SE FOR PARA
SUAR A CAMISA, QUE SEJA GOZANDO A VIDA.
Até 2004, o espaço
miserável que os serviços de webmail ofereciam fazia com que o
acúmulo de spam entupisse as caixas de entrada e impedisse o recebimento
de mensagens importantes. Mas isso começou a mudar quando o Google criou
o Gmail, que concedia 1 GB.
Hoje, espaço deixou
de ser problema, mas o spam continua nos aporrinhado, como nos aporrinhavam anos atrás as malas diretas e os folhetos de propaganda que entupiam nossas
caixas de correio (refiro-me àquelas caixinhas que ficam no muro da frente das
casas, onde o carteiro coloca a correspondência).
Mas o spam não é aborrecido somente porque descarrega um caminhão de mensagens indesejáveis. O "x" da questão é que os cibervigaristas se aproveitam da celeridade do correio eletrônico e de sua capacidade de transportar anexos para aplicar seus golpes (modalidade de ataque conhecida como phishing scam).
Mas o spam não é aborrecido somente porque descarrega um caminhão de mensagens indesejáveis. O "x" da questão é que os cibervigaristas se aproveitam da celeridade do correio eletrônico e de sua capacidade de transportar anexos para aplicar seus golpes (modalidade de ataque conhecida como phishing scam).
Na maioria das
vezes, o risco não está em abrir um email de phishing, já que a
maracutaia costuma estar no arquivo anexo ou no link
clicável que o remetente introduz no corpo de texto da mensagem. E como
ninguém é bobo de abrir um arquivo “vírus.exe”, por exemplo, ou clicar
num link que aponte claramente para um site fraudulento, o estelionatário se vale da engenharia
social para explorar a inexperiência, inocência, boa-fé ou ganância das vítimas.
Observação: Os cibervigaristas costumam adulterar as
mensagens de modo que o campo “remetente” exiba o nome de pessoas, empresas,
instituições financeiras ou órgãos públicos acima de qualquer suspeita. Há
casos em que a maracutaia salta aos olhos, mas noutros a reprodução da logomarca
e demais elementos da mensagem é tão convincente que a maioria dos
destinatários segue as instruções sem pestanejar, achando
realmente que o email foi enviado pelo Banco, pela Receita Federal, pela
Justiça Eleitoral, etc.
De acordo com um relatório apresentado pela Kaspersky em meados do ano passado, o Brasil,
com 18,09%, foi o país com maior percentual de usuários afetados
por ataques de phishing. A empresa
recomenda o uso de uma solução de segurança confiável para
detectar e bloquear ataques de spam
e phishing, e oferece produtos para
pequenas e grandes empresas, inclusive com monitoramento em tempo real. Para
usuários domésticos, todavia, há alternativas mais simples e econômicas, ainda
que nenhuma delas garanta 100% de segurança. Isso porque nenhum software
é “idiot proof” a ponto de proteger o
usuário de si próprio, daí o bom senso ser fundamental em qualquer situação.
Lembre-se: segurança absoluta na Web tão verossímil quanto hipopótamos dançando polca ou conversa de camelô paraguaio.
Lembre-se: segurança absoluta na Web tão verossímil quanto hipopótamos dançando polca ou conversa de camelô paraguaio.
Para não estender demais esta postagem, o resto fica para a próxima.
Visite
minhas comunidades na Rede
.Link: