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segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

DE VOLTA ÀS VIAGENS NO TEMPO — 59ª PARTE

O CORAÇÃO TEM RAZÕES QUE A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE. 

 

Até as equações relativísticas de Einstein demonstrarem que o espaço e o tempo formam uma estrutura inseparável (espaço-tempo) e que o tempo pode se dilatar e se contrair ao sabor da velocidade e da gravidade, achava-se que o fluxo temporal ocorria como um rio corre da nascente para a foz, não obstante a localização e a velocidade do presso. 


CONTO DEPOIS DA POLÍTICA


O primogênito de Bolsonaro abriu a porta do hospício. Sabendo-se inviável, Flávio se autoproclamou presidenciável predileto do pai na sexta-feira. No sábado, já tinha virado uma piada. No domingo tornou-se uma chantagem: "Eu tenho um preço."

No mercado da política, quem não tem valores sempre tem um preço. A questão é sabe se tem quem compre. O Datafolha sinaliza que a maioria do eleitorado acha que a anistia cobrada por Flávio Bolsonaro para desistir de sua pseudocandidatura presidencial é uma mercadoria cara demais.

Para 54% dos eleitores, a prisão de Bolsonaro é justa. Pode-se intuir que a maioria do eleitorado considera injusta uma anistia que abra a cela do chefe da organização criminosa do golpe. Metade dos brasileiros diz que jamais votaria em alguém indicado pelo condenado. E apenas 8% acham que Flávio é o melhor nome para ser apoiado pelo pai.

Ou seja: Bolsonaro deve continuar preso. Mas seu primogênito abriu a porta do hospício. Sabendo-se inviável, Flávio se autoproclamou presidenciável predileto do pai na sexta-feira. No sábado, já tinha virado uma piada. No domingo tornou-se uma chantagem: "Eu tenho um preço."

No mercado da política, quem não tem valores sempre tem um preço. A questão é sabe se tem quem compre. O Datafolha sinaliza que a maioria do eleitorado acha que a anistia cobrada por Flávio Bolsonaro para desistir de sua pseudocandidatura presidencial é uma mercadoria cara dera 54% dos eleitores, a prisão de Bolsonaro é justata.

 

Devido à dilatação do tempo — ilustrada magistralmente pelo Paradoxo dos Gêmeos e comprovada experimentalmente pelos relógios atômicos dos satélites — o tempo passa mais devagar conforme a velocidade do observador aumenta, mas esse efeito só é significativo em velocidades próximas à da luz. Se ele parece passar mais rápido quando estamos ocupados, é porque nossa percepção da realidade é influenciada pelo que estamos fazendo e por nossa concentração na tarefa. Se estivermos prestes a borrar as calças e ouvirmos de quem está no banheiro o inevitável "só um minutinho!", esse minuto nos parecerá uma eternidade. 

 

A ideia de que a seta do tempo é unidirecional surgiu no século XIX, com base nas leis da termodinâmica e no princípio da entropia. Em 1927, o astrofísico Arthur Eddington observou que a maioria dos processos físicos no nível macroscópico parecem ter uma direção preferencial, e concluiu que a seta do tempo aponta sempre para o futuro. À luz desse pressuposto, os eventos ocorrem de forma irreversível, mas o que define a passagem do tempo no Universo não é o aumento da entropia, e sim a expansão do tecido do cosmos em todas as direções.

 

A Teoria da Relatividade dá azo à possibilidade de deformar o espaço-tempo e viajar ao passado, mas Stephen Hawking pondera que essa deformação poderia causar um raio de radiação capaz de destruir a espaçonave e o próprio espaço-tempo. No livro Uma Breve História do Tempo (1988), ele anotou que a seta do tempo pode ser entendida de diferentes maneiras em diferentes áreas, e que as leis da física não proíbem sua inversão em determinados contextos — no nível quântico, alguns fenômenos subatômicos exibem simetria temporal, sugerindo que os processos podem ocorrer em ambas as direções temporais. Ademais — e isso sou eu quem está dizendo —, o tempo negativo já deixou de ser um conceito eminentemente teórico (clique aqui para mais detalhes).

 

Em 2009, Hawking deu uma festa na Universidade de Cambridge, pendurou um grande banner com os dizeres "bem-vindos, viajantes no tempo", enviou os convites no dia seguinte e ficou esperando os viajantes do futuro. No capítulo Viagem no tempo da série Into the Universe with Stephen Hawking, ele comentou: "Que lástima! Eu gosto de experiências simples e... champanhe. Então, combinei duas das minhas coisas favoritas para ver se a viagem do futuro para o passado é possível, mas ninguém apareceu". 

 

A possibilidade de viajantes do tempo terem estado entre nós levou dois físicos americanos a vasculhar a Web em busca de conteúdos que só poderiam ter sido publicados por quem tivesse conhecimento prévio de eventos ainda não ocorridos. Segundo os pesquisadores, referencias inequívocas não foram encontradas devido à amplitude limitada da busca, à impossibilidade de os viajantes deixarem rastros duradouros — inclusive digitais — ou de leis da física ainda desconhecidas impedirem qualquer forma de comunicação entre diferentes linhas temporais.

 

No romance Contato, o astrofísico e cosmólogo Carl Sagan ensinou que "ausência de evidência não é evidência de ausência" — referindo-se à possibilidade de existir vida alienígena. "Se formos só nós, um universo que se estende por todos os lados por 46,5 bilhões de anos-luz (cerca de 440 sextilhões de quilômetros) é um imenso desperdício de espaço", ponderou o astrofísico. A propósito, o filme baseado no livro também é excelente.

 

Lá pela virada do século, alguém com o nickname "TimeTravel_0" escreveu em um chat IRC (sistema de bate-papo baseado em texto) que viera de 2036 a 1975 para conseguir um IBM 5100 — necessário, segundo ele, para depurar programas antigos e evitar o Efeito 2038, que causa falhas em sistemas que usam contagem de tempo em segundos a partir de 1970. Em outras postagens, ele detalhou seus deslocamentos temporais, postou desenhos esquemáticos do projeto e uma foto de sua "unidade de deslocamento no tempo de massa estacionária alimentada por duas singularidades positivas girando no topo", além de revelar que o CERN descobriria como viajar no tempo em 2001, e que máquinas do tempo criadas para transportar pequenos objetos seriam adaptadas para coisas grandes e seres humanos. 

 

A guerra civil que profetizou para 2004 não aconteceu, a exemplo da Terceira Guerra Mundial — que teria início em 2015 e dividiria EUA em cinco países —, mas a "doença da vaca louca" aporrinhou pecuaristas nos anos seguintes, e a China realmente mandou um homem ao espaço em 2003. Ele desapareceu dos fóruns em março de 2001, deixando uma frase misteriosa ("traga uma lata de gasolina com você quando seu carro morrer na estrada"). O IBM 5100 foi lançado em 1975 e retirado do mercado em 1982, mas causa espécie o desaparecimento misterioso de uma unidade rara, dotada de uma interface que permitia acessar todos os códigos da empresa, que foi reconhecido pela própria Big Blue.

 

Em 2009, o jornal britânico Daily Telegraph publicou que o tal viajante do tempo era uma ficção criada pelos irmãos Larry e John Haber. Um detetive norte-americano encontrou um registro de marca com o nome de "John Titor Foundation", onde Larry era registrado como presidente, mas cuja sede não passava de uma caixa postal no estado da Flórida. Para os teóricos da conspiração, as previsões não falharam, apenas deram a abertura temporal para que o viajante conseguisse corrigi-las antes que ocorressem. 

 

O próprio Titor avisou que alguns eventos poderiam não acontecer, já que o "modelo Everett-Wheeler da física quântica" estava certo: sua viagem ao passado criaria duas linhas do tempo — a original (vivida por ele) e outra, paralela, surgida após sua viagem ao passado (lembrando que, segundo a Interpretação de Muitos Mundos, cada vez que ocorre um evento quântico que pode ter múltiplos resultados, o universo se divide em tantos universos quantos forem os resultados possíveis. 

Observação: Talvez tudo isso não passe de uma fraude, mas, se for, quem a criou sabia muito bem do que estava falando. Além disso, ninguém jamais reivindicou a autoria da brincadeira, e muitas questões levantadas pelo suposto viajante permanecem sem resposta. A quem interessar possa, nos sites John Titor TimesJohn Titor’s Story e Anomalies é possível ler todas as postagens na íntegra. 

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

DE VOLTA ÀS VIAGENS NO TEMPO — 56ª PARTE

TANTO VA LA GATTA AL LARDO CHE CI LASCIA LO ZAMPINO.

Andrew Carlssin realizou mais de 100 operações de alto risco e lucrou quase US$ 350 milhões em apenas duas semanas. Acusado de usar informações privilegiadas, confessou ao FBI que sabia de antemão como o mercado se comportaria porque viera do ano de 2256, e se prontificou a revelar eventos futuros em troca da permissão de voltar para casa, na "nave temporal" que escondera para "evitar que a tecnologia caísse em mãos erradas".

Segundo os sites que relatam o caso, os agentes não encontraram registros de alguém chamado Andrew Carlssin antes de dezembro de 2002, quando foi feita a denúncia. Em fevereiro de 2003, a história desencadeou uma onda de especulações que até hoje alimenta teorias da conspiração.

