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sexta-feira, 16 de março de 2018

MAIS SOBRE MALWARE E CORREIO ELETRÔNICO


SE FOR PARA SUAR A CAMISA, QUE SEJA GOZANDO A VIDA.

Até 2004, o espaço miserável que os serviços de webmail ofereciam fazia com que o acúmulo de spam entupisse as caixas de entrada e impedisse o recebimento de mensagens importantes. Mas isso começou a mudar quando o Google criou o Gmail, que concedia 1 GB.

Hoje, espaço deixou de ser problema, mas o spam continua nos aporrinhado, como nos aporrinhavam anos atrás as malas diretas e os folhetos de propaganda que entupiam nossas caixas de correio (refiro-me àquelas caixinhas que ficam no muro da frente das casas, onde o carteiro coloca a correspondência). 

Mas o spam não é aborrecido somente porque descarrega um caminhão de mensagens indesejáveis. O "x" da questão é que os cibervigaristas se aproveitam da celeridade do correio eletrônico e de sua capacidade de transportar anexos para aplicar seus golpes (modalidade de ataque conhecida como phishing scam).

Na maioria das vezes, o risco não está em abrir um email de phishing, já que a maracutaia costuma estar no arquivo anexo ou no link clicável que o remetente introduz no corpo de texto da mensagem. E como ninguém é bobo de abrir um arquivo “vírus.exe”, por exemplo, ou clicar num link que aponte claramente para um site fraudulento, o estelionatário se vale da engenharia social para explorar a inexperiência, inocência, boa-fé ou ganância das vítimas.

Observação: Os cibervigaristas costumam adulterar as mensagens de modo que o campo “remetente” exiba o nome de pessoas, empresas, instituições financeiras ou órgãos públicos acima de qualquer suspeita. Há casos em que a maracutaia salta aos olhos, mas noutros a reprodução da logomarca e demais elementos da mensagem é tão convincente que a maioria dos destinatários segue as instruções sem pestanejar, achando realmente que o email foi enviado pelo Banco, pela Receita Federal, pela Justiça Eleitoral, etc.

De acordo com um relatório apresentado pela Kaspersky em meados do ano passado, o Brasil, com 18,09%, foi o país com maior percentual de usuários afetados por ataques de phishing. A empresa recomenda o uso de uma solução de segurança confiável para detectar e bloquear ataques de spam e phishing, e oferece produtos para pequenas e grandes empresas, inclusive com monitoramento em tempo real. Para usuários domésticos, todavia, há alternativas mais simples e econômicas, ainda que nenhuma delas garanta 100% de segurança. Isso porque nenhum software é “idiot proof” a ponto de proteger o usuário de si próprio, daí o bom senso ser fundamental em qualquer situação.

Lembre-se: segurança absoluta na Web tão verossímil quanto hipopótamos dançando polca ou conversa de camelô paraguaio.

Para não estender demais esta postagem, o resto fica para a próxima.

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