terça-feira, 1 de outubro de 2024

AINDA SOBRE IAs

DO MAL NÃO PODE NASCER O BEM, ASSIM COMO UM FIGO NÃO NASCE DE UMA OLIVEIRA: O FRUTO CORRESPONDE À SEMENTE.
 

A inteligência artificial, que até recentemente parecia um conceito futurista, hoje faz parte do nosso cotidiano, e não só respondendo às nossas perguntas, mas também organizando nossos e-mails, encontrando a melhor rota no trânsito, sugere filmes e músicas com base em nossas preferências etc.

Conforme os chatbots se tornaram mais acessíveis e inteligentes, o leque de possibilidades se expandiu significativamente. Mas é preciso tomar alguns cuidados ao utilizar modelos de IA generativa. Como ensinou o Conselheiro Acácio sobre as consequências, "o problema é que elas vêm depois".

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Em sua campanha para se propagandear como um grande defensor da democracia, Lula inventou um encontro às margens da Assembleia-Geral da ONU com o título "Em defesa da democracia. Combatendo o extremismo". Biden ignorou o convite e enviou um oficial de segundo escalão. O primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez e o presidente chileno Gabriel Boric toparam participar, mas Boric estragou a festinha de "alto nível" do petista ao tocar justamente no calcanhar de Aquiles da diplomacia brasileira, que diz defender a democracia enquanto apoia o ditador Nicolás Maduro.

Trinta e um países das Américas e da Europa mais a União Europeia publicaram uma nota conjunta na quinta-feira, 26, com críticas ao regime do tiranete venezuelano. O diretor da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch no Brasil, César Muñoz, criticou Lula por ignorar a crise na Venezuela durante o discurso do petista na Assembleia Geral da ONU, no dia 24. 

Ao tomar posse em 2023, o Lula retomou as relações diplomáticas com a Venezuela; no final de julho, Maduro comandou a formidável fraude eleitoral que foi exposta pela oposição. Sobre esse país, que já enviou 125 mil pessoas ao Brasil, o Sun Tzu de Atibaia não dedicou um único garrancho verbal na ONU.

As IAs baseiam suas respostas em informações disponíveis na Web, mas esses dados nem sempre são precisos. Além disso, o problema das "alucinações" (respostas inexatas, mas aparentemente corretas) ainda não foi totalmente resolvido. Portanto, é fundamental verificar a exatidão das informações, principalmente quando elas servem de base para decisões importantes.

Assim como outros aplicativos de smartphone, os apps do ChatGPT, Gemini, Copilot e afins precisam de permissões para funcionar corretamente — jogos de realidade virtual, por exemplo, exigem acesso à câmera. Cabe aos usuários conceder apenas as permissões necessárias e estar atentos às políticas de privacidade. Se algo parecer inadequado, a substituição por um app menos invasivo é sempre uma opção sensata.

Igualmente importante é o uso de senhas fortes, em combinação com a autenticação de dois fatores. Essa camada extra de segurança não é uma muralha intransponível, mas dificulta acessos não autorizados, mesmo em casos de vazamento de credenciais.

Como diz o ditado, seguro morreu de velho e, em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.