 

Rastreando-se as menções até sua origem, descobriu-se que quem deu o "furo" foi o tabloide sensacionalista Weekly World News (com a ressalva de que a maioria dos casos relatados era fictícios). Algumas versões da notícia foram ilustradas com um flagrante da prisão, mas a foto era de um ex-gerente de fundos do banco Bear Stearns e não havia registros verificáveis de prisões relacionadas a esse caso específico nem registros da Securities and Exchange Commission (SEC) sobre operações fraudulentas com essas características.

 

Ainda que a economia norte-americana estivesse fortemente afetada pela Guerra do Iraque em 2003, alguém que investisse US$ 800 e lograsse êxito em 126 transações dificilmente obteria US$ 350 milhões em 14 dias. Ademais, se Carlssin revelou o paradeiro de Bin Laden, por que o fundador da Al-Qaeda só foi encontrado oito anos depois? E por que a cura da AIDS não foi descoberta até hoje?


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


O Centrão topou com duas das coisas que mais temia: um Bolsonaro destrambelhado e uma Polícia Federal autônoma.

Se tudo desse certo, Tarcísio de Freitas compraria o apoio de Bolsonaro com a apólice do indulto e o grupo trocaria a redução da dosimetria das penas pela PEC da Blindagem. Mas deu errado e, sem blindagem, gente como Ciro Nogueira e Antonio Rueda, barões da coligação União-PP, e os governadores Cláudio Castro e Ibaneis Rocha, são intimados pelos fatos a explicar os rombos do Master no instituto de Previdência do Rio e no banco de Brasília.

Na manhã de sábado, Tarcísio de Freitas correu às redes sociais para engrossar o coro de governadores e líderes de direita contra o despacho que trancou Bolsonaro na PF, mas calou-se depois que vieram à tona o vídeo com a tornozeleira derretida e as versos de que Bolsonaro esbarrou a tornozeleira numa escada, meteu ferro de solda na peça por curiosidade e que “teve um surto paranoico”.

O medo da irrelevância estimula Bolsonaro a protelar a transferência do que restou do seu legado e manter a ameaça de lançar a candidatura do primogênito Flávio ao Planalto. Com isso, o sonho de Tarcísio apodrece antes de ficar maduro, e a proposta de redução das penas, já descartada antes da prisão do condenado, derreteu junto com a solda usada por ele para violar a tornozeleira na madrugada de sábado. 

Os governadores Tarcísio, Caiado, Zema, Castro e Leite organizavam para a noite de segunda-feira um jantar em São Paulo, que, segundo Flávio Bolsonaro seria um “encontro de canalhas”.

 

Outro caso estranho aconteceu em junho de 1950. Consta que um homem surgiu misteriosamente na região de Manhattan (epicentro de NYC) e vagou desorientado pela Times Square. Quando foi abordado por um capitão da polícia, ele tentou fugir, foi atropelado por um táxi e teve morte instantânea. O policial imaginou tratar-se de um bêbado, mas a calça xadrez, o tecido do casaco, as fivelas de metal dos sapatos e o chapéu da vítima eram típicos da era vitoriana.

 

A hipótese de que o sujeito teria saído de uma festa à fantasia foi descartada quando o capitão encontrou com ele US$ 70 em notas e moedas aparentemente novas, mas impressas e cunhadas antes de 1876. Havia ainda uma espécie de recibo emitido por um estábulo — onde ele supostamente deixara seu cavalo — e uma carta enviada da Filadélfia para uma empresa na 5ª Avenida — cujo endereço não existia. Mas não foram encontradas impressões digitais, certidão de nascimento ou relatório de pessoa desaparecida com as características da vítima.

 

Buscando pelo nome que constava nos cartões de visita do falecido, o policial descobriu que um certo Rudolph Fentz Jr. havia morrido cinco anos antes. Em contato com a viúva, soube que o sogro dela, Rudolph Fentz, desaparecera misteriosamente no final dos anos 1800. Pesquisando na base de dados da polícia, encontrou o registro do desaparecimento de alguém com o mesmo nome, datado de 1876, e observou que a foto correspondia à aparência da vítima. No entanto, dadas as singularidades do caso, ele só mencionou suas descobertas depois que se aposentou.

 

Uma investigação conduzida em 2002 pelo ufólogo Chris Aubeck concluiu que não havia provas consistentes de que o episódio realmente acontecera, mas tampouco descartou a possibilidade. Há quem diga que a história foi criada pelo escritor Jack Finney, autor de uma antologia de ficção científica chamada About Time. O conto final, intitulado I'm Scared, retrata a história de Fentz desde seu surgimento em Nova York até o final das investigações, e a foto que pipocou durante anos em debates virtuais sobre o assunto era de um modelo fotográfico chamado Henz.

 

Casos como os de Carlssin e Fentz continuam circulando pela Internet e povoando o imaginário coletivo, ora como evidências ocultas de algo que não compreendemos, ora como boas histórias de ficção embaladas como notícia. Mas a possibilidade de haver uma centelha de verdade nessas narrativas nos convida a seguir adiante, mesmo quando o caminho passa por arquivos de jornais sensacionalistas, registros policiais duvidosos e relatos que soam mais como roteiro de filme B do que como documento histórico.

