segunda-feira, 4 de junho de 2018

AINDA SOBRE O UPDATE DE ABRIL DO WINDOWS 10 ― PARTE FINAL


POR QUE SERÁ QUE NÚMEROS ERRADOS NUNCA ESTÃO OCUPADOS?

Clique em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança e repare que a área Windows Defender foi rebatizada como Segurança do Windows, e agora oferece acesso rápido às configurações na Central de Segurança do Windows Defender

Na área Proteção contra vírus e ameaças da Central de Segurança do Windows Defender, o link Proteção contra ransomware leva ao Acesso a pastas controladas, introduzido originalmente no Windows 10 Fall Creators Update. Com ele, é possível proteger arquivos e pastas contra acesso não autorizado. 

Em Proteção de Contas, você visualiza informações sobre a sua conta e configura o Windows Hello e o Bloqueio dinâmico, e em Segurança do dispositivo, tem acesso a alguns ajustes interessantes ― que eu não vou detalhar porque eles requerem suporte a virtualização do hardware e que o PC conte com um chip TPM (Trusted Plataform Module).

Em Configurações, sob a categoria Privacidade, habilite o Visualizador de Dados de Diagnóstico e clique no botão Visualizador de Dados de Diagnóstico para ser redirecionado ao Microsoft Store, onde você poderá baixar o aplicativo de mesmo nome, que permite visualizar os dados coletados pela telemetria do Windows (também é possível clicar no botão Excluir para apagar todos os dados de diagnóstico coletados no PC).

Também a partir da tela das Configurações, você pode ativar e desativar programas que pegam carona na inicialização do Windows, bastando clicar em Aplicativos > Inicialização para fazer os ajustes desejados. Clicando em Sistema e selecionando a opção Armazenamento, você libera facilmente espaço em disco ou configura a liberação automática. Clicando em Personalização > Fontes, é possível visualizar as fontes instaladas no computador e baixar mais opções da Microsoft Store (note que nem todas são gratuitas).

As configurações de som permitem manipular a entrada e saída de áudio do sistema. Na opção “Volume do app” dos ajustes de áudio, é possível definir que uma caixa de som conectada via Bluetooth toque apenas o streaming do Spotify, por exemplo ― desse modo, você mantem os sons do sistema no próprio PC enquanto ouve música sem interrupções.

O update de abril tornou possível ajustar configurações gráficas individualmente por app ou jogo. Clique em Configurações de elementos gráficos, em Configurações de vídeo do sistema, e veja que você pode configurar um game para usar toda a capacidade do hardware enquanto outros programas priorizam a economia de bateria ― feito esse ajuste, o sistema memoriza suas preferências e as implementa quando você tornar a executar esses aplicativos.

Por último, mas não menos importante, a atualização oferece uma alternativa ao célebre "Ctrl+Alt+Del" para abrir a lista de tarefas e finalizar um programa travado, e caso o problema surja em um software baixado da loja, você pode abrir a lista de aplicativos instalados e acessar “Opções avançadas”, onde o botão “Terminar” autoriza o fechamento forçado do app rebelde.

Era isso, pessoal. Claro que as novidades não param por aí, mas eu, sim, pois acredito ter mencionado as que mais interessam aos usuários “comuns”. Espero que tenham gostado da matéria.

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domingo, 3 de junho de 2018

GREVE GERAL NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA É FAKE NEWS


O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse na última sexta-feira que os órgãos de inteligência estão atentos a vídeos e notícias falsas que incitam a retomada da paralisação dos caminhoneiros e dizem que o governo não cumpre o acordo. Se for necessário, segundo ele, serão tomadas providências. " Não vai ficar sem punição quem tentar descaracterizar a verdade dos atos praticados pelo governo".

Ainda de acordo com o ministro, os pontos do acordo feito com os caminhoneiros já estão em vigor: a não cobrança de pedágio do eixo suspenso, em vigor desde ontem, a reserva de 30% de frete na Companhia Nacional de Abastecimento para caminhoneiros autônomos, e a tabela de preço mínimo para o frete. O desconto de R$ 0,46 por litro de óleo diesel deve chegar às bombas de combustível até a próxima segunda-feira (4).

Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo, afirmou que a partir de segunda-feira os postos de combustíveis deverão afixar o valor cobrado pelo litro do diesel no último dia 21 e maio e o valor atual com a redução dos R$ 0,46.

Segundo O SENSACIONALISTA, a tal “Ponte para o Futuro” do presidente foi bloqueada por caminhoneiros. E ninguém passa. Temer pode não chegar ao fim de seu mandato por falta de combustível — e parece quem ninguém está disposto a ajudar a empurrar.

Para os analistas, a paciência da população com o governo está na reserva — na reserva militar, segundo alguns. Pelas estradas do país, manifestantes pedem a volta da ditadura, da tomada de dois pinos e do jogo da cobrinha da Nokia. Eles só se esquecem de que, ao contrário do jogo da cobrinha, no mundo real quem morre não tem duas vidas.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

INTERVENÇÃO MILITAR NÃO FOI E NEM SERÁ DECRETADA NO BRASIL


Mesmo com o arrefecimento da greve dos caminhoneiros, os amalucados entusiastas da intervenção militar no Brasil mantêm sua saga de espalhar por aí que as Forças Armadas estão prestes a destituir o presidente Michel Temer e tomar o poder. Dois boatos com a ladainha intervencionista começaram a circular com força no WhatsApp nesta quarta-feira, 30.
Um deles, propagado na forma de um tosco “comunicado oficial” atribuído ao comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas (foto acima), garante que a intervenção militar já foi decretada à meia-noite desta quarta-feira e que uma junta militar vai comandar o país até o dia 31 de dezembro de 2018. Todos os partidos foram extintos, diz o texto, que inclui até foto de Villas Boas.
 (Reprodução/Reprodução)
Na outra lorota, um áudio igualmente lunático, um sujeito fala como se fosse Villas Boas e pede aos brasileiros para irem às ruas às 17h desta quarta-feira, pedindo pela intervenção. Como resultado, as Forças Armadas interviriam nesta quinta-feira, 31, a partir das 8h. Leia abaixo a transcrição da gravação:

“Brasileiros e brasileiras, aqui quem fala com vocês é o general de Exército do Brasil, Eduardo Villas Boas. Estávamos reunidos a semana inteira para tratar da crise dos caminhoneiros junto ao almirante de esquadra da Marinha, Eduardo Ferreira, e o tenente brigadeiro do ar da Aeronáutica do Brasil, Nivaldo Rossato, a Constituição brasileira, em seu artigo 142, dá ao presidente poder sobre as Forças Armadas. No entanto, esse presidente que se instituiu se instituiu através de um golpe e não do povo. E atendendo ao clamor popular, nós decidimos que iremos tomar uma decisão. O que estamos pedindo pra vocês é que nesta quarta-feira, dia 30 de maio, às 5 horas da tarde, em todas as capitais brasileiras, vocês saiam às ruas e peçam pela intervenção militar. Dia 31, a partir das 8 horas da manhã, nós iremos intervir, nós iremos destituir o presidente, junto com o Congresso Nacional e o Judiciário. Devido à corrupção que se instalou nesse país, faremos um governo interino e garantiremos a ordem e a segurança. Pedimos aos brasileiros paciência, porque não sabemos ao certo quanto tempo esse governo interino vai durar. Porém, nós não faremos golpe e sim convocaremos novas eleições. Peço ajuda a todos os brasileiros e que Deus nos abençoe”.















O Brasil não está em meio a uma intervenção militar e nem estará amanhã pela manhã, por mais que as ruas do país sejam tomadas por intervencionistas com saudades da ditadura. As únicas manifestações públicas do general Eduardo Villas Boas nesta quarta-feira são estes três tuítes, um deles de agradecimento aos militares que, por ordem do presidente da República, atuaram na desmobilização da greve dos motoristas.

