quinta-feira, 26 de setembro de 2024

WHATSAPP — DICAS IMPORTANTES

NÃO DIGA TUDO QUE SABE, NÃO FAÇA TUDO QUE PODE, NÃO ACREDITE EM TUDO QUE OUVE NEM GASTE TUDO QUE TEM.

 

Uma das maiores virtudes de alguém, a meu ver, é reconhecer as próprias limitações. "Terceira idade", "melhor idade", "feliz idade" e que tais são meros eufemismos para "idoso", "velho", "macróbio" — a propósito, vale a pena ler esta crônica de Rui Castro


Não lembrar o número do próprio telefone ao preencher um cadastro, por exemplo, é um lapso de memória inerente ao envelhecimento. Mas se isso se repete de forma recorrente e envolve tanto as memórias de curto e longo prazo quando a capacidade de lembrar nomes e tarefas rotineiras, é bem possível que seja Alzheimer. 


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


Embora a Constituição não preveja atribuições para cônjuges de presidentes da República, a primeira-dama Janja incluiu em sua agenda diversas viagens internacionais. Isso a deixa com uma aparência de ministra sem pasta de Lula 3.0. Além disso, as despesas dos deslocamentos dessa senhora são encobertas pela falta de transparência.
No momento, Janja acompanha Lula em Nova York, onde ele participa de eventos na Assembleia Geral da ONU. A primeira-dama não voou no jato presidencial; viajou dias antes, para participar de um painel sobre fome na Universidade de Columbia – tema que, no governo, é de responsabilidade do ministro do Desenvolvimento e assistência Social.
Em março, Janja esteve em Nova York como integrante de uma comitiva do Ministério das Mulheres. Participou da 68ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, na ONU, na condição de socióloga. Valendo-se da Lei de Acesso à Informação, a Folha requisitou dados sobre o custo da viagem, mas o governo empurra o pedido com a barriga, recusando-se iluminar a totalidade das despesas.
Em julho, ela viajou a Paris como enviada às Olimpíadas – Lula preteriu o ministro dos Esportes, André Fufuca. No início deste mês, ela foi ao Qatar para um evento sobre educação – assunto da esfera do ministro Camilo Santana. Os custos são desconhecidos. O vice-presidente Geraldo Alckmin, outro substituto institucional, salpicou sua agenda de compromissos alternativas – nesse caso, informou-se à Folha que a viagem de Janja e sua comitiva custou R$ 236 mil, excluídos os seguranças, cujos valores foram sonegados.
Antes da posse de Lula, Janja se definiu como uma pessoa "propositiva", do tipo que "não fica sentada, que vai e faz." Manifestou o desejo de "ressignificar" o posto de primeira-dama. 
Quando essa a ressignificação resulta em custos para o Tesouro Nacional, a ausência de transparência de meia-tigela produz dois resultados indesejados. Num, o governo desrespeita o contribuinte. Noutro, fornece matéria prima à oposição.

 

Lapsos de memória e atos falhos se tornam preocupante quando o idoso esquece de pagar contas, se almoçou ou se tomou banho. Não lembrar de uma ou outra conversa faz parte do processo de envelhecimento, mas esquecer uma discussão acalorada só se justifica em casos de amnésia alcoólica (até porque não é possível lembrar o que a memória não registrou). 


Por outro lado, ter "na ponta da língua" o telefone de amigos de infância e não conseguir memorizar o número do celular do(a) parceiro(a) ou do(a) filho(a) é uma situação cada vez mais comum. Isso se deve em parte ao uso máquinas para buscar informações, pois inibe a construção de memórias de longo prazo. Nesse processo — conhecido como "amnésia digital" — a pessoa deixa de memorizar informações importantes porque sabe que elas estão no celular ou que elas podem ser obtidas facilmente na Internet.

 

Lembro-me de ter explicado aqui no Blog como fazer para mandar uma mensagem de WhatsApp para um número que não está na agenda sem precisar adicioná-lo. Dias atrás, no entanto, eu precisei enviar para a farmácia uma receita que recebi por mensagem e não consegui lembrar que bastava abrir o aplicativo, tocar no ícone de nova conversa (no canto superior direito no iPhone ou inferior direito no Android), tocar na lupa, digitar o número do telefone com o código de área (DDD) e tocar no botão Conversar. 

 

Vale lembrar (sem trocadilho) que podemos compartilhar nossa localização em tempo real numa mensagem de WhatsApp, mas só devemos usar esse recurso com pessoas de nossa confiança. Fazer isso é útil por razões de segurança, como manter parentes ou amigos informados sobre onde a pessoa está quando vai ao encontro de alguém que conheceu pela Web, por exemplo (note que é possível interromper o compartilhamento a qualquer momento ou simplesmente deixar o temporizador do recurso expirar).


Para enviar a localização, basta abrir uma conversa com um contato ou um grupo, tocar no botão com a figura de um clipe (anexar), depois em Localização > Compartilhar localização em tempo real, definir o tempo desejado e tocar em Enviar (cada pessoa na conversa poderá ver a localização em tempo real em um mapa).

 

Igualmente úteis são os indicadores que o WhatsApp exibe quando o usuário recebe uma mensagem de alguém que não está em sua lista de contatos. Assim, ele pode decidir se responde, salva o número ou bloqueia e denuncia a pessoa. 


Os contatos bloqueados não têm acesso a detalhes como as informações "visto por último" e "online", atualizações de status e foto do perfil, e as chamadas e atualizações de status desses contatos não são exibidas no nosso celular. 


Observação: Contatos bloqueados continuam aparecendo em nossa lista de contatos e nós, na lista deles. Após bloquearmos um contato, temos as opção de desbloqueá-lo, apagar ou arquivar a conversa (para saber como usar os recursos de bloqueio e denúncia e o que acontece ao fazer isso, clique aqui).