A chiadeira dos defensores de Dilma se tornou ainda mais ruidosa quando o atual governo proibiu a
dita-cuja de usar aeronaves da FAB em
viagens pelo país afora “em defesa do seu mandato”. Uma decisão acertadíssima,
vale mencionar, até porque não faz sentido um mandatário afastado do cargo e
sem agenda oficial a cumprir continuar torrando dinheiro público com jatinhos
militares.
Num primeiro momento, os acólitos e esbirros da bruxa má
alegaram que os voos comerciais não eram uma opção, devido a despesas com
logística, aparatos de segurança e blá, blá, blá, mas a história não colou, e ao
ver sua “amada chefa” com as asas podadas (literalmente), resolveram fazer uma “vaquinha virtual.
O chapéu começou a ser passado no último dia 29 e, dois dias
depois, a arrecadação já atingia 94% da meta (R$ 470.361 de R$ 500 mil,
valor suficiente para bancar 7 viagens de ida e volta entre Brasília e São
Paulo). Se isso lhe causa espanto, saiba que o valor médio doado pelos 6.884 apoiadores foi de R$ 68,33 ― bem inferior, portanto aos R$ 272 doados (também na média per
capita) ao guerrilheiro de araque José
Dirceu, para pagar a multa que lhe foi imposta no julgamento da ação
penal 470.
Dirceu é um velho
conhecido da Justiça Penal Brasileira. Sua primeira condenação se deu em 1968,
durante a ditadura militar; a segunda, em 2012, por participação no escândalo do mensalão, e depois de
cumprir parte da pena e conquistar o benefício da prisão domiciliar, voltou a
ser recolhido e condenado a 23 anos e 3 meses de prisão corrupção, lavagem de
dinheiro e organização criminosa no âmbito do petrolão.
Daí se vê que “o lobo perde o pelo, mas não perde o vício”.
Observação: A despeito de Dirceu ter garfado cerca de R$
30 milhões em contratos de consultoria com empresas dos mais variados
portes e atuantes nos mais diversos setores da economia, além de ser dono do jatinho Citation de prefixo PT-XIB ― ou meio dono, pois a aeronave
foi comprada em sociedade com o lobista Júlio
Camargo ―, a militância contribuir alegremente com a vaquinha que amealhou
R$ 1 milhão para pagar a multa imposta ao petralha na ação penal 470 e lhe garantir o direito de cumprir o
restante da pena em prisão domiciliar. Só
mesmo sendo muito burro!
E já que a fanática e abilolada militância petista é chegada
numa “vaquinha”, por que não se valer desse expediente para cobrir o rombo R$ 170 bilhões deixado de herança para
o atual governo pela nefelibata da mandioca, gerentona de araque e mãe de todas
as crises? Fica aqui a ideia.
Enquanto
isso, na 31ª fase da Operação Lava-Jato
(codinome Abismo), a Polícia Federal
cumpriu um mandado de prisão preventiva, quatro de prisões temporárias, sete de
condução coercitiva e 23 de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Rio de
Janeiro e no Distrito Federal. Um dos principais alvos foi o ex-deputado Paulo Ferreira ― mais um ex-tesoureiro do PT suspeito de crimes
de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação “ preso no último dia 24
na Operação Custo Brasil, que
investiga desvios do Ministério do Planejamento. Ele é suspeito de crimes de
corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação “num contexto amplo de sistemático prejuízo financeiro imposto à
Petrobras, que levaram a empresa aos recantos mais profundos da corrupção e da
malversação do dinheiro público”. O ex-deputado, que havia sido preso no
último dia 24, está detido na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo,
os demais presos serão levados à sede da PF em Curitiba.
Para encerrar, um detalhe importante: Não há
dúvida de que a corrupção existe desde que o mundo é mundo e o Brasil é o
Brasil, e ainda que tenha sido ampliada e institucionalizada nos treze anos e lá
vai fumaça de administração petista, envolve políticos dos mais diversos
partidos, com destaque para o PMDB ―
que, não custa relembrar ― foi o principal integrante da base aliada que deu
sustentação aos governos de Lula e Dilma ―, para o PSDB, e por aí vai. Todavia, embora o PMDB conte com quase 2,5
milhões de filiados (o PT fica
em segundo lugar, com pouco mais de 1,5
milhão), basta analisar os fatos trazidos à luz pela Lava-Jato e por
outras operações que tais contra a corrupção para ver que a maioria dos envolvidos é do PT ― partido do qual figuras icônicas, como Dirceu, Genoíno, Vaccari e outras mais já foram devidamente engaioladas, e outras, como o ex-presidente parlapatão, a própria
Dilma e mais uma renca de notáveis, aguardam a vez.
O PT é realmente imbatível nesse quesito, considerando que 3 dos seus
tesoureiros e outros tantos ex-ministros-chefe da Casa Civil estão mergulhados até os
beiços no lamaçal da podridão, conquanto jurem de pés juntos ser inocentes,
injustiçados, vítimas de perseguição, de golpe de estado, e assim por diante.
Um descalabro!