Os Colégios Militares do @exercitooficial são sempre um orgulho para a nossa Instituição. Seus elevados padrões educacionais promovem a formação de futuros cidadãos com capacidade de conduzir os destinos do nosso país. Sem educação, não há futuro para uma nação. https://twitter.com/exercitooficial/status/1001877219604508672 


Norte a Sul - Leste a Oeste. O seu . Parabéns a todos os comandantes de área diretamente envolvidos na solução da crise formada em torno da “greve de caminhoneiros”. Urge voltarmos à normalidade! https://twitter.com/gen_paulosergio/status/1001790830250782721 

Caso os militares tivessem declarado vaga a Presidência, tal qual o senador Auro de Moura Andrade, em 1964, e decretado a extinção de partidos políticos, haveria uma cobertura ostensiva, ampla, geral e irrestrita pela imprensa profissional. Não se falaria em outra coisa no país. Não é nem um pouco razoável a ideia de que um acontecimento dessa magnitude tenha sido “noticiado” apenas no WhatsApp ou nas redes sociais.
Além do mais, se a ideia era fazer alguém acreditar que houve ou haverá uma intervenção militar, as mentes desocupadas que perderam tempo elaborando o texto e a gravação poderiam ter caprichado mais no uso da língua portuguesa e na imitação de Eduardo Villas Boas. Era o mínimo.
Nos breves 42 caracteres do trecho “declaramos vago à Presidência da Republica”, o boateiro cometeu nada menos que um erro de concordância nominal, um de acentuação e um equívoco no uso da crase. Em “com isso assume o Governo do BRASIL as forças armadas e Junta Militar que governará até o dia 31 de Dezembro de 2018”, há dois erros de concordância verbal e duas vírgulas ausentes, além de “forças armadas” não estar grafado em letras maiúsculas. Uma calamidade.
Fora os erros de português no “decreto”, a voz do homem que anuncia a intervenção militar não tem nada a ver com a do comandante do Exército. Ouça abaixo a voz de Eduardo Villas Boas, cujo sotaque e entonação são bem diferentes dos do sujeito que se passa por ele:


TEXTO PUBLICADO ORIGINALMENTE NO BLOG ME ENGANA QUE EU POSTO


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quinta-feira, 31 de maio de 2018

CAMINHONEIROS ― NO FIM TUDO DÁ CERTO, MAS AINDA NÃO CHEGOU NO FIM



 A paralisação dos caminhoneiros completou dez dias nesta quarta-feira, véspera do feriadão de Corpus Christi. Na tarde anterior, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos afirmou em nota que a greve foi “extraordinária”, mas que começava a sofrer um desgaste desnecessário, dado que a pauta de reivindicações fora plenamente atendida. Assim, a retomada do abastecimento e a redução dos pontos de bloqueio vêm ocorrendo de maneira gradual, embora já se vislumbre no horizonte uma paralisação dos petroleiros, que o Tribunal Superior do Trabalho já classificou como ilegal ― e estipulou multa diária de 500.000 reais em caso de descumprimento da decisão.

É preocupante o fato de a greve ter paralisado o país. Claro que contribuíram para isso a insatisfação popular com um governo flibusteiro e desmoralizado, que houve infiltrados tirando a castanha com a mão do gato, que a “comissão de gerenciamento de crise” tenha sido inepta nas negociações, enfim... Mas isso nos leva a imaginar o que devemos esperar das próximas eleições: como se já não bastasse um criminoso condenado liderar as pesquisas de intenção de voto para a presidência da Banânia, Dilma e Aécio são os candidatos mais cotados para o Senado no segundo maior colégio eleitoral do país ― e como são duas as cadeiras a preencher, há espaço para os dois.

A greve dos caminhoneiros foi uma bomba de efeito retardado. Sua construção teve início ainda em 2008, quando o criminoso de Garanhuns resolveu estimular a economia oferecendo juros baixíssimos aos compradores de caminhões. Só que a frota cresceu 40% nos últimos 10 anos, e a economia, 11% no mesmo período. Resultado: o excesso de caminhões derrubou o valor dos fretes.

Mais adiante, a anta vermelha represou artificialmente o preço dos combustíveis ― medida que, combinada com os efeitos nefastos do Petrolão, levou a Petrobras à bancarrota. Aliás, justamente quando a estatal se recuperava desse malogro monumental, as negociações do governo para pôr fim à paralisação fez com que a estatal perdesse mais de 100 bilhões de reais em valor de mercado.

A bomba explodiu no colo de Michel Temer, que encarregou Pedro Parente de reverter os monstruosos prejuízos advindos das más gestões anteriores. E como uma das medidas saneadoras do novo presidente da Petrobras foi precificar os combustíveis fósseis de acordo com a variação do preço do petróleo no mercado internacional, o diesel aumentou de três em três dias durante o último ano, perfazendo uma elevação de 30% ― contra uma inflação oficial de míseros 2%. 

