POR ESTAR
ACONTECENDO EM SUA MENTE, ALGUMA COISA DEIXA DE SER REAL?
Vimos no
post anterior que, embora não seja um remédio para todos os males, os SD Cards podem nos ser úteis quando o
aparelho tem pouca memória interna, principalmente quando somos avessos a apagar
fotos, vídeos, emails, mensagens de texto e outros arquivos, cujo acúmulo
acarreta travamentos e outros incidentes tão aborrecidos quanto. Eles estão
disponíveis em diversas marcas, modelos e formatos, com capacidades que chegam
a 256 GB. Mas 32 GB são mais que suficientes para guardar fotos, vídeos,
mensagens e demais arquivos pessoais. Além disso, de nada adianta comprar cartão
“gigante” se o aparelho não for capaz de gerenciar seu espaço (confira essa
especificação no manual do usuário ou no site do fabricante).
Depois de
definir a capacidade que melhor lhe atende, faça uma pesquisa de preços online,
mas, se possível, compre o cartão em lojas
de suprimentos para informática regularmente estabelecidas, hipermercados e
grandes magazines. Existe muita falsificação por aí, e nem sempre é fácil
separar o joio do trigo. Para não levar gato por lebre, fuja de ofertas
mirabolantes, com preços muito abaixo dos praticados no mercado
formal. E se o produto não estiver na embalagem original, ou se
apresentar a marca e demais informações borradas e sem código de barras,
esqueça.
A velocidade também merece atenção,
notadamente de quem costuma gravar vídeos com o celular. Um cartão “lento” pode
congelar a gravação após alguns segundos ― isso se o aplicativo não fechar
repentinamente ou se o telefone não travar completamente, inutilizando tudo que
foi gravado até aquele momento.
De modo
geral, os SD Cards se dividem em
duas categorias: SDHC e SDXC. A primeira grava de 4 GB a 32 GB, e a segunda, de 64 GB
a 2T B (embora seja difícil
encontrar modelos com mais de 128 GB no
mercado formal). A classe define a velocidade
de transferência ― quanto maior for a classe, mais veloz será a memória (veja detalhes na ilustração
desta postagem, que eu obtive no site VIDEOHERO). Note que esse dado
exprime a velocidade “mínima”; em alguns modelos de classe 10, por exemplo, as velocidades ficam
entre 60 MBps e 95 MBps.
Observação: Essas informações normalmente vêm impressas no próprio cartão, que, em
alguns casos, trazem também um “x”
(como nos antigos CDs). Cada “x”
corresponde a 150 KBps; portanto, um cartão com taxa de 633x, como o da direita na nossa
ilustração, é capaz de transferir aproximadamente 100 MBps. Aliás, se você tiver
um cartão identificado simplesmente com o logo SD, é melhor jogá-lo fora ― esse formato está obsoleto e, além da péssima
performance, não armazena mais que 2 GB
de dados.
Depois de
instalar o cartãozinho, veja se é possível mover para ele seus aplicativos e
demais arquivos volumosos, bem como configurá-lo como destino padrão de fotos,
vídeos, mensagens de WhatsApp, etc. No caso de vídeos e fotos, por exemplo, que
são consumidores vorazes de espaço, basta abrir o aplicativo de câmera, ir em configurações > armazenamento e selecionar algo como SD externo ou Cartão de
memória SD.
Resolvido o
problema da memória interna, voltemos à RAM,
cuja quantidade miserável (disponibilizada pela maioria dos aparelhos de
entrada de linha) costuma ser a principal causa de engasgos e travamentos.
Aliás, como eu disse no post que abre esta sequência, o ideal seria escolher o
smartphone com a maior quantidade de RAM
que o dinheiro permitir comprar, ou, no mínimo, fugir de modelos com menos 1 GB de memória física.
Amanhã a gente conclui. Abraços e até lá.