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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

AINDA SOBRE CELULARES

DEVEMOS JULGAR UM HOMEM MAIS POR SUAS PERGUNTAS DO QUE POR SUAS RESPOSTAS.


Muita gente não sabe — ou já nem se lembra — que até meados dos anos 1970 as ligações interurbanas tinham de ser pedidas à telefonista e demoravam horas para ser completadas. Ou que até a privatização do famigerado Sistema Telebras, no finalzinho do século XX, ter um telefone fixo exigia aderir a “Plano de Expansão” e esperar meses (ou anos) pela instalação da linha, ou então recorrer ao mercado paralelo, onde uma linha chegava a custar tanto quanto um carro popular.

Observação: Para ilustrar o que eu estou dizendo, na cidade marajoara de Cachoeira do Arari, no Pará, dez munícipes que aderiram ao plano de expansão da Telepará esperaram 15 anos pela ligação da linha, e alguns nem tiveram o gostinho de fazer uma ligação, pois faleceram muito antes de a empresa cumprir sua parte no contrato.

Depois da “virada” do século, a saudável concorrência entre as operadoras barateou a telefonia celular e reduziu expressivamente o interesse dos usuários por linhas fixas. Hoje em dia, a não ser em regiões inóspitas, um telefone residencial é instalado um ou dois dias depois da solicitação, e paga-se somente pelo serviço utilizado (na pior das hipóteses, uma pequena taxa de instalação é cobrada na primeira conta). Além disso, as ligações interurbanas e internacionais são completadas com a mesma facilidade e qualidade das chamadas locais, e a tarifa já não assusta — ou assusta bem menos do que até alguns anos atrás.

Para atrair novos clientes e fidelizar os já conquistados, as operadoras vêm oferecendo uma vasta gama de promoções, incluindo pacotes de dados de internet, já que os celulares foram promovidos a smartphones em meados da década passada, quando se tornaram verdadeiros computadores de bolso. No entanto, aproveitar algumas dessas vantagens — como ligações gratuitas ou com preços diferenciados entre números da mesma rede — obrigava muita gente a andar com dois ou mais aparelhos celulares ou a adquirir modelos com suporte a dois ou mais SD-Cards.

Com um “chip” da Claro e outro da Vivo no mesmo aparelho, por exemplo, você fala de graça (ou a preços bem mais em conta) com telefones da mesma operadora, mas a portabilidade numérica dificultou a vida dos usuários, já que não é mais possível saber a qual operadora determinada linha pertence a partir do respectivo prefixo. 

É certo que de uns tempos para cá as principais operadoras passaram a cobrar um valor fixo por chamada, independentemente do tempo de ligação — isso quando não oferecem ligações ilimitadas para números de qualquer operadora, tanto de telefones fixas quanto móveis. Assim, identificar qual a operadora do destinatário antes de fazer a ligação tornou-se uma questão de somenos, mas é bom saber que é possível descobrir isso facilmente a partir do site https://www.qualoperadora.net/.

Por último, mas não menos importante, tenha em mente que ligações para outros municípios (códigos de área diferentes do seu) costumam ser tarifadas como chamadas locais, mas desde que você utilize o código de longa distância indicado pela sua operadora. Então, anote aí: se sua linha for da Vivo/Telefônica, use o código 15; se for da CTBC/Algar, use o 12; se for da TIM, use o 45; se for da Claro/NET/Embratel, use o 21; se for da Oi, use o 31 (ou 14, se você estiver no sul do país); se for da Nextel, use o 99, e se for da Sercomtel, o 43.

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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

INTERNET MÓVEL 3G/4G. NOVAS REGRAS e triste humor de sexta-feira

EXISTEM SITUAÇÕES EM QUE ATÉ OS IDIOTAS PERDEM A MODÉSTIA.

Aviso aos navegantes:
Neste feriado de quinta-feira, a Claro enviou mensagens de texto a seus clientes pré-pagos dando conta do fim da internet “ilimitada”.
Segundo o comunicado, a partir do dia 28 de dezembro, sempre que o limite da franquia for ultrapassado, a conexão será cortada - em vez de ter a velocidade reduzida, como ocorre atualmente.
Para piorar, medidas semelhantes vêm sendo apregoadas por outras operadoras, como a VIVO e a OI, que mudaram as regras para o acesso ilimitado em seus planos pré-pagos.
Enfim, o link que a Claro exibe no SMS dá conta de que 10 MB, 20 MB e 40 MB continuarão disponíveis para clientes pré-pagos e controle, mas valendo “até 23:59:59 do dia ou até que a franquia seja consumida”, o que, convenhamos, é uma miséria.
Depois de ligar para o 1052 e ficar “pendurado” por quase uma hora, eu achei por bem submeter o caso à PROTESTE e voltar ao assunto assim que tiver novidades.

