Mostrando postagens com marcador portáteis. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador portáteis. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 17 de maio de 2011

Pra frente... (continuação)

Vimos que laptops modernos têm preços relativamente acessíveis e são capazes de substituir com vantagens o velho computador de mesa, especialmente se o usuário pretende utilizá-los em viagens de férias ou a trabalho – e até nos finais de semana na praia, por exemplo –, afastando, assim, os riscos do uso de máquinas públicas.
Para quem realmente precisa de mobilidade e portabilidade “full time”, o peso, as dimensões e a autonomia do portátil são aspectos importantes; afinal, ninguém merece carregar uma mala sem alça (literalmente) para cima e para baixo o tempo todo, além de ser obrigado a levar na maleta o carregador e um par de baterias adicionais para quando não houver uma tomada por perto.
Para uso em trânsito, convém optar por um modelo com chassi de metal ou fibra de carbono (fuja do plástico) e que ofereça recursos de proteção contra choques, sistemas biométricos (como leitores de impressão digital) e tecnologia antifurto integrada. Uma porta charge through (ou USB ATIVA, capaz de fornecer energia para seus gadgets, mesmo com o note desligado) é bem-vinda, como também uma saída HDMI e um modem 3G integrado.
Já quem pretende utilizar o laptop como substituto do desktop – e só eventualmente levá-lo em viagens – deve priorizar uma configuração robusta, similar à que escolheria para um PC convencional. Isso inclui gravador de DVD (ou Blu-Ray, se o bolso permitir), teclado confortável (preferencialmente do tipo “full size”), Touchpad ou Trackpad (convém evitar modelos com TrackBall ou Pointing Stick) e tela de bom tamanho, com resolução de pelo menos 1600 x 900 pixels (especialmente para ver filmes).
A maioria dos portáteis traz pelo menos 2 GB de RAM, mas eu aconselho investir em mais memória (especialmente se a versão do Windows for de 64 bits), pois um upgrade posterior, embora possível, pode ser antieconômico. Demais disso, essas belezinhas costumam integrar alto-falantes minúsculos e de desepenho sofrível; se você prioriza um áudio razoável, prepare o bolso, pois irá precisar de caixas de som externas.
Amanhã a gente conclui.
Abraços e até lá.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Senhas e Teclado Virtual

O teclado virtual do XP visa ajudar portadores de deficiências motoras a digitar pequenas quantidades de texto, mas também pode servir como “quebra galho” no caso de uma pane inesperada do diligente ratinho. Com uns poucos cliques (Iniciar > Todos os programas > Acessórios > Acessibilidade > Teclado Virtual), você tem na tela uma representação gráfica do teclado e, também com auxílio do mouse, pode dar andamento a tarefas associadas ao uso do teclado convencional.
Há quem diga o teclado virtual ofereça uma camada adicional de segurança em transações bancárias ou compras on-line, pois, pelo menos em tese, ele pode frustrar a ação dos “Keyloggers”. No entanto, é bom você não se fiar nisso, já que, além de monitorar a digitação, alguns softwares espiões são capazes também de tirar “instantâneos” das telas (uma resposta dos cybercriminosos à iniciativa dos Bancos que oferecem blocos numéricos virtuais para os clientes inserirem seus dados de login).
Do ponto de vista da segurança, realizar transações bancárias e/ou compras online em computadores estranhos (como os de cybercafés, por exemplo) é uma péssima idéia. Caso isso seja realmente necessário, você pode inserir sua senha com alguns caracteres a mais e, em seguida, selecionar e apagar os excedentes com auxílio do mouse. Por exemplo, supondo que sua senha seja cunegundes, digite c1u2n3e4g5u6n7d8e9s e apague um asterisco sim, outro não (ou então escreva cuneratogundes e delete a palavra rato).
A única maneira (relativamente) segura de resguardar sua privacidade ao usar um computador público é contar com algum aplicativo móvel (que rode a partir de um pendrive) para gerenciamento de senhas e preenchimento de formulários. Assim, mesmo que um Keylogger capture a senha mestra, o ladrão nada poderá fazer com ela sem o dispositivo USB em mãos. Não é uma receita infalível, até porque os softwares espiões podem guardar imagens da tela contendo informações financeiras importantes, números de cartões de crédito, e por aí vai. Então, caso você realmente precise realizar esse tipo de operação em trânsito, compre um laptop, proteja-o adequadamente e conforme-se em levá-lo a tiracolo.
Bom dia a todos e até mais ler.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