Diesel caro e frete barato sufocaram os caminhoneiros, mas o governo só se sensibilizou com o problema depois que a categoria paralisou o país. Culpar a Petrobras pelo valor alto cobrado nas bombas é ignorar a existência dos outros fatores, como os impostos, que representam dois terços do preço da gasolina e metade do preço do diesel. E baixar impostos, só sob pressão.

Resumo da ópera: Um presidente assessorado por Moreira Franco, Eunício Oliveira e Carlos Marun não pode saber o que fazer. O problema é que os caminhoneiros também não têm líderes. E se os dois lados não têm líderes, como chegar a um acordo? 

Josias de Souza, repórter respeitado, diz que um auxiliar de Temer, em conversa telefônica com um congressista, disse na última segunda-feira que o presidente tem dado sinais de desânimo. O principal troféu de Temer é a recuperação da economia ― que, convenhamos, já não era grande coisa, mas, com os atuais problemas, a previsão de crescimento deve ser revista para baixo. E Temer tem outro problema com que se preocupar: quando deixar o Planalto, será alvo de diversos inquéritos e estará sujeito aos juízes de primeira instância. 

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quarta-feira, 30 de maio de 2018

O BRASIL NÃO PRECISA DE INTERVENÇÃO MILITAR. PRECISA DE INTERVENÇÃO PSIQUIÁTRICA!



A greve dos caminhoneiros caminha para uma solução, a despeito de o governo ter errado desde o início ― a negociação foi fraca e a capacidade de os caminhoneiros pararem o país, subestimada.

Os grevistas foram testando os limites do governo, e como estes eram pífios, a situação foi se agravando. Depois que as forças armadas intervieram e o apoio popular à paralisação diminuiu, tornou-se evidente a existência de interesses escusos, tanto da esquerda quanto da extrema direita.

José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros, disse com todas as letras que “pessoas que querem derrubar o governo” deram sustentação à paralisação, valendo-se, inclusive, de truculência para intimidar os motoristas. A PF trabalha com a possibilidade de haver agentes políticos infiltrados entre os grevistas, já que muitos caminhoneiros não voltaram prontamente ao trabalho depois que o governo atendeu suas reivindicações. Para piorar, petroleiros liderados pela CUT ― braço sindical do PT ― politizam a situação, convocando uma greve para a véspera do feriadão que se avizinha.

Lula, quando foi preso, orientou a presidente do PT a mobilizar a militância e paralisar o país. Mas a dublê de senadora e ré no STF não conseguiu nada além de manter um acampamento mambembe nas cercanias da sede da PF em Curitiba, ora desmobilizado ― para gáudio da vizinhança, que já não é mais despertada aos brados de “Bom dia, Lula”. Os caminhoneiros conseguiram parar o Brasil, porém sem faixas ou cartazes protestando contra a prisão do criminoso de Garanhuns. Houve, isso sim, pedidos de intervenção militar ― coisa de que o Brasil também não precisa.

O aproveitamento oportunista do movimento vem diminuindo à medida que a paralisação se esvazia ― o que facilita a identificação dos agentes ocultos. Mas ficou evidente a absoluta falta de credibilidade do governo federal. Todavia, a cinco meses das eleições e a sete do final do mandato, apear do cargo o presidente desta Banânia serviria apenas para agravar ainda mais a já caótica situação política do país, embora esse seja o anseio de muitos, tanto da extrema esquerda quando da extrema direita, ainda que com propósitos distintos.

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P.S.: Li em algum lugar que as duas vagas para o senado já tem dono em Minas Gerais: Dilma Vana Rousseff e Aécio Neves da Cunha. Povo ignorante, que vota em político ladrão e incompetente, não merce perdão. Tem de engolir a cara feia de Temer, amargar fila quilométrica nos postos de combustíveis e falta de alimentos nos supermercados, estrebuchar na fila do SUS e, por fim, morrer com a boca cheia de formigas.

AINDA SOBRE O UPDATE DE ABRIL DO WINDOWS 10 ― 3.ª PARTE

INTELIGÊNCIA TEM LIMITE. BURRICE NÃO.