 

Continua...

sábado, 1 de novembro de 2025

AINDA SOBRE NOTEBOOKS (FINAL)

AS PAREDES TÊM RATOS, E RATOS TÊM OUVIDOS.

Num mundo ideal, todos trocaríamos regularmente nossos celulares e computadores por modelos compatíveis com as versões mais recentes de sistemas e programas. Num país de terceiro mundo, com salários de quinto e a maior carga tributária do planeta, é mais fácil falar do que fazer.

Os PCs perderam o protagonismo desde que os celulares se tornaram microcomputadores ultraportáteis, mas certas tarefas exigem telas maiores, teclado e mouse físicos e mais "poder de fogo" do que os smartphones medianos oferecem. Notebooks que vieram com o Windows 10 pré-instalado ou evoluíram a partir do Windows 7 ou 8.1, mas não atendem aos requisitos do Windows 11, podem ser considerados obsoletos (mais detalhes no capítulo anterior). 

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Visto por aliados como a face moderada do clã Bolsonaro, Flávio ficou com um jeitão de Eduardo ao insinuar que o secretário da Guerra do governo Trump deveria bombardear embarcações na Baía de Guanabara. Um aliado da família no Centrão resumiu sua perplexidade em três frases:

1 - "Todos sabem que não se faz omelete sem quebrar os ovos, mas a família Bolsonaro quebra os ovos sem fazer omeletes. Ninguém entendeu o post do Flávio."

2 - "Ao se vincular aos torpedos de Trump contra as exportações brasileiras, Eduardo tirou a imagem do Lula do buraco, e com o devaneio dos bombardeios americanos na orla carioca, Flávio pareceu empenhado em consolidar o naufrágio da direita."

3 - "Lula anda dizendo que Eduardo é o principal craque do seu time. Aparentemente, Flávio decidiu disputar com o irmão a camisa 10 do time rival."

Os aliados achavam que Bolsonaro tinha enviado o primogênito aos Estados Unidos para colocar juízo na cabeça do irmão, mas voltou com um parafuso solto. Por outro lado, no momento em que o petismo se esbaldava na crítica a Flávio por ter sugerido ataques dos Estados Unidos contra barcos com drogas no Rio de Janeiro, Lula, a pretexto de condenar os bombardeios americanos contra embarcações venezuelanas, produziu a seguinte pérola: "Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também."

Expoentes da oposição correram à internet para grudar no presidente a pecha de protetor de bandidos. Diante da péssima repercussão, o Planalto pendurou um post nas redes. Nele, o molusco disse que sua frase foi "mal colocada" e que é claramente contra "os traficantes e o crime organizado."

Não é a primeira vez que a língua de Lula ganha vida própria num improviso. A diferença é que dessa vez ela se aventurou no ramo da magia e tirou um gambá da cartola. Ao tratar traficantes como vítimas de dependentes químicos, o macróbio soou como líder da oposição, entregando aos adversários um vídeo para ser usado na propaganda eleitoral de 2026.

Depois de alguns anos de uso, é comum a bateria do note descarregar rapidamente. Se houver peças de reposição no mercado, a troca é simples. Já se o componente for parte integrante da placa de sistema, o jeito é usar o portátil conectado à tomada ou comprar outro aparelho.

O desempenho do Windows tende a se degradar com o tempo e o uso normal da máquina. A manutenção preventiva em nível de software ajuda a postergar a reinstalação do sistema, e próprio Windows oferece ferramentas para limpeza de disco, correção de erros e desfragmentação de dados. Mas a Microsoft não inclui um utilitário para limpar ou compactar o Registro nem recomenda o uso de programas de terceiros com essa finalidade.

O uso constante de 100% da CPU e a falta de memória durante atividades exigentes — como edição de vídeo, modelagem 3D ou softwares de engenharia — podem ser atenuados com upgrades de hardware, mas os notebooks são menos amigáveis que os desktops nesse quesito. Na melhor das hipóteses, pode-se instalar módulos adicionais de memória RAM ou substituir os originais por outros de maior capacidade. Já upgrades de processador, placa de vídeo e placa-mãe são caros e, não raro, inviáveis.

O upgrade de HD ou SSD é possível em alguns modelos, mas alguns trazem o armazenamento soldado à placa-mãe, o que inviabiliza a troca. Isso sem falar que aparelhos mais antigos não oferecem suporte a SSDs NVMe — bem mais rápidos que os SSDs SATA ou os HDDs convencionais. Rodar o Windows 11 numa máquina com disco rígido eletromecânico é uma verdadeira provação (meu Dell Inspiron Intel Core i7/1TB/8GB só voltou a ser “usável” depois que substituí o HDD por um SSD).

