DEUS NÃO ESTÁ
NAS RELIGIÕES, MAS SIM NO CORAÇÃO DE CADA UM DE NÓS.
Da mesma
forma que os desktops, notebooks e a maioria dos dispositivos computacionais,
os smartphones utilizam memórias de
diversos tipos. E também como os PCs convencionais, é na memória RAM que são carregados o sistema operacional, os aplicativos
em execução e os demais arquivos (fotos, vídeos, músicas, etc.) abertos pelo
usuário. Portanto, quando for comprar um smartphone, se seu dinheiro não puder
bancar o modelo com a maior quantidade de
RAM disponível, ao menos fuja daqueles que não ofereçam pelo menos 1 GB.
Já memória interna, que corresponde ao HD do PC, armazena de forma “persistente”
― não confunda com “permanente” ― o sistema operacional e seus componentes, os
aplicativos instalados, sua agenda de contatos, fotos, vídeos, ringtones, faixas
musicais etc. Por isso, não faça economia nesse quesito, já que boa parte do
espaço declarado pelos fabricantes (4 GB,
8 GB e assim por diante) vem ocupado
pelo software instalado no aparelho. Um modelo com 4 GB de memória interna costuma dispor de apenas 2 GB
livres; um de 8 GB, algo em torno de
5,5 GB; e um de 16 GB, talvez uns 12 GB.
Observação: Parte da memória interna é reservada para emails, agenda de contatos,
SMS, aplicativos etc. Não fosse assim, o usuário poderia esgotar
inadvertidamente o espaço livre com músicas, por exemplo, e ficaria impedido de
adicionar novos contatos ou receber mensagens de texto, também por exemplo.
Há aparelhos
que permitem a adição de um cartão de memória, desobrigando o usuário de
recorrer ao armazenamento na nuvem ou descarregar constantemente suas fotos,
vídeos e outros arquivos volumosos no PC
ou num HD USB. Todavia, muitos não
oferecem esse recurso, como é o caso dos produtos da Xiaomi, que desembarcou no Brasil em meados do ano passado com o
ambicioso propósito de oferecer smartphones de qualidade a preços mais
acessíveis que a concorrência, mas devido à situação do país, já está pensando
em fazer as malas. Segundo o presidente da empresa chinesa ― que também aposta no fim das baterias
removíveis ―, os cartões de memória são
extremamente propensos a apresentar falhas e todo tipo de mau funcionamento.
Note que
isso não acontece somente com aparelhos “baratos”, como comprovam os
ambicionados ― e caríssimos ― iPhones, da Apple, e versões top de linha da Motorola e da Samsung,
apenas para citar os mais notórios. E a explicação é a ganância dos fabricantes, que não
têm como justificar um aumento significativo no preço de seus produtos pela
pura e simples inclusão de um slot para cartão, mas podem cobrar 100 ou 200 dólares a mais por alguns gigabytes extras
de memória interna.
Observação: Se você é fã da marca da maçã e tenciona comprar um iPhone, escolha uma versão adequada às
suas necessidades: no iPhone6, por
exemplo, a memória interna vai de 16 GB
a 128 GB; no iPhone7, que será
lançado aqui pelas nossas bandas no final do ano, ela será de 256 GB na versão top. Mas tenha em
mente que o preço aumenta
proporcionalmente à quantidade de espaço.
Para piorar,
mesmo que seu telefone permita usar um cartão de memória, o Android quase nunca deixa você mover
aplicativos ou instalá-los diretamente no cartão. Assim, mesmo contando com
vários gigabytes ociosos de memória externa, continua faltando espaço na
interna, e, em casos extremos, você só consegue adicionar novos apps depois de
desinstalar outros tantos.
A propósito:
há quem condene a instalação de programas no cartão, mesmo que o
aparelho/sistema permita essa configuração, pois a memória interna costuma ser
mais rápida do que a externa. Todavia, eu fiz essa experiência e não notei
redução alguma no desempenho, antes pelo contrário: o ganho de espaço na
memória nativa deixou o aparelho mais ágil.
E como hoje é sexta-feira:
Continuamos na próxima postagem. Bom final de semana a todos.
E como hoje é sexta-feira:
Dois amigos que há muito não se viam resolveram pôr a conversa em dia, e logo ficou claro que, enquanto um só obteve fracassos desde que deixou o colégio, o outro foi muito bem-sucedido em tudo que empreendeu. A certa altura, lembrando-se de que as respectivas esposas faziam aniversário dali a alguns dias, o fracassado perguntou ao afortunado:
― O que você vai dar à patroa no aniversário dela?
― Um chuveiro de brilhantes e um BMW ― responde o outro.
― Mas o que uma coisa tem a ver com a outra?
― Simples. Se o tamanho do aro não servir, ela pega o BMW, vai até a joalheria e manda ajustar. E você, o que vai dar para a dona da pensão?
― Uma camiseta do PT e um vibrador.
― Explique.
― Simples. Se não gostar da camiseta, ela que vá se foder!
Continuamos na próxima postagem. Bom final de semana a todos.