ACREDITE EM QUEM BUSCA A VERDADE, MAS DUVIDE DOS
QUE AFIRMAM TÊ-LA ENCONTRADO.
Diz um velho ditado
que “a propaganda é a alma do negócio”,
e não sem razão. Afinal, à mulher de César não basta ser honesta; é preciso
também parecer honesta. E é aí que entram
os anúncios publicitários veiculados na mídia,
que visam levar um público-alvo pré-definido a preferir este ou aquele produto,
serviço, empresa , político, etc. em detrimento de seus concorrentes.
Observação: No Brasil, o termo mídia (do inglês media) designava originalmente a função, o profissional, a área ou
o ato de planejar, desenvolver, criar, pensar e “praticar publicidade”, mas, de
uns tempos a esta parte, passou a ser utilizado para referenciar os meios de comunicação em geral.
Na TV, o preço dos
comerciais varia conforme a emissora, o horário e a audiência dos programas
dentro dos quais eles são veiculados. Um merchandising no MASTERCHEF, da BAND, custa
R$ 200 mil, e uma cota de
patrocínio, R$ 2 milhões. Já uma
inserção de 30 segundos durante o TODO SEU, exibido pela TV Gazeta de segunda a sexta-feira no
horário das 22h30min, fica na casa dos R$
9 mil, mas subiria para R$ 272 mil
se fosse levada ao ar pela “Vênus Platinada” durante o intragável DOMINGÃO DO FAUSTÃO. Acha muito? Então
saiba que o salário mensal desse apresentador é de R$ 5 milhões, e que um merchandising feito por ele não sai por menos de R$ 1 milhão. Quer mais? Por um break durante o JORNAL NACIONAL, a Globo cobra R$ 645,7 mil,
e na novela IMPÉRIO, R$ 649,3 mil (pense nisso quando “der
IBOPE” ao nauseabundo BBB, durante o
qual um comercial de 30 segundos custa R$
498 mil).
Cumpre ressaltar
que quem paga essa conta somos nós, pois
os anunciantes não dão ponto sem nó. Para manter presentes na memória do
consumidor produtos como Nescau,
cerveja Skol e Coca-Cola, p. ex., um grupo de 28 empresas pesquisadas pela Kantar Worldpanel ─ líder mundial em monitoramento, análise
avançada e soluções personalizadas de pesquisa de mercado ─ investiram R$ 112,6 bilhões em 2013.
Da mesma forma que os
comerciais na TV aberta, os anúncios na WEB servem para manter gratuito o
conteúdo da maioria dos sites e dos serviços que muitos deles disponibilizam,
mas é preciso não perder de vista os limites da razoabilidade. Afinal, ninguém
merece os adwares ─
programinhas que analisam os hábitos de navegação dos internautas, visando
exibir propagadas mais adequadas aos seus interesses ─ e demais softwares potencialmente indesejáveis ─ como as famigeradas barras de ferramentas do Ask.com, Baidu, Hao123 e distinta companhia ─ que se instalam sub-repticiamente em nossos
sistemas quando visitamos determinados sites ou baixamos freewares sem os
devidos cuidados, conforme já comentamos em diversas oportunidades.
Para checar se seu
sistema foi tomado por esse tipo de praga, faça uma varredura com o AdwCleaner,
por exemplo, que localiza e remove adwares, sequestradores de navegador, barras
de ferramenta não solicitadas e programinhas potencialmente indesejáveis. Adicionalmente, faça uma revisão nos
complementos instalados no seu navegador e desabilite ou remova aqueles que lhe
pareçam estranhos ou que não sejam úteis para você. No Chrome, clique no botão com três linhas horizontais sobrepostas, à direita
da barra de endereços, e em Configurações
> Extensões; no IE, clique no
ícone da engrenagem, no canto
superior direito da janela, e selecione a opção Gerenciar Complementos; no Firefox,
clique no botão similar e selecione a opção Complementos.
Vale também
instalar o AdBlock, que é disponibilizado em versões compatíveis com os
principais navegadores (basta clicar no link que o seu browser será identificado
e a extensão respectiva, oferecida automaticamente). Se você usa o Chrome, não deixe de instalar também a
extensão AdBlock
for YouTube, que
bloqueia aquelas incomodas propagandas exibidas no início dos vídeos (que só
podem ser “puladas” depois da contagem regressiva).
Boa sorte a todos e
até mais ler.