TV e Notebook via HDMI sem fio

Assistir a filmes na telinha do note pode até ser uma opção, conquanto nem de longe ofereça o mesmo conforto da telona de muitas polegadas da TV da sala de casa, não é mesmo?
A boa notícia é que a Intel desenvolveu uma tecnologia – Wireless Display, ou simplesmente WiDi – que dispensa o uso de cabos para transformar a TV numa segunda tela para o portátil (basta manter os dois aparelhos a cerca de 3 metros de distância e simplesmente pressionar um botão).
A má notícia é que, para essa mágica acontecer, é preciso ter um receptor Push2TV PVT1000, da Netgear, plugado via HDMI na TV, bem como um laptop baseado em processadores específicos da família CORE 2010, com placa gráfica HD Intel, adaptador wireless Centrino com tecnologia My WiFi e o software Wireless Display, além do Windows 7 de 64 bits.
Satisfeitos esses pressupostos, uma autenticação com código de quatro dígitos é estabelecida na primeira vez em que os aparelhos são pareados; na próxima, basta rodar o Wireless Display no notebook para que ele reconheça o dispositivo e estabeleça a ligação. Daí em diante, quase tudo que você vê em seu note – de vídeos em 1080p a clipes do YouTube, páginas da Web, apresentações do PowerPoint e vídeo conferência pelo Skype – vai para a telona da TV (com a possível exceção de vídeos em DVD e Blu-ray com proteção de copyright).
Mas é bom não se afobar: como a coisa ainda é recente, deve demorar um pouco para que notebooks que preencham esses requisitos se tornem padrão no mercado, bem como que apareçam TVs com suporte nativo a essa tecnologia (dispensando, assim, o Push2TV, que custa cerca de R$ 400).
Bom dia a todos e até amanhã.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vai um portátil aí?

A estabilidade econômica, o crédito fácil e a progressiva redução no preço dos eletroeletrônicos vêm rendendo dividendos para o comércio: nunca os brasileiros compraram tantos computadores – a previsão é 14 milhões de unidades até o final do ano, com os portáteis superando (pela primeira vez) os modelos de mesa em volume de vendas. Considerando o crescente interesse dos leitores por notebooks, netbooks e aparentados, vale lembrar que já publicamos diversas matérias com dicas sobre como escolher, utilizar, manter e atualizar essas belezinhas, dentre as quais a trilogia iniciada no último dia 12 de abril  e os posts de  29 e 30 de julho. (Para localizar outras postagens sobre esse assunto, acesse o Google, insira a palavra chave adequada – notebook, netbook, laptop, portátil, etc. –, pressione uma vez a barra de espaços e digite site:http://fernandomelis.blogspot.com).
Ainda que o preço desses aparelhos varie bastante conforme a marca e a configuração, você pode encontrar opções interessantes por menos de R$ 2 mil (e dividir o pagamento em 6, 10, 12 ou até mais parcelas sem juros, dependendo da loja e da bandeira do seu cartão de crédito).
O Acer Aspire 4736Z-4201, por exemplo, vem com processador Pentium Dual Core de 2.1 GHz, barramento de 800 MHz, 1 MB de cache L2, 3 GB de RAM e HD de 250 GB, tela de 14 polegadas, gravador de DVDs, webcam embutida (1.3 megapixels) e Windows 7 Home Premium estava sendo vendido no Walmart por R$ 1.600. Um pouco mais caro (R$ 1.800 nas  Lojas Americanas), o Samsung R430 oferece display de 14 polegadas retro-iluminado por LEDs, CPU Intel Core 2 Duo de 2.2 GHz, barramento de 800 MHz, 2 MB de cache L2, 4 GB de RAM (DDR3), HD de 320 GB, câmera frontal (1.3 megapixels), gravador de DVD Dual-Layer e Windows 7 Home Premium.
Não custa relembrar que:

• Se dinheiro não for problema, compre o modelo mais completo e avançado que você encontrar. Havendo restrições financeiras, selecione aparelhos cujas configurações sejam compatíveis com seu perfil de usuário e compare os preços. Procure ater-se a marcas renomadas e regularmente estabelecidas no Brasil. (Trazer um computador “lá de fora” – ou adquiri-lo de um importador independente – pode comprometer a garantia e, em certos casos, dificultar o acesso à assistência técnica).

• Se você tenciona carregar seu note de um lado para outro, escolha um modelo leve, de dimensões reduzidas e com boa autonomia; caso sua idéia seja substituir seu desktop, opte por uma máquina com configuração mais robusta e tela de maiores dimensões.

• Atenção para o SO: comprar um note sem sistema – ou com uma opção open-source que você não pretenda manter – é economia porca. Uma cópia selada do Windows 7 e as despesas com a instalação podem facilmente tornar o molho mais caro que o peixe.

• Falando no Windows 7, evite a versão Starter, e caso seu computador ofereça mais de 3GB de RAM, somente uma versão de 64-Bit do sistema operacional permitirá aproveitar integralmente essa fartura de memória.

