeos, ringtones, faixas musicais etc. Por isso, não faça economia nesse quesito, já que boa parte do espaço declarado pelos fabricantes (4 GB, 8 GB e assim por diante) vem ocupado pelo software instalado no aparelho. Um modelo com 4 GB de memória interna costuma dispor de apenas 2 GB livres; um de 8 GB, algo em torno de 5,5 GB; e um de 16 GB, talvez uns 12 GB.

Observação: Parte da memória interna é reservada para emails, agenda de contatos, SMS, aplicativos etc. Não fosse assim, o usuário poderia esgotar inadvertidamente o espaço livre com músicas, por exemplo, e ficaria impedido de adicionar novos contatos ou receber mensagens de texto, também por exemplo.

Há aparelhos que permitem a adição de um cartão de memória, desobrigando o usuário de recorrer ao armazenamento na nuvem ou descarregar constantemente suas fotos, vídeos e outros arquivos volumosos no PC ou num HD USB. Todavia, muitos não oferecem esse recurso, como é o caso dos produtos da Xiaomi, que desembarcou no Brasil em meados do ano passado com o ambicioso propósito de oferecer smartphones de qualidade a preços mais acessíveis que a concorrência, mas devido à situação do país, já está pensando em fazer as malas. Segundo o presidente da empresa chinesa ― que também aposta no fim das baterias removíveis ―, os cartões de memória são extremamente propensos a apresentar falhas e todo tipo de mau funcionamento.

Note que isso não acontece somente com aparelhos “baratos”, como comprovam os ambicionados ― e caríssimos ― iPhones, da Apple, e versões top de linha da Motorola e da Samsung, apenas para citar os mais notórios. E a explicação é a ganância dos fabricantes, que não têm como justificar um aumento significativo no preço de seus produtos pela pura e simples inclusão de um slot para cartão, mas podem cobrar 100 ou 200 dólares a mais por alguns gigabytes extras de memória interna.

Observação: Se você é fã da marca da maçã e tenciona comprar um iPhone, escolha uma versão adequada às suas necessidades: no iPhone6, por exemplo, a memória interna vai de 16 GB a 128 GB; no iPhone7, que será lançado aqui pelas nossas bandas no final do ano, ela será de 256 GB na versão top. Mas tenha em mente que o preço aumenta proporcionalmente à quantidade de espaço.

Para piorar, mesmo que seu telefone permita usar um cartão de memória, o Android quase nunca deixa você mover aplicativos ou instalá-los diretamente no cartão. Assim, mesmo contando com vários gigabytes ociosos de memória externa, continua faltando espaço na interna, e, em casos extremos, você só consegue adicionar novos apps depois de desinstalar outros tantos.

A propósito: há quem condene a instalação de programas no cartão, mesmo que o aparelho/sistema permita essa configuração, pois a memória interna costuma ser mais rápida do que a externa. Todavia, eu fiz essa experiência e não notei redução alguma no desempenho, antes pelo contrário: o ganho de espaço na memória nativa deixou o aparelho mais ágil. 

E como hoje é sexta-feira:

Dois amigos que há muito não se viam resolveram pôr a conversa em dia, e logo ficou claro que, enquanto um só obteve fracassos desde que deixou o colégio, o outro foi muito bem-sucedido em tudo que empreendeu. A certa altura, lembrando-se de que as respectivas esposas faziam aniversário dali a alguns dias, o fracassado perguntou ao afortunado:
― O que você vai dar à patroa no aniversário dela?
― Um chuveiro de brilhantes e um BMW ― responde o outro.
― Mas o que uma coisa tem a ver com a outra?
― Simples. Se o tamanho do aro não servir, ela pega o BMW, vai até a  joalheria e manda ajustar. E você, o que vai dar para a dona da pensão?
― Uma camiseta do PT e um vibrador.
― Explique.

― Simples. Se não gostar da camiseta, ela que vá se foder!


Continuamos na próxima postagem. Bom final de semana a todos.