PARA
CONHECERMOS OS AMIGOS É NECESSÁRIO PASSAR PELO SUCESSO E PELA DESGRAÇA. NO
SUCESSO, VERIFICAMOS A QUANTIDADE E, NA DESGRAÇA, A QUALIDADE.
O Gmail — serviço de email do Google — foi lançado em 2004. Seu
principal atrativo, quando os principais concorrentes (Yahoo! Mail e Hotmail e
outros mais) ofereciam miseráveis 5 MB
de espaço para armazenamento de mensagens, eram as caixas postais eram de 1 GB.
Num primeiro
momento, por limitações de infraestrutura, o serviço foi limitado 1000 usuários
— selecionados entre pessoas ligadas ao mundo da tecnologia e da imprensa, que
logo puderam estender o benefício a familiares. Mais adiante, embora ainda
fosse preciso receber um convite para ingressar na plataforma, a novidade
começou a se popularizar entre internautas de todo o mundo, que, juntamente com a conta, ganhavam o direito de convidar um número predefinido de amigos e
conhecidos (eu mesmo distribuí centenas de convites a leitores da saudosa Coleção Guia Fácil Informática, mas
isso é outra conversa).
Conforme o
número de usuários foi crescendo, a plataforma se tornou um
laboratório para testar e criar novos produtos. Em 2007, a primeira versão do Google Docs
passou a permitir edição remota de arquivos e trabalho colaborativo, via
internet, de mais de uma pessoa num mesmo documento; mais adiante, o Gmail se tornaria parte integrante de
outras plataformas da desenvolvedora, como o Google Drive,
YouTube,
Google+ etc.
Recentemente,
o Gmail ganhou uma edição repaginada. Além do
design renovado, notam-se diversos recursos inovadores que propiciam ganhos
significativos de produtividade e privacidade. Nesta postagem e na próxima, veremos os principais.
As mudanças
começam pela Caixa de entrada:
quando uma mensagem ou conversa contiver um anexo, podemos visualizar um
preview do conteúdo ou acessá-lo sem precisar navegar pela lista de mensagens. Outra
novidade digna de nota são a função “soneca”,
que permite manter a caixa de entrada limpa (detalhes mais adiante), e o acesso
facilitado a outras ferramentas do Google,
como Calendar, Keep e Tasks. Mas o
recurso que mais chama a atenção é o modo
confidencial: se o aplicarmos a uma de nossas conversas e o destinatário não poderá
reencaminhar, copiar, baixar ou imprimir a mensagem recebida — claro que sempre
se pode capturar a tela via Print Screen
ou tirar uma foto com o smartphone, mas não deixa de ser uma proteção a mais. Além
disso, pode-se configurar uma data de
expiração para os emails.
Sabe aquele
painel que fica à esquerda da tela, com todos os marcadores e categorias? Pois
bem, agora é fácil ocultá-lo. Mediante um clique no ícone do menu de três
linhas (também conhecido como “menu hambúrguer”) no canto superior esquerdo da
tela, o painel fica reduzido a uma lista restrita de ícones. Para exibi-lo novamente, basta pousar o ponteiro do mouse sobre ele.
Por padrão,
logo abaixo da linha de assunto o novo Gmail
exibe blocos para cada arquivo associado a uma mensagem; basta clicar num bloco
para abrir ou visualizar o conteúdo do arquivo e acessar diretamente as
informações necessárias. A desvantagem é que, agora, os emails com anexos
parecem maiores, porque as linhas ficam mais “evidenciadas”. Todavia, quem gostar da novidade — e não se importar de perder o acesso ao anexo com
apenas um clique — pode desativar os
ícones clicando no ícone da engrenagem, no canto superior direito da janela, e
selecionando “Exibir densidade”.
Observação: Mude a visualização de “Padrão”
para “Confortável” e o Gmail retornará ao modo antigo de
indicar anexos (com o ícone do clipe de papel à direita da linha de mensagem).
Para uma caixa de entrada com menos preenchimento e informações mais densas,
experimente a visualização “Compacta”,
acessível via menu Densidade de exibição.
Amanhã a
gente continua.
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