Prosseguindo do ponto onde paramos no post anterior:

A Central de Configurações do Windows 10 foi expandida e agora inclui mais recursos e controles. Com isso, a Microsoft sinaliza que pretende aposentar o vetusto Painel de Controle ― que, convenhamos, a gente usava bem mais nas edições Eight, Seven, Vista e XP.

A assistente Cortana ficou mais acessível e inteligente, permitindo criar listas sincronizáveis entre dispositivos e visualizar lembretes com mais facilidade, por exemplo. Também ficou mais fácil conferir a lista completa de coisas que ela é capaz de fazer (clique em “Para onde foram meus interesses?” e veja por si mesmo).

A Barra de Jogos foi repaginada e ganhou novas opções (para ativá-la, abra o menu Iniciar, selecione Configurações e clique em Jogos > Barra de Jogo). Dentre outros aprimoramentos, ela agora permite silenciar o microfone durante uma gravação de sessão de jogo, redefinir as configurações do modo de jogo para os padrões de fábrica e salvar notificações para ler ou ouvir mais tarde (com a ajuda da Cortana).

A recuperação da senha de logon no sistema também foi facilitada. Até então, quem esquecesse a senha e não dispusesse de um disco de redefinição se via em palpos de aranha (mais detalhas na sequência de 4 postagens iniciada por esta aqui). Agora, ao criar sua conta, o usuário oferece respostas a 3 perguntas de segurança. Em caso de esquecimento, basta informar essas respostas para ganhar acesso ao sistema e redefinir sua senha.

A Central de Segurança também foi aprimorada. Dentre outras novidades, vale citar proteção da conta, segurança do dispositivo e desempenho e integridade do dispositivo (recomendo enfaticamente que você se familiarize com essas inovações).

A inicialização do sistema e a execução dos programas ficaram mais rápidas. Claro que essa percepção varia conforme os recursos de hardware e a situação do software ― fragmentação dos arquivos no disco rígido, quantidade de arquivos temporários, pastas vazias, entradas inválidas no Registro e outros probleminhas que uma boa suíte de manutenção, como o CCleaner ou o Advanced System Care, são capazes de resolver facilmente (pesquise o Blog para mais dicas sobre manutenção preventivo-corretiva).

Observação: Tenha em mente que essa percepção não se dá logo na primeira reinicialização do sistema. No meu caso, uns dois dias após a atualização ― e somente depois de ter desligado totalmente o computador umas duas ou três vezes ― foi que eu percebi que ele agora levava menos tempo para dar o boot e carregar o Windows do que para despertar da hibernação antes da instalação do update. Ponto para a Microsoft.

Ao dar um clique direito sobre os blocos dinâmicos do menu Iniciar, você verá que o menu suspenso exibe mais opções. Outra novidade digna de nota é a linha do tempo (Windows Time Line), acessível a partir do botão Visão de Tarefas (exibido ao lado do botão da Cortana na Barra de Tarefas). Ela ajuda você a retornar mais facilmente a uma tarefa ou a um documento ou aplicativo acessado anteriormente.

Clique em Iniciar > Configurações > Sistema > Assistente de Foco e repare que passou a ser possível limitar as notificações do sistema a situações específicas ― o que pode ser útil quando você precisa se concentrar no que está fazendo, sem distrações ―; clique em Facilidade de Acesso e confira as novas opções; abra o Gerenciador de Tarefas  e veja que os processos suspensos passaram a ser identificados por um ícone exibido na coluna Status.

Continuaremos na próxima postagem. Bom feriadão a todos.

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terça-feira, 29 de maio de 2018

AINDA SOBRE AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES


O que dizer de um país que entra em colapso quando uma categoria de trabalhadores resolve cruzar os braços em protesto contra os reajustes dos combustíveis?  Um país onde o candidato mais lembrado nas pesquisas de intenção de voto é um criminoso condenado? Onde o presidente amarga a maior rejeição da história, mas sonha com uma quimérica reeleição, quando deveria se fingir de paisagem e ficar calado até o final do seu mandato? Onde o eleitorado é majoritariamente apedeuta e insiste em perpetuar no poder políticos fisiologistas e desonestos? Nada. Pelo menos, se quisermos nos manter no limiar do politicamente correto, do aceitável, do publicável. Vamos adiante.

