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sexta-feira, 24 de março de 2017

AINDA SOBRE A OBSOLESCÊNCIA DO ANTIVÍRUS (Parte 3)

A POLÍTICA É SIMPLESMENTE UMA FARSA DOS CORRUPTOS.

Ruim com eles, pior sem eles: embora não garanta 100% de eficiência, o uso do antivírus é fundamental ― sem essa camada de proteção, mesmo mantendo o sistema e os aplicativos atualizados, usando senhas fortes e tomando os devidos cuidados com sites links e anexos de email suspeitos, nenhum internauta navegaria ileso por muito tempo. Traçando um paralelo com a segurança no trânsito, atravessar a rua pela faixa de pedestres não elimina os riscos de ser atropelado, mas torna-os significativamente menores.

Felizmente, não faltam opções de antivírus e suítes de segurança para download na Web, tanto shareware quanto freeware (para saber mais sobre distribuição de software, leia esta postagem). E a despeito de não garantirem proteção total ― e nem serem idiot proof a ponto de proteger o usuário de si mesmo ―, eles são a solução que temos e teremos até que uma alternativa melhor desponte no horizonte. Então, obsoletos ou não, com os dias contados ou não, os antimalwares e afins continuam indispensáveis (para mais detalhes, clique aqui e aqui).

Observação: Claro que existem soluções radicais, como o Deep Freeze Standard, cujo modus operandi lembra de certa maneiro o filme Feitiço do Tempo no qual um repórter meteorológico mal-humorado (Bill Murray) cobre pela quarta vez consecutiva uma festa interiorana (Dia da Marmota), é obrigado a pernoitar na cidadezinha devido a uma nevasca e acaba revivendo a cada manhã o mesmo dia da festa, como se o tempo tivesse deixado de passar. Trata-se (o aplicativo, não o filme) de uma versão mais sofisticada da restauração do sistema do Windows, mas que, em vez de agir por demanda do usuário, cria uma “imagem congelada” das definições e configurações do computador e as recarrega a cada boot. O problema é que, além blindar o sistema contra a ação danosa de códigos maliciosos e desfazer eventuais alterações levadas a efeito pelo usuário (ou usuários, se houver mais que um), o programinha desfaz eventuais atualizações, reconfigurações e instalações de aplicativos, torna inócua a criação de novos arquivos e impede a edição dos preexistentes. Em outras palavras, tudo volta a ser a ser como antes sempre o computador é reiniciado.

Se você não está satisfeito com seu arsenal de segurança ― ou se a licença está para vencer ―, confira a seguir algumas opções que vale a pena conhecer. Mas lembre-se de que é possível testar a segurança oferecida pelo aplicativo que você utiliza com o EICAR (detalhes nesta postagem). Também nesse caso seria ilusão imaginar que o resultado seja inquestionável, mas vale a curiosidade. Dito isso, vamos ao que interessa.

Por anos a fio o AVG e o AVAST disputaram focinho a focinho (ou instalação a instalação, melhor dizendo) a preferência dos internautas, notadamente entre as opções freeware, embora também sejam disponibilizados em versões comerciais (para saber mais sobre distribuição de software, leia esta postagem). Mas a AVAST encampou a AVG, e ainda que produtos de ambas as marcas continuem coexistindo no mercado ― tanto para PC quanto para MAC e mobile ―, a tendência é de que a marca AVG acabe desaparecendo. 

Tempo houve também em que antivírus gratuitos eram oferecidos apenas com interface em inglês (e na língua natal da empresa desenvolvedora; aliás, os russos produzem excelentes ferramentas de segurança), mas a maioria deles já inclui o português (às vezes com sotaque lusitano) na lista de idiomas disponíveis. Sorte nossa, pois de nada adianta ter um antivírus e não compreender o que significam as mensagens que ele exibe quando identifica algo suspeito. Se, mesmo com informações em português, muita gente se confunde a ponto de autorizar uma ação que deveria impedir ― ou simplesmente clica em qualquer coisa que feche a “incomodativa” caixa de diálogo ―, a tendência de fazer besteira é ainda maior quando existe a barreira do idioma.