Um ótimo dia a todos e até mais ler.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Dicas... (conclusão) e humor de sexta-feira

Prosseguindo no assunto de ontem, outro detalhe a ser levado em conta na hora de escolher um portátil é a autonomia da bateria (nada pior do que chegar a uma reunião ou tomar um avião e descobrir que a bateria está descarregada – e que não existe nenhuma tomada disponível). Convém ter em mente que as informações do fabricante a propósito costumam ser baseadas no uso da máquina em “condições ideais”; dependendo da tarefa que você realizar – se assistir a um filme em DVD, por exemplo –, a carga pode se esgotar bem antes do esperado. Para contornar esse inconveniente, ou você compra uma bateria adicional, ou recorre a um dispositivo como a Universal Notebook Battery, da APC, que permite elevar a autonomia para cerca de oito horas (ou até mais). Entretanto, alguns ajustes simples podem ajudar a economizar energia: além de ajustar a luminosidade da tela para o mínimo indispensável, evite executar muitas tarefas simultaneamente e desconecte o mouse e o teclado USB sempre que esses periféricos não forem indispensáveis.

Observação: Pode parecer um contra-senso falar em periféricos para laptops, mas, ao usá-los em casa, no escritório ou num quarto de um hotel, bases com dissipador de calor, mouses que operem em qualquer tipo de superfície (inclusive mesas de vidro) e teclados acoplados a suportes que elevam a tela ao nível dos olhos são muito bem vindos.

Para ajustar as opções de energia do seu portátil, acesse o Painel de Controle, dê duplo clique no miniaplicativo correspondente, verifique qual o esquema que a máquina está utilizando e, se necessário, clique em Alterar Definições de Esquema para fazer os ajustes necessários. Você pode estabelecer que, após 15 minutos de ociosidade, o sistema entre “em espera”, e depois de mais 15 minutos, passe automaticamente a hibernar (situação em que o computador é desligado depois de o conteúdo da RAM ser transferido para o HD, de modo a evitar consumo desnecessário de energia e proporcionar um boot mais rápido do que a inicialização convencional). Clique também na aba Indicador de Energia e assinale a caixa Mostrar o estado para cada Bateria, para que seja exibido um indicador do nível de carga da bateria na área de notificação do sistema.
Cumpre salientar que, a despeito de os fabricantes submeterem os modelos lançados no mercado a testes de confiabilidade e durabilidade cada vez mais exigentes, é preciso tratar um portátil com cuidado. Danos na tela LCD, por exemplo, podem inutilizar completamente o aparelho (o preço do conserto nem sempre é compensador). Então, para manter o monitor limpo, utilize apenas um pano macio (umedecido, se necessário, com produtos apropriados, disponíveis em lojas de informática), fazendo o mínimo possível de pressão sobre a tela.
Quanto às baterias, sem prejuízo do que já dissemos em outras postagens, não custa lembrar que as atuais, de íons de lítio, são imunes ao “efeito memória” que comprometia as mais antigas, de níquel cádmio, de modo que o recomendável é não deixar a carga se esgotar totalmente antes de recarregá-las. O ideal é fazer uma descarga completa a cada 30 cargas parciais com o nível a 40 por cento, visando manter o índice de autonomia compatível com as reais potencialidades da bateria. No que diz respeito a remover ou não a bateria quando o aparelho estiver sendo utilizado conectado à rede elétrica, o assunto é controverso, mas a maioria dos especialistas entende que somente vale a pena retirá-la se essa modalidade de uso se prolongar por meses a fio.
No mais, convém transportar seu portátil acondicionado numa maleta ou mochila, devidamente desligado ou em estado de hibernação, bem como evitar expô-lo a impactos, solavancos, derramamentos de líquidos e temperaturas elevadas (no interior ou no porta-malas de um carro estacionado sob o sol, num dia de verão, a temperatura pode facilmente ultrapassar a casa dos 50ºC).

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de final de semana:
Lá na roça, um menino e uma menina foram criados juntos, desde que eram bem miudin... O tempo foi passano, passano, eles foi creceno, creceno. Aí se casaro.
No dia do casório, sacumé, povo da roça não viaja na lua de mér, já vai direto pra casinha de pau a pique. Chegano lá na casinha, o Zé, muito tímido, vira para Maria e fala:
- Ó Maria, nois vai tirano a rôpa, mais ocê num mi óia, nem ieu ti óio, vamu ficar dis costa.
Maria responde:
- Tá bão Zé. Intaum eu num ti óio e ocê num mi óia, cumbinado.
Nisso Maria abre a malinha de papelão novinha que ganhou do pai e tira a camisola que ganhou da mãe. Ao vestir a camisola, ela notou que a mãe tinha lavado, ponhadu no sór pra módi quará e ficá bem branquinha... Tava um capricho só, a camisola. Só que a véia, pra mode branquiá a camisola, lavô dimais qui incurtô a dita prá mais di parmo e usou goma demais prá passar a camisola, deixando muito engomada. Maria então diz:
- Meu Deusducéu, cuma é qui eu vô drumi com um trem duro e piquininim desse?
Aí o Zé fala:
- Ah Maria! Assim num vale! Ocê mi oiô, né?

Até segunda, se Deus quiser.