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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

AINDA SOBRE O "NOVO GMAIL"


PESQUISA (DE INTENÇÕES DE VOTO) É COMO BIQUÍNI: REVELA TUDO, MENOS O ESSENCIAL.

Concluída a breve apresentação sobre o webmail mais popular do planeta (postagem anterior), passo agora a discorrer sobre algumas novidades introduzidas pelo Google nas recentes reformulações da plataforma:

— O “novo” Gmail permite ocultar o painel à esquerda da tela (que contém todos os marcadores e categorias) mediante um clique no ícone do menu de três linhas, no canto superior esquerdo da tela. Isso deixa o visual da página mais “clean”, já que apenas uma lista restrita de ícones permanece visível. Mas basta pousar o ponteiro do mouse sobre essa lista para você encontrar tudo de que precisa.

— Também é possível conferir o conteúdo dos anexos diretamente da caixa de entrada, ou seja, sem precisar abrir as mensagens. Por padrão, o "novo" Gmail exibe, logo abaixo da linha de assunto, blocos para cada arquivo associado a um e-mail. Clique em um bloco para abrir ou visualizar o conteúdo do arquivo e acessar diretamente as informações.

Observação: Essa configuração faz com que os emails com anexos pareçam maiores em sua caixa de entrada. Se não gostar do resultado, abra as configurações (clicando no ícone da engrenagem, no canto superior direito), selecione Exibir densidade e mude a visualização de Padrão para Confortável. Você perderá o acesso ao conteúdo dos anexos com apenas um clique, mas nada é perfeito.

— Você pode a aparência do webmail clicando no ícone da engrenagem (Configurações), no canto superior direito da janela, e em Temas. São diversas opções coloridas para incrementar sua caixa de entrada, além de outras, mais suaves, como o sombreado simples, o alto contraste e o cinza suave.

Pouse o mouse sobre uma mensagem na sua caixa de entrada e confira as opções de acesso rápido, no canto direito da linha. Entre outras coisas, você pode deletar o email, arquivá-lo, marcá-lo como não lido, adiá-lo, e assim por diante. Aliás, sempre que houver uma mensagem aberta, basta localizar o ícone do envelope — à direita da lixeira, na linha horizontal de ícones acima da mensagem em destaque — para, mediante um clique, marcar a mensagem como não lido (isso também era possível anteriormente, mas dava mais trabalho). Mais fácil ainda é marcar a mensagem como não lida se ela estiver fechada: basta pousar o mouse sobre ela e clicar no ícone correspondente (“Marcar como não lido”).

— Para evitar acúmulos de emails em sua caixa de entrada, use a função Soneca (Snoozing). Depois de ativar o recurso, se quiser responder a algo em menos de um minuto, faça-o; se a mensagem não exigir qualquer ação, arquive-a; se houver algo a fazer, mas você não puder ou não quiser fazê-lo de pronto, adie para uma data e horário à sua escolha (uma vez adiada, a mensagem desaparece da caixa de entrada e volta a ser exibida na data e hora que você definiu).

Observação: É possível adiar qualquer ação pousando o mouse sobre uma mensagem e clicando no ícone em forma de relógio — para suspender um email aberto, por exemplo, clique no ícone Soneca, à direita do ícone do envelope. Também é possível suspender várias mensagens ao mesmo tempo, marcando, na caixa de entrada, as caixinhas de verificação à esquerda dos emails. Note ainda que você encontrará os emails suspensos na seção Snoozed no painel à esquerda, sob a linha da caixa de entrada. Pouse o mouse sobre qualquer mensagem e clique no ícone de relógio para desativar ou alterar as configurações da soneca.

— O modo offline automático permite gerenciar as mensagens mesmo sem uma conexão ativa com a internet (desde que você esteja navegando com o Chrome e conectado à conta do Google num computador onde anteriormente havia uma conexão), o que é uma evolução significativa em relação ao sistema antigo, que exigia uma extensão separada e oferecia uma interface mais despojada. As mensagens que você escreve quando está off-line serão enviadas automaticamente quando houver uma conexão com a Internet (saiba mais sobre o Gmail Off-line).