Temer não só abriu as pernas, mas ficou literalmente de quatro para os caminhoneiros ― que ainda relutam em pôr um fim à paralisação, desbloquear as rodovias e voltar ao trabalho. Uma paralisação que hoje entre no nono dia, que vem causando prejuízos incalculáveis para a já combalida economia, e que deve custar 10 bilhões de reais aos cofres públicos (dinheiro dos contribuintes) para ser debelada.

Observação: O presidente se diz propenso a desistir da reeleição e promete apoiar o candidato que se comprometer em manter seu “legado” e lhe garantir “proteção” no final do mandato. O ex-ministro Meirelles parece ser o nome mais indicado, até porque tem cacife para financiar sua campanha com dinheiro do próprio bolso e vem se mostrando disposto defender o governo em suas andanças Brasil afora, desde que sem citações ao nome do presidente nem eventos ao lado dele.

A candidatura de Geraldo Alckmin continua patinando, com vergonhosos 8% de intenções de voto. Mas não é para menos. Se já não bastasse a absoluta falta de carisma do "picolé de chuchu" e a recente prisão de seu colega de partido Eduardo Azeredo, agora surge mais uma investigação envolvendo seu nome: de acordo com o doleiro Adir Assad, Alckmin teria recebido, através de seu cunhado, 5 milhões de reais em "caixa 2" para sua campanha. Os tucanos já falam até em substituí-lo por outro pré-candidato, mas o ex-governador paulista e atual presidente da sigla reluta, não só porque quer ser presidente da República, mas também porque não lhe agrada a perspectiva de João Dória disputar o cargo em seu lugar.

Em última análise, o que esperar de bom de uma eleição em que todos os candidatos, com a exceção de um só, vão fazer suas campanhas com dinheiro que roubaram diretamente dos cidadãos? O Tesouro Nacional vai doar aos políticos, para suas “despesas de campanha” deste ano, um presente extra de 1,7 bilhão de reais, já separados no orçamento de 2018. Como bem lembrou J.R Guzzo em sua coluna, trata-se de uma aberração que tem a coragem de chamar-se “Fundo de Defesa da Democracia”, ou algo assim. Vem se somar ao “Fundo Partidário”, vigarice antiga criada para dar aos partidos políticos, a cada ano, quantias desviadas dos impostos e destinadas a ajudar na sua “manutenção”.

No ano passado, com um projeto de lei relatado na Câmara pelo deputado Vicente Cândido, do PT, e gerido no Senado por ninguém menos que o senador Romero Jucá, fizeram uma mágica que multiplicou dramaticamente, numa tacada só, os valores que a população deste país será obrigada a entregar aos políticos no decorrer de 2018. É uma conquista notável para os anais da arte de roubar. Quatro anos atrás a mesada anual das gangues que fazem o papel de “partidos” no Congresso Nacional era de 300 milhões de reais. Foi aumentando, aumentando, e agora, diante da necessidade de defender a democracia, está reforçada por estes novos 1,7 bi. A desculpa é que há eleições este ano e as doações de caixa 2, imaginem só, foram proibidas pelos nossos tribunais superiores. É mais ou menos assim: como está teoricamente mais difícil praticar crime eleitoral, chama-se o público para fornecer o dinheiro que os criminosos desembolsavam até agora.

Note o leitor que os partidos queriam 3,5 bilhões de reais, e o PT exigia até 6 bi, ao fixar o valor do “Fundo” numa porcentagem do orçamento da União. De um jeito ou de outro, é bom para as “ORCRIMs”, bom para os políticos e ruim para todos nós. Este dinheiro tem de sair de algum lugar, e este lugar é o nosso bolso. Também não pode ser duplicado. Se foi para os partidos é porque não foi para ninguém mais; no caso de 2018, quase 500 milhões de reais foram desviados das áreas de saúde e educação para o cofre dessas figuras que estão se propondo a salvar o Brasil. O fabuloso “Estado” brasileiro, essa entidade sagrada para o pensamento da esquerda nacional, não tem dinheiro para comprar um rolo de esparadrapo. Mas tem, de sobra, para dar a qualquer escroque que consegue o registro de uma candidatura.