Outra boa notícia é que, de uns tempos a esta parte, as suítes de segurança ― que, além do antivírus propriamente dito, costumam integrar aplicativos de firewall, antispyware e outras funções interessantes ― passaram a ser disponibilizadas gratuitamente, embora os fabricantes bloqueiam alguns recursos (como a atualização automática das definições de vírus, a varredura em segundo plano sem intermediação do usuário, o suporte 24/7 por telefone e outras facilidades) como estratégia para estimular o usuário a licenciar o produto.

Dando por findo este preâmbulo, cumpre salientar que a Microsoft nunca obteve grande sucesso com as ferramentas de segurança que resolveu desenvolver, de modo que a maior vantagem do Defender, que é um componente nativo do Windows, é dispensar o acréscimo de uma ferramenta de terceiros. Para alguns analistas, se combinado com o Windows Firewall, o programinha fornece proteção satisfatória, sobretudo nas encarnações mais recentes, tanto na proteção em tempo real quanto na verificação por demanda. Eu, particularmente, acho que ele é um excelente quebra-galho, mas nada além disso.

O Avira Free Antivirus é uma ótima alternativa gratuita, pois oferece proteção abrangente contra a maioria das ameaças e conta com o Protection Cloud. Mediante a análise de arquivos desconhecidos feita “na nuvem”, essa tecnologia provê proteção em tempo real contra ameaças zero day ataques que se valem de falhas de segurança recém-descobertas e, portanto, não documentadas ou corrigidas ―, além de identificar malwares contra os quais ainda não existe vacina (ou, no jargão da segurança digital, cuja “assinatura” ainda não é conhecida). Mesmo assim, eu não deixaria de conferir (nesta página) os recursos adicionais oferecidos pelas opções pagas do Avira, cujos preços vão de R$ 39,99 a R$ 96,99.

O Avast Free Antivirus também é gratuito e igualmente eficiente. A versão 2016 trouxe alguns aprimoramentos, como o escaneamento inteligente, que aumenta ainda mais o nível de proteção. Mas não deixe de visitar o site da Avast para conferir as soluções pagas que o fabricante oferece. Os preços são palatáveis, o pagamento pode ser parcelado, e você ainda escolhe se quer licenciar o produto por 1 ou 2 anos, contratar a renovação automática e/ou estender a proteção para outro PC, smartphone ou tablet.

Eu uso o Avast Internet Security Premier na minha máquina de trabalho, mas fiquei tão bem impressionado com o Avast Antivírus Nitro Update que resolvi mantê-lo no meu note. Segundo o fabricante, essa opção foi projetada para melhorar a velocidade, o tempo de reinicialização, a agilidade dos downloads e o desempenho do computador com Windows 10, além de contar com o navegador SafeZone, que isola as sessões de navegação para proteger a privacidade do internauta. Ainda de acordo com a mãe da criança, o Nitro reduz em 11%, em média, o tempo de boot em relação às versões anteriores do Avast Antivírus que já se destacavam por ser leves e rápidas. Para economizar ciclos de processamento da CPU, a ferramenta mantém parte do processo de identificação e análise de ameaças na nuvem, reduzindo em 50% o impacto sobre a performance do sistema (em comparação com o Windows Defender).

O resto fica para a próxima, pessoal.


QUEM PRECISA DO PT?


Não o Brasil, segundo o escritor e historiador Marco Antonio Villa, para quem é “incompreensível” que a constante violação de leis ainda não tenha levado à suspensão do registro partidário dessa facção criminosa e à prisão de seu comandante. Reza o artigo 28 da lei 9096, de 19 de setembro de 1995, que regulamenta o funcionamento dos partidos políticos:

O Tribunal Superior Eleitoral, após trânsito em julgado de decisão, determina o cancelamento do registro civil e do estatuto do partido contra o qual fique provado:
I – ter recebido ou estar recebendo recursos financeiros de procedência estrangeira;
II – estar subordinado a entidade ou governo estrangeiros;
III – não ter prestado, nos termos desta Lei, as devidas contas à Justiça Eleitoral;
IV – que mantém organização paramilitar
”.