Por serem levados de um lado para outro, os portáteis estão sujeitos a quedas, avarias estruturais, desgaste do teclado e arranhões na carcaça e na tela. Alguns reparos são simples, mas o preço das peças de reposição pode tornar o molho mais caro que o peixe. Teclado e mouse externos são uma opção interessante quando o note faz as vezes de PC de mesa — mas, nesse caso, a portabilidade vai para o vinagre. 

À luz do custo-benefício, comprar um modelo novo pode ser mais vantajoso do que seguir remendando o velho.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

DE VOLTA ÀS VIAGENS NO TEMPO — 46ª PARTE — O UNIVERSO DENTRO DE UM BURACO NEGRO?

O PREGO MAIS SALIENTE É O QUE LEVA A MARTELADA.

De acordo com uma teoria publicada na revista Physical Reviewo Big Bang, tradicionalmente considerado o início de tudo, pode ter ocorrido dentro de um buraco negro. 


Em vez de começar com o Universo em expansão e tentar voltar no tempo, os autores especulam sobre o que acontece quando uma imensa quantidade de matéria colapsa — como as estrelas supermassivas que dão origem a buracos negros. Mas que ocorre dentro do horizonte de eventos desses corpos celestes ainda é um mistério.

 

Essa hipótese desafia o modelo cosmológico padrão (Lambda CDM), segundo o qual Universo surgiu de uma singularidade — um ponto de densidade infinita — e passou por uma expansão tão rápida (a chamada inflação cósmica) que não houve tempo para que regiões distantes tivessem interagido termicamente. 


No entanto, esse pressuposto conflita com a radiação cósmica de fundo — que apresenta uma uniformidade surpreendente em todas as direções — e nos leva ao chamado Problema do Horizonte.


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O voto divergente de Luiz Fux pela absolvição de Bolsonaro animou a turba da anistia, entusiasmada com a possibilidade de futura revisão criminal e a chance de utilização imediata dos argumentos jurídicos na disputa ideológica. No que concerne aos advogados, o regozijo se justifica, dado o vaivém da Justiça. Na política, porém, o buraco é mais embaixo.

É no mínimo implausível a tese de que Mauro Cid e Braga Netto, respectivamente ajudante de ordens e vice na chapa do ex-presidente golpista — ambos condenados por Fux —, tenham urdido um golpe em causa própria. Tal ideia não ocorreu nem ao mais fanático dos bolsonaristas, e o fato de ter sido defendida por um dos magistrados (por motivos que não vou discutir neste momento) não muda o destino dos réus. Enquanto tiver validade, permanece a decisão da maioria ampla no universo de cinco votos. O que acontecerá depois fica para depois. Agora o que se tem é a condenação dada por um tribunal onde a divergência desmentiu a versão do jogo combinado entre os magistrados em ambiente de ditadura judicial.

O poder da divergência é transitório, pois vale o escrito nas sentenças finais. A grita não muda a realidade. Aos que se animam com o efeito político do voto de Fux, cumpre lembrar a atuação de Ricardo Lewandowski, juiz revisor no julgamento do mensalão, que discordou do relator Joaquim Barbosa. Mas a divergência ficou perdida na história, cujo registro foram as condenações marcadas a ferro na pele do PT, bem como as anulações da Lava-Jato não fizeram de ninguém inocente.

Fux marcou posição, mas o fato permanente será a conclusão do STF sobre uma tentativa de golpe que não pode se repetir.

 

Embora robusto, o modelo do Big Bang não oferece respostas para todas as questões fundamentais — especialmente sobre o que antecedeu a grande expansão — indagação que o saudoso Stephen Hawking comparava a questionar o que existe além do Polo Norte.  Mas outras tensões teóricas persistem, até porque, nas proximidades da singularidade, as equações da relatividade geral simplesmente se tornam inválidas. Compreender esses limites extremos requer uma teoria quântica da gravidade que unifique relatividade e mecânica quântica. A isso se acrescenta o enigma da energia escura — possivelmente responsável pela inflação primordial do Universo, mas de natureza ainda completamente desconhecida.


Muitos astrofísicos acreditam que o surgimento do Universo não foi o início do espaço-tempo, mas uma transição a partir de uma fase anterior que permanece envolta em mistério. O astrofísico Ethan Siegel afirma que a inflação cósmica é a melhor extensão do modelo do Big Bang.  Roger Penrose, idealizador da cosmologia cíclica conforme, sustenta que "universo anterior" teria se expandido, colapsado (num Big Crunch) e dado origem a um novo cosmos. 