— O Google incluiu também alguns atalhos de teclado ​​bastante úteis: pressionar a tecla “B” quando estiver vendo uma mensagem ou a tiver selecionado na sua caixa de entrada permitirá adiá-la; manter pressionada a tecla Shift e pressionar “T” abrirá o painel Tasks e adicionará a mensagem aberta ou selecionada como um novo item; pressionar “G” seguido de “K” abrirá o painel Tasks, independentemente do que você estiver fazendo (note que, para isso, é preciso primeiro ativar a opção de atalhos de teclado na seção “Geral” das configurações do Gmail)

— Responda e-mails rapidamente usando as opções de resposta exibidas ao final da mensagem (para mais detalhes, clique aqui) e recorra ao recurso Escrita inteligente, que usa a tecnologia de aprendizado de máquina para exibir sugestões à medida que você digita as mensagens. Para aceitar uma sugestão, basta pressionar a tecla “Tab”.

Feito esse breve resumo (há outras novidades que não foram contempladas nesta sequência), passemos à “cereja do bolo”, que é o modo confidencial. Use-o para trocar mensagens com mais segurança, seja definindo um “prazo de validade” para os emails, uma senha para o destinatário ter acesso ao conteúdo das mensagens, ou mesmo para impedir que ele faça cópias ou reencaminhe seu email (claro que isso não é impedimento para o velho Print Screen, mas aí já é outra conversa). Vajamos em detalhes:

Quando você envia um email no modo confidencial, o destinatário recebe com a mensagem uma notificação sobre os limites que você estabeleceu. Para se valer desse recurso, acesse o Gmail e logue-se na sua conta, clique em “Escrever” para criar uma nova mensagem e, no canto inferior da janela, clique no ícone que representa um cadeado com um relógio. Isso ativará o modo confidencial. Defina, então, uma data de validade para a mensagem e clique em “Salvar”. Se você escolher “Sem senha por SMS”, os destinatários que usam o Gmail poderão abrir a mensagem diretamente, e os que não usam receberão a senha por e-mail. Se você escolher “Senha por SMS”, os destinatários receberão a senha por mensagem de texto (você deverá informar o número de telefone do destinatário, e não o seu). 

Observação: A funcionalidade está disponível também nas versões do Gmail para Android e no iOS.

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terça-feira, 16 de outubro de 2018

SOBRE O “NOVO GMAIL”


NO BRASIL, A “RES PUBLICA” É “COSA NOSTRA”.

O serviço de webmail do Google foi lançado no dia 1º de abril de 2004. Seu principal atrativo — 1 GB de espaço para armazenamento de mensagens, que era um latifúndio em comparação com os miseráveis 5 MB oferecidos pelo Hotmail e Yahoo! Mail —, combinado com a data do lançamento, levou muita gente a imaginar que se tratava de uma “pegadinha de primeiro de abril” do Google. Só que não.

Por questões de infraestrutura, o acesso ao Gmail foi inicialmente limitado a 1000 felizardos — selecionados entre pessoas ligadas ao mundo da tecnologia e da imprensa —, mas um sistema de convites foi criado em seguida, permitindo que cada usuário inscrito convidasse outras 100 pessoas, cada uma das quais com direito a convidar outras 100, e assim sucessivamente. Com isso, o número de inscritos cresceu em progressão geométrica — atingindo a casa do bilhão em fevereiro de 2016 (atualmente, são mais de 1,5 bilhão) — e o Google passou a usar plataforma como “laboratório” para criar e testar novos produtos (como Google DriveYouTubeGoogle+ etc.).

O espaço para armazenamento também cresceu — a empresa chegou a falar que ele seria “ilimitado”, mas acabou fixando-o em 15 GB (compartilhados com o Google Drive e o Google Fotos), espaço é suficiente para armazenar até 7,5 milhões de emails (sem anexos) ou 3 milhões de fotos. Caso essa galáxia não seja suficiente para você, há planos pagos que vão de 100 GB (R$ 6,99 mensais) a 30 TB (R$ 1.049,99 mensais) e incluem acesso a especialistas, adição da família e outros benefícios de assinante. Para saber a quantas anda seu consumo de espaço, acesse https://one.google.com/storage.

Interessa dizer que o Gmail foi repaginado em abril deste ano e ganhou uma porção de recursos inovadores. As mudanças no layout foram sutis, mas quem gerencia as mensagens pelo webmail deve ter reparado em algumas das novidades. Já quem não abre mão do Email (do Windows 10), do Outlook (do Office), do Mozilla Thunderbird ou outro app cliente qualquer esta abrindo mão de uma porção de funcionalidades interessantes, tais como mensagens que expiram, funções que previnem cópia ou reencaminhamento de mensagens, botão “soneca”, aba com integração de agenda e tarefas e alertas de segurança mais incisivos. Mas isso já é assunto para a próxima postagem.