No mínimo, o PT violou os incisos I e III, o que nos leva à pergunta: por que até hoje o TSE não tomou nenhuma providência? Cabe lembrar às suas excelências que omissão também é crime.
Ainda segundo Villa, o PT é incorrigível. Mais ainda seu chefe, Luís Inácio Lula da Silva, “o comandante máximo da organização criminosa”, de acordo com o Ministério Público Federal. Não reconhecem nenhum dos crimes cometidos contra o Brasil. Pelo contrário, insistem que nada fizeram que violasse a lei. Pior: dizem agora que o Brasil precisa do PT e de Lula. Precisa?

Desde a posse de Lula na Presidência da República, a 1º de janeiro de 2003, durante longos treze anos e cinco meses, o Palácio do Planalto foi transformado em escritório central de uma organização criminosa. De lá partiram ordens que possibilitaram organizar o maior desvio de recursos públicos da história da humanidade, o petrolão. A bem da verdade, o petrolão foi o ápice da corrupção orquestrada pelo PT, mas outros esquemas criminosos foram estabelecidos, como o que ficou conhecido como mensalão, alvo da Ação Penal 470. Isso, vale registrar, do que conhecemos até o momento. E, a julgar pela criatividade delituosa de Lula e seus acólitos, não causará estranheza se o País ficar estarrecido com revelações de novos escândalos.

O Brasil precisa é de verdadeiros partidos políticos, com funcionamento democrático, enraizados na sociedade e que tenham ideologia. Partido é parte, não é o todo. A não ser, excepcionalmente, nas ditaduras de partido único. Na democracia, o partido elabora uma visão de mundo, busca o bem comum e não o saque do Estado, como fez o PT.

Para completar: diz Sérgio Pardellas, em artigo publicado na revista IstoÉ, para não se tornar um inocente útil, é bom você saber que:

PT nunca gostou de Dilma; aturou-a enquanto lhe convinha e, no fim, torceu por sua queda.

PT não quer derrubar Temer, pois prefere que seu governo desembarque no ano eleitoral chamuscado, carregando o peso das reformas impopulares (como a da Previdência e a Trabalhista).

PT sabe muito bem que não houve golpe ― como tampouco houve em 1992, quando os petistas tramaram e apoiaram a deposição de Collor.

Lula nunca foi de esquerda ― e nem se declarou como tal; o próprio Dirceu o considerava acima de tudo um conservador.

PT é tão de esquerda quanto o PSDB ― foi Lula quem criou essa dicotomia, pois os tucanos são essencialmente de esquerda, embora o partido possua correntes conservadoras. Quem considera o PSDB de esquerda não entende patavina de política.

Volto amanhã com mais considerações sobre a alma viva mais honesta do Brasil. Até lá. 

E como hoje é sexta-feira:




Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O CALVÁRIO DO MS EDGE

É MELHOR SER ALEGRE QUE SER TRISTE, ALEGRIA É A MELHOR COISA QUE EXISTE, É ASSIM COMO A LUZ NO CORAÇÃO.

O recém-lançado substituto do velho MS Internet Explorer continua perdendo usuários dia após dia. 

Dados de três fontes diferentes apontam um declínio global — e também nos EUA, onde o Windows 10 e o Edge conseguiram um público maior. Os números diferem entre si, notadamente por conta dos diferentes métodos utilizados na pesquisa, mas todos apontam a mesma tendência (em parte, talvez, porque, ao contrário dos festejados navegadores Google Chrome e Mozilla Firefox, o Edge só funciona na edição mais recente do Windows).