A isso o PT e a esquerda em geral dão nome de conquista democrática popular é o prodigioso financiamento público das campanhas eleitorais, que segundo o seu evangelho elimina a influência “das grandes empresas” nas eleições, etc. e tal. É um espanto, pois o PT foi o mais voraz de todos os tomadores de dinheiro de empreiteiras de obras e outros magnatas que jamais passou pela política brasileira. Agora, está avançando também em cima dos impostos pagos pela população e faz isso com o apoio apaixonado dos seus piores inimigos na cena política, os famosos eles amaldiçoados por Lula há mais de 30 anos e acusados de criar todas as desgraças do Brasil. É uma atração e tanto. Derruba até figuras com os teores de pureza revolucionária da candidata Manuela D’Ávila, que faz cara de horror diante da hipótese de sujar as mãos com essas sórdidas questões financeiras. Prefere enfiar as mesmas mãos diretamente no nosso bolso ― como se assim o dinheiro roubado ficasse limpo. Da direita velha nem adianta falar; roubar é o seu destino. Mas quando a jovem de esquerda age igual, e nem se dá o trabalho de disfarçar, é que a coisa está realmente preta.

Para concluir, relembro a pergunta que deixei no ar na postagem anterior, sobre o motivo pelo qual Lula continua figurando nas pesquisas de intenção de voto, e cito a explicação com que a jornalista Dora Kramer nos brindou, em sua coluna, na revista Veja desta semana:

O político, muito mais que o poeta aludido por Fernando Pessoa, é um fingidor. Exagero? Não é o que nos dizem os candidatos e partidos de maior visibilidade no cenário político-eleitoral de um Brasil em fase de completa (e, dependendo do ponto de vista, benfazeja) desordem eleitoral. Todos simulam tão completamente que fingem padecer de um mal que realmente sentem. Há dor maior para o PT que ter seu único ativo transformado em passivo prisioneiro? Pois ele prefere fazer de conta que anda tudo muito bem, que a candidatura prossegue em busca de um vice e de um programa de governo, adiando o confronto com a realidade para um momento de “maior impacto”, mais próximo das eleições. (O grifo é meu).

Longe ou perto, que “impacto” objetivo provocaria tal gesto? De maneira concreta, nenhum. Pelo seguinte: hoje, Lula não pode concorrer. Mas vamos que possa disputar por obra de recursos judiciais e, assim, vença. Se ganhar, não governará, dada a sua condição de presidiário. De onde a resultante eleitoral seria nula, a menos que se aventasse a hipótese inconstitucional de a Justiça aceitar revogarem-se os votos. Diante de tal impossibilidade, por que, então, Lula segue candidato? Simples: para que o nome dele se mantenha nas pesquisas e, com isso, se prolongue o mito de “líder popular”, ainda que na realidade não lidere sequer o próprio destino. Transita-se, nesse quadro, em pura fantasia. (O grifo é meu).

Vendem-se tantos terrenos na Lua quantos crédulos estiverem dispostos a comprá-los, independentemente do campo político-ideológico a que pertencem. Há os que acreditam na verborragia supostamente inteligente e consistente de um Ciro Gomes que promete luta inclemente contra o fisiologismo do Congresso, a revogação de “medidas golpistas” e a queda dos juros bancários mediante “poderes imperiais” conferidos ao presidente, segundo ele, em seus primeiros seis meses de governo. Há os que acreditam na pregação violenta de Jair Bolsonaro e os que creem piamente na proposta de uma “união de centro” sem candidato nem amálgama de unidade à vista. Bem-intencionados, cujas intenções não se mostram explícitas ou factíveis num Brasil radicalizado pela natureza dos fatos e dos constantes maus-tratos por parte do poder público.

Muito poucos, porém, acreditam no governo Temer. Mais especificamente, 5% das pessoas consultadas nas pesquisas de opinião. Pouco? Muito menos ― 1% ― se dispõe a votar em seu ex-ministro da Fazenda, cujo principal ativo é não ter nada a perder a não ser um bocado de dinheiro, pois foi aceito candidato do MDB por financiar a própria candidatura e liberar o dinheiro do fundo partidário para os correligionários. Michel Temer afirmou que os emedebistas ficam obrigados a se engajar na campanha de Meirelles, sob o risco de punição. De quem? De Temer, que não dispõe de nenhuma munição.

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