Sob certas condições, o colapso gravitacional leva inevitavelmente a uma singularidade, mas uma nova teoria propõe que a singularidade pode ser evitada e que o colapso pode se reverter. Essa reversão estaria ligada ao princípio de exclusão de Pauli, segundo o qual duas partículas idênticas (os férmions) não podem ocupar o mesmo estado quântico ao mesmo tempo. Isso impediria que a matéria fosse comprimida indefinidamente, interrompendo o colapso e desencadeando uma nova inflação cósmica semelhante à que teria dado origem ao nosso Universo. 


Se essa hipótese estiver correta, o Big Bang não foi o início de tudo, mas o “rebote” interno de um buraco negro formado no colapso de uma estrela em um universo anterior. Em outras palavras: o Universo observável pode estar dentro de um buraco negro pertencente a um "universo-pai" maior, e não ser perfeitamente plano, como supõe o modelo atual. 


Talvez não estejamos diante da criação de algo a partir do nada, mas da continuidade de um ciclo cósmico moldado pela gravidade e pela mecânica quântica — um passo importante na direção da tão sonhada teoria de tudo. A missão espacial Euclid, que observará bilhões de galáxias, poderá trazer pistas valiosas e contribuir para esclarecer a origem dos buracos negros supermassivos, a natureza da matéria escura e a evolução das galáxias.

 

A conferir.

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

MAIS DICAS DE WHATSAPP

SE NÃO SABE, APRENDA; SE JÁ APRENDEU, ENSINE.

Alguns dos muitos recursos ocultos no WhatsApp podem facilitar nossa rotina, aumentar nossa privacidade e tornar nossas conversas mais organizadas.

Uma das formas mais eficazes de proteger o aplicativo é combinar senha com biometria (impressão digital ou reconhecimento facial). Para ativar, acesse Configurações > Privacidade > Bloqueio do app e defina se o bloqueio será imediato ou após um certo período.

Trancar conversas permite proteger chats específicos com senha, impressão digital ou reconhecimento facial, garantindo maior privacidade a quem compartilha o celular com outras pessoas ou simplesmente deseja manter conversas sensíveis em sigilo. Para ativá-lo, abra o app, vá até a conversa que deseja proteger, toque no nome do contato ou grupo e selecione Trancar conversa (ou Arquivar com bloqueio, dependendo da versão).


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Eu achava que os bolsonaristas (e os petistas de carteirinha, ainda que em menor medida) tivessem merda na cabeça. Depois do último domingo, no entanto, fiquei com a impressão de que a polarização funcionou como laxante.

Mesmo com o "mito" na bica de ser condenado pelos cinco crimes que a PGR lhe imputou — cujas penas máximas, somadas, ultrapassam 40 anos de reclusão —, cerca de 90 mil anencéfalos bolsonaristas apinharam a mais paulista das avenidas, em Sampa, e a avenida N.S. de Copacabana, na Cidade Maravilhosa, para pedir anistia ao ex-presidente e seus comparsas golpistas.

Paralelamente, cerca de 9 mil militantes descerebrados da esquerda se reuniram na Praça da República (região central da capital paulista) para protestar contra o projeto da anistia que tramita na Câmara e em defesa da soberania do país.

Os bolsonaristas poderiam ser processados pelos petistas por plágio: da mesma forma que a petralhada em 2017, a direita radical trombeteia que eleição presidencial sem seu bandido de estimação seria ilegítima. "Deixa Bolsonaro ir para a urna, qual o problema?", discursou o governador paulista — de olho no capital político do capetão-golpista —, para gáudio dos manifestantes, que erguiam cartazes fornecidos pelos organizadores do ato com os dizeres: "Eleição sem Bolsonaro é ditadura" — mesma frase repetida em coro por bolsonaristas em Brasília.

No Rio de Janeiro, o senador das rachadinhas e mansões milionárias Flávio Bolsonaro ecoou o slogan: "Não existe anistia criminal sem anistia eleitoral". O raciocínio mimetiza a resolução divulgada pelo Diretório Nacional do PT em dezembro de 2017, na qual o partido anotou: "Eleição sem Lula é fraude". Na época, o petismo sustentava que seu xamã enfrentava uma "caçada judicial", uma condenação "sem provas", num processo de "natureza política" cujo objetivo seria "impedir o povo de elegê-lo mais uma vez". 

Lula se manteve na disputa até 1° de setembro de 2018 — quando o TSE finalmente cassou o registro de sua candidatura, seu nome foi substituído na chapa pelo bonifrate Fernando Haddad, que foi derrotado no segundo turno pelo hoje futuro presidiário mais famoso desta país. E deu no que está dando.

Às vésperas de sofrer uma inédita condenação por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro insinua que sua candidatura presidencial fictícia também pode ser artificialmente esticada — o que só pode ser atribuído à infiltração de um agente do marqueteiro petista Sidônio Palmeira nas hostes do bolsonarismo. 

Sabendo que essa estratégia de vitimização tem prazo de validade, o Centrão opera nos bastidores para apressar o apoio do mito golpista a Tarcísio de Freitas, agora mais bolsonarista que o próprio Bolsonaro.