Segundo a Net Applications, que realiza as medições levando em conta os visitantes únicos dos sites de seus clientes, o novo browser chegou a registrar uma participação de 39%, mas os índices foram caindo nos meses seguintes, chegando a novembro na marca dos 31%. Já a StatCounter, que faz suas medições a partir das visualizações de páginas dos sites que usam seu pacote de ferramenta de análise, registrou um número bem menor em agosto (15,2%), e também apontou uma queda consistente (13,9% em setembro, 13,3% em outubro e 12,9% em novembro).

Por último, mas não menos importante, a Digital Analytics, que coleta as informações em mais de 4.000 sites de 400 domínios diferentes mantidos por agências do governo dos EUA, apurou que a participação do navegador da Microsoft caiu de 24,6%, em setembro, para 23,2% em outubro e 22,4% em novembro.

As especulações sobre a baixa adesão costumam focar no status de “não finalizado” do navegador, notadamente sua falta de suporte para add-ons. A empresa prometeu resolver o problema ainda em 2015, mas as “extensões” só devem começar a aparecer nos próximos meses. A conferir.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

SEU CELULAR SUMIU? ENTÃO VEJA O QUE FAZER.

MUDAR O RUMO DE UM CARGUEIRO É MAIS DIFÍCIL QUE O DE UM BOTE.

Conforme a gente viu anteriormente, os smartphones são muito cobiçados pelos amigos do alheio aqui em Sampa – e o mesmo deve se dar em outras grandes metrópoles, razão pela qual eu resolvi voltar ao assunto com mais algumas dicas de segurança. Acompanhe:

·        Nem sempre o fato de você dar falta do seu telefone significa que ele foi furtando. Certifique-se primeiro de não ter saído de casa sem o aparelho, de não tê-lo esquecido no escritório, no carro ou no taxi. Excluídas essas possibilidades, tente ligar para o seu número. Se o telefone foi deixado em alguma parte, é provável que alguém o tenha guardado e essa será a melhor maneira de descobrir. Caso ninguém atenda, mau sinal. Ligue para sua operadora e solicite o bloqueio da linha. Se você dispuser do respectivo IMEI, peça o bloqueio do aparelho, que deixará de funcionar e assim não terá utilidade para um receptador, a menos que ele pretenda revender os componentes (bateria, display, etc.).

Observação: O IMEI equivale ao CPF do telefone. Ele vem na nota fiscal, na carcaça do aparelho (sob a bateria) e na etiqueta colada na embalagem, mas também é exibido no display quando você digita *#06#. Como é comum perdermos a nota fiscal e descartarmos a caixa do celular, não custa anotar esse código e guardá-lo num local seguro. Afinal, nunca se sabe...      

·        Se o sumiço do telefone decorreu de furto ou roubo, não deixe de registrar um boletim de ocorrência no DP mais próximo (ou fazê-lo pela Internet; se você mora em São Paulo, clique aqui; se não, procure orientação no site da Secretaria de Segurança Pública do seu Estado).

Embora seja possível rastrear o aparelho e/ou bloqueá-lo para impedir o uso e o acesso não autorizado a informações pessoais do legítimo proprietário, isso depende de providências que devem ser adotadas em caráter preventivo, ou seja, ANTES que o telefone caia em mãos erradas. A seguir, veremos dicas para o Android (que é o sistema operacional móvel mais popular em todo o mundo, com 55,68% de participação no seu segmento de mercado), para o iOS e para o WM. Confira:

·        No Android, baixe e instale o DeviceManager, acesse este site, faça o logon com sua conta do Google cadastrada no smartphone para ser redirecionado a página onde poderá visualizar a localização do dispositivo, fazê-lo tocar, bloqueá-lo (mediante uma senha) ou mesmo deletar todos os seus dados e personalizações. Note que isso requer que a opção de rastreamento esteja ativada nas configurações do smartphone, de maneira que você deve adotar essa providência o quanto antes (basta tocar no ícone que será criado no seu celular e seguir as instruções).

