sexta-feira, 8 de julho de 2016

SMARTPHONES ― TRAVAMENTOS, ETC. (CONTINUAÇÃO)



DEUS NÃO ESTÁ NAS RELIGIÕES, MAS SIM NO CORAÇÃO DE CADA UM DE NÓS.

Da mesma forma que os desktops, notebooks e a maioria dos dispositivos computacionais, os smartphones utilizam memórias de diversos tipos. E também como os PCs convencionais, é na memória RAM que são carregados o sistema operacional, os aplicativos em execução e os demais arquivos (fotos, vídeos, músicas, etc.) abertos pelo usuário. Portanto, quando for comprar um smartphone, se seu dinheiro não puder bancar o modelo com a maior quantidade de RAM disponível, ao menos fuja daqueles que não ofereçam pelo menos 1 GB.

memória interna, que corresponde ao HD do PC, armazena de forma “persistente” ― não confunda com “permanente” ― o sistema operacional e seus componentes, os aplicativos instalados, sua agenda de contatos, fotos, vídeos, ringtones, faixas musicais etc. Por isso, não faça economia nesse quesito, já que boa parte do espaço declarado pelos fabricantes (4 GB, 8 GB e assim por diante) vem ocupado pelo software instalado no aparelho. Um modelo com 4 GB de memória interna costuma dispor de apenas 2 GB livres; um de 8 GB, algo em torno de 5,5 GB; e um de 16 GB, talvez uns 12 GB.

Observação: Parte da memória interna é reservada para emails, agenda de contatos, SMS, aplicativos etc. Não fosse assim, o usuário poderia esgotar inadvertidamente o espaço livre com músicas, por exemplo, e ficaria impedido de adicionar novos contatos ou receber mensagens de texto, também por exemplo.

Há aparelhos que permitem a adição de um cartão de memória, desobrigando o usuário de recorrer ao armazenamento na nuvem ou descarregar constantemente suas fotos, vídeos e outros arquivos volumosos no PC ou num HD USB. Todavia, muitos não oferecem esse recurso, como é o caso dos produtos da Xiaomi, que desembarcou no Brasil em meados do ano passado com o ambicioso propósito de oferecer smartphones de qualidade a preços mais acessíveis que a concorrência, mas devido à situação do país, já está pensando em fazer as malas. Segundo o presidente da empresa chinesa ― que também aposta no fim das baterias removíveis ―, os cartões de memória são extremamente propensos a apresentar falhas e todo tipo de mau funcionamento.

Note que isso não acontece somente com aparelhos “baratos”, como comprovam os ambicionados ― e caríssimos ― iPhones, da Apple, e versões top de linha da Motorola e da Samsung, apenas para citar os mais notórios. E a explicação é a ganância dos fabricantes, que não têm como justificar um aumento significativo no preço de seus produtos pela pura e simples inclusão de um slot para cartão, mas podem cobrar 100 ou 200 dólares a mais por alguns gigabytes extras de memória interna.

Observação: Se você é fã da marca da maçã e tenciona comprar um iPhone, escolha uma versão adequada às suas necessidades: no iPhone6, por exemplo, a memória interna vai de 16 GB a 128 GB; no iPhone7, que será lançado aqui pelas nossas bandas no final do ano, ela será de 256 GB na versão top. Mas tenha em mente que o preço aumenta proporcionalmente à quantidade de espaço.

Para piorar, mesmo que seu telefone permita usar um cartão de memória, o Android quase nunca deixa você mover aplicativos ou instalá-los diretamente no cartão. Assim, mesmo contando com vários gigabytes ociosos de memória externa, continua faltando espaço na interna, e, em casos extremos, você só consegue adicionar novos apps depois de desinstalar outros tantos.

A propósito: há quem condene a instalação de programas no cartão, mesmo que o aparelho/sistema permita essa configuração, pois a memória interna costuma ser mais rápida do que a externa. Todavia, eu fiz essa experiência e não notei redução alguma no desempenho, antes pelo contrário: o ganho de espaço na memória nativa deixou o aparelho mais ágil. 

E como hoje é sexta-feira:

Dois amigos que há muito não se viam resolveram pôr a conversa em dia, e logo ficou claro que, enquanto um só obteve fracassos desde que deixou o colégio, o outro foi muito bem-sucedido em tudo que empreendeu. A certa altura, lembrando-se de que as respectivas esposas faziam aniversário dali a alguns dias, o fracassado perguntou ao afortunado:
― O que você vai dar à patroa no aniversário dela?
― Um chuveiro de brilhantes e um BMW ― responde o outro.
― Mas o que uma coisa tem a ver com a outra?
― Simples. Se o tamanho do aro não servir, ela pega o BMW, vai até a  joalheria e manda ajustar. E você, o que vai dar para a dona da pensão?
― Uma camiseta do PT e um vibrador.
― Explique.

― Simples. Se não gostar da camiseta, ela que vá se foder!


Continuamos na próxima postagem. Bom final de semana a todos.