Vamos rir para não chorar:

Na época da 'chamada' ditadura, podíamos namorar dentro do carro até tarde da noite sem perigo de sermos mortos por assaltantes ou traficantes. Mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos ter o INPS como único plano de saúde sem morrer a míngua nos corredores dos hospitais. Mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista. Mas não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar ou a
recepcionista sem correr o risco de sermos processados por "assédio
sexual". Mas não podíamos falar mal do Presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei!
negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala, sua
bicha!) e não éramos processados por "discriminação" por isso. Mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente e dirigir para casa sem o risco de sermos jogados à vala da delinqüência por estarmos "alcoolizados". Mas não podíamos falar mal do Presidente.
 
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem
que isso constituísse crime ambiental. Mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de
carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos
assaltados, sequestrados ou assassinados. Mas não podíamos falar mal do presidente.
Hoje, no entanto, a única coisa que podemos fazer é...

Falar mal do presidente!

Bom f.d.s. a todos.   

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

CELULARES DE VÁRIAS OPERADORES - DICAS, VANTAGENS E QUE TAIS

No Brasil, tudo que o governo controla funciona mal e/ou é deficitário.

Já pensou em desembolsar o equivalente ao preço de um carro popular para ter uma linha telefônica? Pois chegamos a esse despautério com o malsinado Sistema Telebrás, criado em 1966, durante os “anos de chumbo” da ditadura militar. Mas se o tal plano de expansão (vinculado à aquisição de ações de uma coligada do Sistema Telebrás) ao qual éramos obrigados a aderir expandia alguma coisa, certamente não eram as redes, já que a instalação dos terminais raramente era feita no prazo previsto (24 meses). Então, quem não podia “se dar ao luxo” de esperar indefinidamente acabava recorrendo ao mercado negro, onde o preço das linhas flutuava conforme a famosa lei da oferta e da procura. No entanto, bastou o então presidente FHC privatizar as Teles – sob um dilúvio de protestos da oposição – para desemperrar o mecanismo: a título de ilustração, uma segunda linha que eu solicitei em 2001 foi instalada em 72 horas, e sua transferência para outro endereço, em 2004, foi efetuada em apenas 24 horas.
Observação: “Felizes” devem ter ficado aqueles que adquiriram dezenas de linhas para alugar ou revender (e reinvestir o lucro em mais linhas), já que, com ampla oferta e instalação imediata no mercado oficial, a existência do paralelo deixou de fazer sentido.

A quebra do monopólio estatal rendeu bons frutos também no âmbito da telefonia celular, propiciando rápida expansão da área de cobertura – que hoje abrange quase todo o território nacional – e o aumento significativo do número de linhas habilitadas – segundo a ANATEL, o número de celulares ativos no Brasil chega a 264 milhões, o que equivale a 1,3 aparelho por habitante.
Utilizar SIM CARDS de duas ou mais operadoras permite aproveitar as promoções oferecidas por cada uma delas (veja os exemplos das figuras abaixo), e se você acha desconfortável andar de um lado para outro carregando dois ou mais aparelhos, saiba que existem opções com suporte para 3 chips – caso do excelente LG A290 Tri Chip, que custa pouco mais de 200 reais.
Para usufruir plenamente dessas vantagens, é preciso inicialmente identificar a qual operadora pertence cada número da sua agenda (ou pelo menos aqueles para os quais você liga mais amiúde) para então decidir quais SIM CARDs você deverá adquirir (prefira os pré-pagos, para não ter aborrecimentos se e quando for dispensar o serviço). Para vincular os números às respectivas operadoras, recorra ao http://consultanumero.abr.net.br:8080/consultanumero.    
Embora a maioria dos planos inclua uma determinada quantidade SMS para envio gratuito ou por preço promocional, você pode economizar mandando seus “torpedos” gratuitamente a partir do site http://www.enviatorpedos.com/, para números das principais operadoras, bastando para tanto informar seu telefone, o número de destino, escrever a mensagem (até 120 caracteres), digitar o captcha e aguardar a confirmação do envio.
Um ótimo dia a todos e até mais ler.