·        Para rastrear seu iPhone (ou tablet, ou outro gadget baseado no iOS), você pode acessar o iCloud (claro que a partir de outro dispositivo), fazer o login e, na tela que irá se abrir, selecionar o ícone Buscar meu iPhone. Isso fará com que sejam exibidos na tela todos os seus dispositivos; clique no “i” correspondente ao iPhone e repare que a tela seguinte oferece três opções. A primeira (Reproduzir som) faz o telefone a emitir um som relativamente alto; a segunda (Modo perdido) solicita uma senha que será a chave para destravar o aparelho – sem a qual ele ficará bloqueado, impossibilitado de ser usado –, além de permitir checar por onde ele andou nas últimas 24 horas; e a terceira (Apagar o iPad) permite deletar todas as suas informações pessoais.

·        No Windows Phone, depois de cadastrar e ativar sua conta Windows Live no aparelho (seu endereço de email e a senha que você usa para acessar qualquer serviço Microsoft), vá em Configurações, selecione Localizar meu Telefone e escolha a opção que mais lhe agrade: a primeira opção conecta o aparelho ao serviço de rastreamento – e aumentar o consumo de energia, mas não se faz omelete sem quebrar ovo; a segunda salva periodicamente a localização do aparelho, permitindo-lhe saber onde ele está. Para rastrear seu smartphone, acesse o site do Windows Phone, faça logon com conta cadastrada e, no menu, no canto esquerdo, clique em Localizar meu Telefone. No canto da tela com o mapa que exibe a localização aproximada do seu aparelho, você terá as opções Tocar, Bloquear e Apagar, que fazem basicamente o mesmo que as opções similares do Android e do iOS.

Passemos ao nosso tradicional humor de sexta-feira, mas não sem antes submeter a vocês algumas considerações que eu publiquei na minha comunidade CENÁRIO POLÍTICO TUPINIQUIM:

A despeito da truculência petista, com suas inúteis tentativas de melar o julgamento das contas do governo apelando ao próprio TCU e ao STF, Dilma colheu uma derrota retumbante e desmoralizante, especialmente para quem vinha (e vem) amargando um repúdio generalizado, não só quanto à sua funesta gestão, mas também em relação à própria imagem; convenhamos: ninguém, com a possível exceção dos defensores incondicionais da petralhada, aguenta mais assistir aos pronunciamentos desconexos e mirabolantes dessa malfadada governante.

O TCU aprovou por unanimidade o parecer do relator, no sentido de rejeitar as contas do governo relativas a 2014 — episódio que evidencia o desastre político, tático e estratégico que também é o governo da “gerentona” de araque. A despeito de o TCU ser apenas o principal órgão consultor do Congresso, ao qual cabe simplesmente fazer a análise técnica e emitir o parecer que embasará a decisão do Poder Legislativo, ainda assim foi uma derrota sem precedentes.

O advogado-geral da União, mais do que defender o ponto de vista do governo, deveria ter tentado demover Dilma de arguir a suspeição do relator, até porque os argumentos nesse sentido eram inconsistentes. E sustentar que as “pedaladas fiscais” foram adotadas anteriormente por outros presidentes (procedimento clássico dos petistas, useiros e vezeiros em sentar em cima do próprio rabo e apontar os desmandos daqueles que os precederam no poder, como se erros de antes justificassem os de agora) tornou-se uma espécie de confissão indireta e robusteceu um eventual processo de impeachment.

Depois de mais essa demonstração de inabilidade, a presidanta parece menos segura no cargo agora do que antes da sessão. Supondo que Eduardo Cunha (que está mais do que enrolado com suas supostas contas secretas na Suíça) rejeite a denúncia encabeçada por Hélio Bicudo, parlamentares da oposição certamente irão recorrer da decisão, e caberá ao plenário da Câmara decidir se a comissão especial será ou não instalada — bastando que haja quórum (257 deputados) para votação.

