sexta-feira, 23 de março de 2018

O MALWARE E O SMARTPHONE (PARTE 2)


ONDE PASSA UM BOI, PASSA UMA BOIADA.

Vimos que smartphones são computadores em miniatura, e que, por nos permitirem acessar a Internet e realizar a maioria das tarefas que até algum tempo atrás a gente dependia do computador de casa ou do trabalho para executar, também estão sujeitos à ação de malwares e cibervigaristas, sendo fundamental protegê-los com apps Antimalware e Anti-Theft.

A maioria das suítes “Internet Security” comerciais para Windows costuma estender a proteção para dispositivos móveis, mas é possível encontrar boas opções gratuitas na Apple Store e Google Play (voltarei a isso mais adiante).

A maioria das pragas atuais age “na surdina”, já que, diferentemente dos vírus de antigamente, seu objetivo é roubar dados pessoais/confidenciais da vítima repassá-los aos cibercriminosos. Por isso, o usuário nem sempre percebe que seu aparelho está infectado, mas alguns sintomas são clássicos. Confira:

Se você abre o navegador e é direcionado automaticamente para um site suspeito, por exemplo, ou se banners e/ou janelinhas pop-up com anúncios de cassinos e conteúdo adulto pipocam de maneira recorrente e se recusam a fechar quando você toca no “x” vermelho, pode colocar as barbichas de molho.

Fique de olho no tráfego de dados; se o consumo for alto, mesmo quando você usa pouco a internet, alguma praga pode estar se servindo da sua conexão para mandar ou receber informações. E o mesmo vale para cobranças por serviços de SMS ou ligações que você não realizou.

É comum o smartphone esquentar durante uma chamada prolongada ou quando você joga ou assiste a vídeos, por exemplo. Mas desconfie se e quando ele aquecer sem estar executando nenhuma atividade que exija a fundo o processador.

Desconfie também de travamentos constantes, lentidão anormal na inicialização de aplicativos, consumo exagerado de memória (RAM), de espaço na memória interna do aparelho ou no SD Card. Redobre a atenção tem no caso de a carga da bateria se esgotar mais rapidamente do que de costuma, ou diante de mudanças da configuração que você não implementou no aparelho.

Programinhas mal-intencionados podem ser capazes de baixar apps sub-repticiamente. Portanto, fique de olho na sua bandeja de aplicativos; caso surjam itens que você não baixou, remova-os imediatamente.

Se chegar à conclusão (ou tiver motivos para suspeitar) de que seu smartphone foi infectado, a primeira coisa a fazer é instalar um aplicativo antivírus (ou antimalware, já que o vírus é apenas um dos muitos tipos de malware; para saber mais, acesse a sequência de 6 postagens iniciada por esta aqui). Mas isso já é assunto para o próximo post. Até lá.

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