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quarta-feira, 27 de junho de 2018

SOBRE O NOVO GMAIL


PARA CONHECERMOS OS AMIGOS É NECESSÁRIO PASSAR PELO SUCESSO E PELA DESGRAÇA. NO SUCESSO, VERIFICAMOS A QUANTIDADE E, NA DESGRAÇA, A QUALIDADE.

O Gmail — serviço de email do Google — foi lançado em 2004. Seu principal atrativo, quando os principais concorrentes (Yahoo! Mail e Hotmail e outros mais) ofereciam miseráveis 5 MB de espaço para armazenamento de mensagens, eram as caixas postais eram de 1 GB.

Num primeiro momento, por limitações de infraestrutura, o serviço foi limitado 1000 usuários — selecionados entre pessoas ligadas ao mundo da tecnologia e da imprensa, que logo puderam estender o benefício a familiares. Mais adiante, embora ainda fosse preciso receber um convite para ingressar na plataforma, a novidade começou a se popularizar entre internautas de todo o mundo, que, juntamente com a conta, ganhavam o direito de convidar um número predefinido de amigos e conhecidos (eu mesmo distribuí centenas de convites a leitores da saudosa Coleção Guia Fácil Informática, mas isso é outra conversa).

Conforme o número de usuários foi crescendo, a plataforma se tornou um laboratório para testar e criar novos produtos. Em 2007, a primeira versão do Google Docs passou a permitir edição remota de arquivos e trabalho colaborativo, via internet, de mais de uma pessoa num mesmo documento; mais adiante, o Gmail se tornaria parte integrante de outras plataformas da desenvolvedora, como o Google Drive, YouTube, Google+ etc.

Recentemente, o Gmail ganhou uma edição repaginada. Além do design renovado, notam-se diversos recursos inovadores que propiciam ganhos significativos de produtividade e privacidade. Nesta postagem e na próxima, veremos os principais.

As mudanças começam pela Caixa de entrada: quando uma mensagem ou conversa contiver um anexo, podemos visualizar um preview do conteúdo ou acessá-lo sem precisar navegar pela lista de mensagens. Outra novidade digna de nota são a função “soneca”, que permite manter a caixa de entrada limpa (detalhes mais adiante), e o acesso facilitado a outras ferramentas do Google, como Calendar, Keep e Tasks. Mas o recurso que mais chama a atenção é o modo confidencial: se o aplicarmos a uma de nossas conversas e o destinatário não poderá reencaminhar, copiar, baixar ou imprimir a mensagem recebida — claro que sempre se pode capturar a tela via Print Screen ou tirar uma foto com o smartphone, mas não deixa de ser uma proteção a mais. Além disso, pode-se configurar uma data de expiração para os emails.

Sabe aquele painel que fica à esquerda da tela, com todos os marcadores e categorias? Pois bem, agora é fácil ocultá-lo. Mediante um clique no ícone do menu de três linhas (também conhecido como “menu hambúrguer”) no canto superior esquerdo da tela, o painel fica reduzido a uma lista restrita de ícones. Para exibi-lo novamente, basta pousar o ponteiro do mouse sobre ele.

Por padrão, logo abaixo da linha de assunto o novo Gmail exibe blocos para cada arquivo associado a uma mensagem; basta clicar num bloco para abrir ou visualizar o conteúdo do arquivo e acessar diretamente as informações necessárias. A desvantagem é que, agora, os emails com anexos parecem maiores, porque as linhas ficam mais “evidenciadas”. Todavia, quem gostar da novidade — e não se importar de perder o acesso ao anexo com apenas um clique — pode desativar os ícones clicando no ícone da engrenagem, no canto superior direito da janela, e selecionando “Exibir densidade”.

Observação: Mude a visualização de “Padrão” para “Confortável” e o Gmail retornará ao modo antigo de indicar anexos (com o ícone do clipe de papel à direita da linha de mensagem). Para uma caixa de entrada com menos preenchimento e informações mais densas, experimente a visualização “Compacta”, acessível via menu Densidade de exibição.

Amanhã a gente continua.

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