Aqui cabe abrir um parêntese: Quando foi eleita pela primeira vez, Dilma sinalizou que tencionava enfrentar o fisiologismo, tanto que tirou das mãos do PMDB o comando da Saúde — pondo a maior legenda do país em seu devido lugar em nome do interesse nacional — e sobrepôs suas vontades às de próceres petistas em temas caros ao seu partido. Mas foram tempos de glória que não voltam mais: semanas atrás, ela “renunciou de fato” em favor do seu predecessor e mentor parlapatão, em troca de ajuda de ajuda para completar seu segundo e pouco alvissareiro mandato (para quê, só Deus sabe). Claro que não foi uma renúncia formal, mas também é claro que, fragilizada e solitária, Dilma se curvou à turma do pixuleco, do PMDB e de seus bons contatos na Justiça. E como bem disse Getúlio Vargas (que escolheu o suicídio como forma de sair da vida para entrar na história), “quem se agacha demais perde com a indignidade do gesto o respeito que lhe é devido”. A propósito, se houver armas no Planalto, este seria um bom momento para colocá-las fora do alcance da presidanta. Fecha parêntese.

Em seus 13 anos no poder, esta foi (até agora) a maior derrota do PT, decorrente em grande parte da burrice política, prepotência, arrogância e teimosia da “guerrilheira de araque” — comprovadamente desastrada, inepta e pessimamente talhada para dirigir os destinos do Brasil (ou do que quer que seja, à julgar pela sua vida pregressa, conforme discutimos em outras postagens).

Em suma: O que resta do PT tem de aprender que não se aceitam mais seus métodos — inclusive aqueles que consistem em selecionar alvos que são do interesse dos poderosos da vez. Entre a derrota honrada e a vitória humilhante, o governo jogou pela a segunda, mas acabou colhendo a derrota com desonra (para mais detalhes, clique aqui e aqui).

E viva o povo brasileiro!

Por último, mas não menos importante, a piada desta sexta-feira:

Helena e Gilda, duas solteironas, são donas de uma farmácia.
Entra um homem e pede uma camisinha.
Helena atende e traz a camisinha:
- É pequena ! Reclama o freguês.
E Helena traz uma maior:
- Ainda é pequena .. E Helena pega a maior do estoque.
- Desculpe, mas tem de ser maior....
Helena grita pra Gilda que está no armazém da farmácia:
- Ô Giiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiilda! Tem um homem aqui que precisa de uma camisinha maior que a XXL! O que é que eu ofereço?
- Casa, comida, roupa lavada e sociedade na farmácia! 

Um ótimo feriadão a todos e até terça, se Deus quiser.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

WINDOWS 7 – MONITOR DE DESEMPENHO E DE CONFIABILIDADE

A DESONESTIDADE É ALTAMENTE CONTAGIOSA, ESPALHA-SE COMO PRAGA, EM “EFEITO MANADA”.

Depois de abordar o Monitor de Recursos, vale dar uma vista d’olhos no Monitor de Desempenho e de Confiabilidade, que também são ferramentas-padrão do Windows 7. Acompanhem:
O Monitor de Desempenho é um complemento de Microsoft Management Console que utiliza contadores para medir a atividade e/ou o estado atual do sistema, permitindo-nos analisar em tempo real a performance dos aplicativos e do hardware, personalizar a coleta de dados em logs, definir limites para alertas e ações automáticas, gerar relatórios e visualizar uma vasta gama de informações em diversos formatos. O Conjunto de Coletores de Dados organiza vários pontos de coleta em um único componente – que você pode usar para controlar ou registrar o desempenho do Windows – e pode gerar Relatórios que ajudam a interpretar as informações coletadas (para saber mais, clique aqui).
Para convocar a ferramenta em questão, digite Monitor de Desempenho no campo de pesquisas do Menu Iniciar e tecle Enter, clique em Desempenho do Sistema (no canto esquerdo da tela) e analise o gráfico como o da imagem que ilustra este post – picos altos e/ou frequentes sugerem que a máquina esteja sendo usado a fundo e susceptível, portanto, a problemas de desempenho. Note que é possível visualizar essas informações com uma conta limitada, mas eventuais modificações exigem prerrogativas de administrador.