Incluir um link para o perfil do Instagram na seção Sobre é útil para contatos comerciais e pode ajudar na criação de uma rede de networking. Adicionar suas redes sociais ao mensageiro também é uma forma eficaz de expandir sua presença online, atraindo mais seguidores e potenciais clientes.

Outra função interessante é a possibilidade de criar enquetes em grupos — recurso que auxilia na tomada de decisões coletivas, como escolher o horário de um encontro ou definir um tema. Para isso, abra a conversa do grupo, toque no ícone do clipe (anexos), selecione Enquete e insira a pergunta e as opções de resposta. Os membros do grupo poderão votar e acompanhar os resultados em tempo real.

Para pesquisar empresas próximas diretamente no aplicativo, vá à aba de Conversas, toque no ícone dos três pontos (no canto superior da tela) e em Encontrar empresas próximas. Isso exibirá uma lista de estabelecimentos cadastrados na sua região, facilitando o contato com serviços locais — como restaurantes e mercados — de forma rápida e prática.

Se receber uma mensagem de áudio e não puder ouvi-la no momento, utilize a transcrição de mensagens de voz, que aparece logo abaixo dos áudios por cortesia da IA da Meta, evita, assim, perder informações importantes.

O WhatsApp também permite criar eventos diretamente em conversas e grupos. Para isso, abra o grupo desejado, toque no ícone do clipe (anexos), selecione Evento e preencha as informações (nome, data, horário e descrição). Os participantes receberão notificações e poderão confirmar presença, tornando a organização de compromissos muito mais prática.

Nas configurações do mensageiro, toque no ícone de QR Code ao lado do seu nome e compartilhe-o com quem quiser. Isso facilita a adição do seu contato sem a necessidade de digitar o número manualmente — uma excelente opção para cartões e apresentações profissionais, além de evitar erros ao inserir números.

Você  pode ainda criar um avatar personalizado, semelhante a um emoji, e usá-lo como foto de perfil ou figurinha. Para isso, acesse as configurações, escolha Avatar e siga as etapas de personalização. Essa opção permite se expressar de forma divertida e única, além de ajudar a criar uma identidade visual mais forte dentro do aplicativo.

Por fim, acessando o menu de configurações e tocando na opção Listas, você pode criar novas listas, editar as existentes e agrupar contatos de forma eficiente, o que facilita a comunicação. Isso é especialmente útil para quem tem muitos contatos e deseja manter a organização, tornando mais fácil encontrar as pessoas certas na hora certa.

Até a próxima.

terça-feira, 2 de setembro de 2025

SOBRE CHATBOTS DE IA

ARMAS NÃO MATAM PESSOAS. PESSOAS MATAM PESSOAS.

Nelson Rodrigues dizia que "toda unanimidade é burra", mas tudo que é demais enche, e a dicotomia não é exceção. A exemplo da polarização na política, opiniões antagônicas sobre IA pululam como baratas no esgoto — e quem mais fala é justamente quem menos deveria falar.

 

O termo "inteligência artificial" foi cunhado em 1956 por John McCarthy, que o usou pela primeira vez nos convites para um evento no Dartmouth College, sobre a capacidade das máquinas de realizar tarefas humanas. Já a IA propriamente dita tem como um de seus pais Alan Turing — tido também como pai da computação —, e hoje está presente nos mais diversos setores, embora ainda enfrente inúmeros desafios, da interpretabilidade e do viés algorítmico às questões éticas.


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


Começa hoje o julgamento mais emblemático dos últimos tempos, em que os cinco ministros que compõem a Primeira Turma do STF decidirão a sorte de Jair Bolsonaro e de sete comparsas do chamado "núcleo crítico do golpe". Na definição de Tocqueville, a história é uma galeria de quadros onde há poucos originais e muitas cópias. O golpe falhado de Bolsonaro foi uma tentativa canhestra de reviver o Brasil pós-64. O que será pendurado na historiografia nacional como um quadro original é o julgamento dos golpistas pelo Supremo Tribunal Federal.

A história da tentativa de golpe é, na verdade, o registro dos crimes e das loucuras que levaram um capitão destrambelhado e sua tropa de degenerados — as "minhas Forças Armadas" — a tramar a desgraça da democracia. Registra-se também a maneira qualificada como a democracia lida com gente que tão desqualificada-

Na Presidência e fora dela, os maiores excessos a que o “mito” foi submetido sempre foram os de moderação, mas a condescendência diminuiu na proporção direta da aproximação do julgamento — que pode lhe render mais de 40 anos de prisão. 

Enquanto a Justiça aperta o cerco em torno do réu mais famoso desde Lula, outro espetáculo se desenrola na conjuntura política desta banânia. Como nos circos de antigamente, em que palhaços entretinham o público enquanto os verdadeiros artistas se preparavam para o picadeiro, uma disputa eleitoreira conseguiu ofuscar o que deveria ser celebrado: o cerco histórico às finanças do PCC. 