Observação: Você pode configurar o gráfico para que mais aspectos sejam monitorados clicando no sinal de adição (+) em verde, no alto da janela, mas como essa análise exige certa expertise, sugiro consultar os tópicos da Ajuda ou e seguir este link para mais detalhes.   

Por último, mas não menos importante, o Monitor de Confiabilidade. Para convocá-lo, digite confiabilidade na caixa de pesquisas do Menu Iniciar e selecione Exibir histórico de confiabilidade.
Na tela que se abre em seguida você verá um gráfico com uma escala de zero até 10, sendo ideal que a linha azul fique o mais próximo possível da pontuação máxima. As quedas geralmente são precedidas por eventos que você pode visualizar no painel inferior (Falhas de aplicativos, Falhas do Windows, Falhas variadas, Informações). Selecione cada uma delas para obter mais informações e peça ajuda ao Windows para buscar as respectivas soluções.
Vale ainda clicar nos links Exibir todos os relatórios de problemas e Verificar soluções para todos os problemas, ao pé da tela, que ampliam o leque de informações e as chances de obter as devidas soluções..
Abraços a todos e até mais ler.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

De volta às Telas Azuis da Morte e Humor...

Mais comuns no tempo do 9x/ME, as Telas Azuis da Morte ainda se manifestam no XP e nas versões mais recentes do Windows, sendo que, em muitos casos, basta reiniciar o sistema para o bonde voltar aos trilhos. No entanto, se o problema for recorrente, aí a porca torce o rabo.
A boa notícia é que o Seven mantém um registro do que a Microsoft chama de “Stop Error” (“nome oficial” dessas temidas mensagens de erro); para interpretar esses dados, baixe o freeware  BlueScreenView, que mostra quais drivers estavam rodando no momento da pane e indica os possíveis suspeitos.
Falando em drivers (assunto também focado em outras postagens), convém sempre mantê-los atualizados e, para tanto, o freeware SlimDrivers é uma mão na roda, pois analisa o sistema e lista os itens que precisam de atualização. Se você registrar (gratuitamente) o programa, ele irá até mesmo baixar e atualizar os drivers e criar um ponto de restauração antes de cada atualização (só não convêm atualizá-los todos de uma vez, pois se algum deles causar problemas, você terá dificuldade para encontrar o culpado).

Observação: Telas azuis freqüentes também podem sinalizar problemas de hardware, especialmente relacionados com a memória RAM. O Windows 7 tem sua própria ferramenta de diagnóstico, mas usuários de versões anteriores do sistema terão de recorrer a programas de terceiros – como o freeware Windows Memory Diagnostic (mas informações e download em http://www.baixaki.com.br/download/windows-memory-diagnostic.htm).

Humor de sexta:

O cara está preso na delegacia, todo arrebentado... O advogado comparece para libertá-lo e pergunta o que havia acontecido. O cliente começa a explicar:
- Bem, eu estava passando na rua e de repente vi um monte de gente correndo. Estavam socorrendo uma prostituta, que acabava de dar a luz a um lindo menino. Solidário, comprei um pacote de fraldas para presentear a prostituta. Então, um PM, com 2 metros de altura se aproximou, e vendo o pacote de fraldas, perguntou:
- Pra onde vai isso?
E eu respondi:
- Vai pra puta que pariu...
Em suma, pobre, quando quer ajudar, só se ferra.

Abraços e um ótimo final de semana a todos.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Algumas linhas sobre fotografia, edição de imagens e outros que tais...