A queda de braço entre Tarcísio de Freitas, os ministros Lewandowski e Haddad, e o chefe da PF, Andrei Passos, é tão constrangedora quanto previsível: "É a maior operação da história", proclamou Lewandowski. Atingiu "o andar de cima" do PCC, ecoou Haddad. Tarcísio, incomodado com o esforço federal para capitalizar os dividendos políticos, postou um vídeo eleitoreiro reivindicando o protagonismo da inteligência paulista, enquanto Passos envenenou a atmosfera sugerindo vazamentos de informações sigilosas e lamentando que apenas seis das 14 ordens de prisão foram cumpridas.

A disputa é ironicamente contradita por uma frase em que Haddad quase acerta: "Espero que nossa coordenação com os estados se intensifique. Que deixemos as disputas menores para combater o crime em uníssono, como política de Estado." 

Faltou definir "uníssono", pois o que se vê é uma algaravia eleitoreira que ameaça desperdiçar o excelente trabalho conjunto de servidores federais e estaduais dos dez estados envolvidos na megaoperação.

 

Novidades sempre geraram incertezas, e incertezas sempre geraram insegurança. No tempo das cavernas, tempestades, terremotos, eclipses e outros fenômenos naturais eram atribuídos a forças sobrenaturais. Isso levou ao misticismo e, deste, às religiões. Na Idade Média, a Igreja receava que a prensa de Gutemberg propiciasse a proliferação de ideias "heréticas e subversivas", ameaçando seu controle sobre a ordem social, política e religiosa.

 

No século XVIII, a Revolução Industrial deu azo ao "Ludismo", que se caracterizou pela destruição de teares mecanizados; no século passado, a energia atômica gerou preocupações quanto a seu potencial uso para fins destrutivos; e neste, a IA se tornou a bola da vez. Mas receio e preocupação são uma coisa; fobia e pavor (medos patológicos), outra bem diferente. E, parafraseando Martin Luther King, "nada no mundo é mais perigoso do que a ignorância"

 

Num primeiro momento, os teares mecanizados geraram desemprego, mas o aumento da produtividade criou novos empregos e melhorou a qualidade de vida da população. Assim, além de se adaptarem às novas tecnologias, as pessoas minimamente racionais não demoraram a percebem os benefícios que as novidades proporcionam. Por outro lado, não se pode esquecer o que Einstein disse sobre a estupidez humana.

 

Confundindo os estúdios de Hollywood com o Oráculo de Delfos e inspirando-se em filmes de ficção como 2001: Uma Odisseia no EspaçoExterminador do Futuro e Superinteligência, os palpiteiros de plantão veem na IA uma força hostil que fatalmente dominará a humanidade. Portanto, é imperativo desmistificar mitos e garantir ela seja desenvolvida de forma responsável, utilizada com bom senso pelas pessoas e regulamentadas com vistas a sua aplicação ética e responsável.

 

Chatbots como ChatGPT, Gemini, Copilot, Meta AI e afins podem reduzir o tempo gasto em tarefas repetitivas e demoradas, como transcrição de áudios, elaboração de resumos, busca de referências e formatação de textos. A transcrição de áudio está disponível somente para assinantes das versões pagas do GPT e do Gemini, mas é possível usar ferramentas gratuitas como o Google Pinpoint e o NotebookLM para obter a transcrição de arquivos, tanto no computador como no celular. 

 

Essas ferramentas podem ainda processar e resumir textos, buscar referências, apontar fontes, links, citações, autores, datas, e por aí afora, mas é importante ter em mente que, dependendo do assunto e do uso que será feito das informações, é fundamental checar as respostas, pois sempre existe a possibilidade de erros e "alucinações". A maioria das versões gratuitas oferece recursos para formatar textos, redigir emails, relatórios, roteiros e resumos, gerar gráficos e tabelas, organizar agendas, planejar rotinas, distribuir tarefas, planejar horários, dividir atividades em etapas e criar cronogramas diários, semanais ou mensais — seja de forma integrada a aplicativos de calendário, seja como suporte autônomo. 

 

Resumo da ópera: a IA é uma aliada, não uma concorrente. Longe de substituir talentos humanos, essas ferramentas ampliam possibilidades e aceleram processos, mas deixam o julgamento estético e ético para as pessoas de carne e osso. Nunca é demais lembrar que armas não matam pessoas; pessoas matam pessoas. O problema não está na ferramenta em si, mas no uso que se faz dela. 


No fim das contas, a IA não é mocinha nem vilã, apenas mais um reflexo de quem a cria e de quem a usa. O que nos deve preocupar não são as máquinas, mas as mentes que as desenvolvem e as mãos que as operam.