A primeira fotografia de que se tem notícia foi produzida por Nicéphore Niépce, no início do século XIX, a partir de uma placa de estanho coberta com betume da Judéia e exposta à luz solar por cerca de 8 horas. Mais adiante, viriam as folhas de papel cobertas com cloreto de prata e uma série de refinamentos cuja abordagem foge aos propósitos desta postagem. Vale registrar que a obsessão do homem em criar "álbuns visuais" de seus feitos remonta à pré-história, quando cenas cotidianas eram pintadas nas rochas das cavernas, e daí até o surgimento dos primeiros "lambe-lambe" foi um longo passo – mas isso também é outra história e fica para outra vez.
A idéia de se tirar fotos sem o uso de filmes, por sua vez, remonta ao início do século XX, conquanto os recursos para pô-la em prática só tenham surgido décadas mais tarde. A partir daí, foi só uma questão de tempo até a Sony criar um modelo capaz de armazenar imagens em disquetes e a Kodak, anos mais tarde, lançar a primeira câmera digital “comercial”.
A popularização das câmeras digitais revolucionou a fotografia como um todo; se antigamente era preciso gastar dinheiro com filmes e revelações e esperar semanas para ver o resultado, hoje as imagens são disponibilizadas no ato, podendo ser descartadas ou transferidas para o computador para edição, publicação na Web, envio por e-mail, e por aí vai. Além disso, como máquinas mais sofisticadas oferecem recursos nativos para edição e algumas impressoras imprimem fotos diretamente dos cartões de memória, o uso do PC vem se tornando cada vez mais dispensável (mas isso também é outra história).
Passando ao que realmente nos interessa, a progressiva redução no preço do hardware vem democratizando a fotografia digital: mesmo os celulares mais simples já são capazes de tirar fotos bastante aceitáveis, desobrigando usuários menos exigentes de investir em aparelhos dedicados (a propósito, o Kevin publicou um elenco imperdível de dicas envolvendo enquadramento, uso do flash, aproveitamento da luz, configuração dos controles e outros truques que ajudam a obter fotos de qualidade; para conferir, visite http://updatefreud.blogspot.com/2009/10/10-dicas-de-fotografia-digital.html).
No entanto, se hoje podemos editar fotos com diferenças de tonalidade, remover “olhos de vampiro”, ajeitar fios de cabelo rebeldes, suprimir espinhas inoportunas e resolver outros probleminhas que, no tempo dos filmes tradicionais, não tinham solução, recorrer a softwares caros e complexos (como o festejado Adobe Photoshop) é o mesmo que matar moscas com tiros de escopeta.
O Paint – cuja versão atual oferece interface Ribbon, pincéis adicionais e diversos outros aprimoramentos – é um excelente quebra-galho para “retocar” fotos e fazer ajustes simples em imagens baixadas da Web (para ilustrar trabalhos, montar apresentações, etc.). E se você achar esse componente do Windows muito “pobre” em termos de recursos, os freewares  Gimp e Paint.Net certamente irão surpreendê-lo favoravelmente.
Não custa salientar que edições eventuais de imagens não justificam a instalação de mais programas no computador. Para esses casos, existem bons serviços online capazes de fazer praticamente a mesma coisa – dentre os quais o meu preferido é o  FotoFlexer, que usei para criar a imagem que ilustra esta postagem. Embora tenha dado um bocado de trabalho tornar "transparente" o plano de fundo da minha foto, combiná-la com a da Angelina Jolie foi bem simples (e o resultado ficaria ainda melhor se eu retrabalhasse as luzes e fizesse umas poucas modificações adicionais, mas enfim...).
Um bom dia a todos e até mais ler.

Em Tempo: Ontem foi dia de Patch Tuesday da Microsoft, que disponibilizou diversas correções para o XP (nove, no meu caso), sendo que uma delas envolve também o IE8. A décima correção remete ao filtro de lixo eletrônico do Outlook – que eu recebo sempre, por qualquer motivo incerto e não sabido, já que declinei desse programa na instalação do MS Office.