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terça-feira, 23 de outubro de 2018

SOBRE O GOOGLE CHROME TOOLBOX


O SOCIALISMO É UM SISTEMA QUE SÓ FUNCIONA NO CÉU, ONDE NÃO PRECISAM DELE, E NO INFERNO, ONDE ELE JÁ EXISTE.

Google Chrome desbancou o Internet Explorer em 2012 e desde então conta com a preferência da maioria dos internautas do mundo inteiro, debalde os esforços da Microsoft para popularizar o EDGE e de existirem alternativas excelentes a esses programas, como o Firefox, o Opera e o UC-Browser.

Diferentemente do que ocorria até poucos anos atrás, hoje em dia a escolha do browser tem mais a ver com a preferência pessoal dos usuários, já que a maioria das opções se equivale na oferta de recursos e funcionalidades. Isso não significa que os programas sejam absolutamente idênticos, naturalmente: veja, por exemplo, que o Chrome não exibe uma caixa de diálogo informando que há mais de uma aba aberta quando a gente clica no X vermelho para encerrar a sessão. Isso pode parecer algo de somenos, mas não é.

As abas foram implementadas inicialmente no Firefox, embora alguns afirmem que elas já existiam no pré-histórico NetCaptor — do qual a maioria dos usuários jamais ouviu falar. Mais adiante, esse recurso foi adotado pelos principais navegadores, o que é bom, pois permite acessar múltiplas página simultaneamente sem que seja preciso abrir duas ou mais instâncias do programa.

A questão é que, por desatenção, é comum encerrarmos o browser em vez fecharmos somente a aba ativa, e aí o conteúdo carregado nas demais se perde. Para piorar, nem sempre uma consulta ao histórico de navegação resolve, já que o Chrome pode estar configurado para apagar automaticamente os rastros de navegação no momento em que é fechado — isso sem mencionar que algumas ferramentas de segurança também se incumbem de realizar essa faxina.

O fato é que a caixa de diálogo retrocitada tem sua utilidade, ms por alguma razão o Google parece não pensar assim. A boa notícia é que a extensão Chrome Toolbox supre essa deficiência. A má é que ela foi removida do Chrome Web Store em 2015, quando do lançamento da versão 45 do Chrome, que deixou de suportar o NPAPI — tecnologia necessária ao funcionamento dos applets escritos em Java. Mas vamos por partes.

Se você preza a sua privacidade, mas nunca se lembra de apagar seu histórico de navegação, talvez seja prudente configurar o browser para fazê-lo automaticamente. Do ponto de vista da segurança, porém, faz mais sentido usar um bloqueador de anúncios — seja o que integra nativamente o navegado, seja os que são providos por algum plugin. Até porque, a rigor, apagar o histórico evita apenas que outras pessoas que tenham acesso ao seu computador bisbilhotem seus hábitos de navegação.

ObservaçãoSites de notícias e provedores de conteúdo não apreciam o uso de bloqueadores, mas é inegável que essa medida represente uma camada adicional proteção, já que inúmeros malwares e scripts maliciosos são distribuídos meio de anúncios. 

Feita essa ressalva, vejamos como configurar o apagamento automático no Chrome

— Abra o navegador e clique nos três pontinhos (no canto superior direito da janela) para ter acesso ao menu de configurações.

— Role a página até o rodapé e clique na opção Avançado.

— Em Privacidade e segurança, clique na setinha à direita de Limpar dados de navegação, vasculhe as opções sob os menus Básicas e Avançado e faça os ajustes desejados marcando (ou desmarcando) as respectivas caixinhas de verificação.

— Reinicie o navegador e repita os passos anteriores para verificar se a nova configuração foi efetivada.

Continuamos na próxima postagem. Até lá.

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

NAVEGADOR LENTO? NINGUÉM MERECE!

COMO UM CACHORRO QUE VOLTA AO PRÓPRIO VÔMITO, O TOLO TENDE A REPETIR SUAS TOLICES.

Navegador que demora a abrir, leva uma eternidade para carregar páginas e empaca sem mais aquela, ninguém merece. Felizmente, ao contrário do que ocorria até não muito tempo atrás, já não nos faltam alternativas ao browser padrão do sistema operacional. Aliás, depois de desbancar o Internet Explorer, em maio de 2012, o Google Chrome se tornou o queridinho dos internautas no mundo inteiro.

Observação: O festejado MS Internet Explorer, que reinou quase absoluto durante anos e anos, acabou cedendo ao Chrome, em maio de 2012, o trono, a coroa e o cetro. Ainda que continue a integrar a lista de componentes do Windows 10, ele perdeu o status de navegador-padrão para o Microsoft Edge (do qual falaremos mais adiante). Segundo o StatCounter Global Stats, o browser do Google é o preferido de 83,21% dos internautas tupiniquins, enquanto o Firefox, o IE e o Edge conquistam, respectivamente, 9,11%, 2,94% e 1,44% ― em nível mundial, a fatia do Chrome é de “apenas” 62,09%, contra 14,85% do Firefox, 10,49% do IE, 5,28% do Safari e 3,58% do Edge.

O fato é que não existe software perfeito, e o Chrome não é exceção. E um de seus “defeitos” é o apetite pantagruélico por memória RAM, que acarreta lentidão e, em situações extremas, chega a travar o aplicativo, sobretudo se o usuário abre diversas tabs (abas) e se esquece de fechá-las à medida que ficam ociosas. O esquema de abas propicia uma economia significativa no consumo de memória, se comparado ao uso simultâneo de várias instâncias do navegador, mas impacta o desempenho do browser. Demais disso, o alto consumo de memória não é o único responsável por lentidão, instabilidade e travamento do navegador ― cache lotado e complementos (extensões) malcomportados também têm sua parcela de culpa.

Se você usa o Chrome, saiba que o Google disponibiliza o plug-in Great Suspender ― que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em animação suspensa aquelas que estão inativas. Para adicioná-lo, clique no botão que exibe três pontinhos alinhados verticalmente, na extremidade direita da barra de endereços do browser, selecione Mais ferramentas, clique em Extensões > Obter mais extensões e pesquise por Great Suspender. Quando localizar o programinha, clique sobre ele e em Usar no Chrome.

Concluída a instalação (que demora poucos segundos), reinicie o navegador, clique no ícone que será adicionado à esquerda da barra de endereços e, no menu suspenso, selecione Configurações. Feito isso, ajuste o tempo de inatividade da página (o intervalo padrão é de uma hora, mas você pode alterar para qualquer outro entre 20 segundos e 3 dias ― sugiro 1 minuto).

Amanhã a gente continua. Abraços e até lá.


TALVEZ ATÉ DESSE UM ROMANCE ― Texto de Vladimir Safatle (*)

Em uma república em algum lugar na América Latina, o vice-presidente mobiliza toda a casta política para derrubar a titular e "estancar a sangria" produzida por denúncias de corrupção a envolver toda a classe, além do próprio personagem em questão. Depois do “golpe”, no entanto, a sangria não para totalmente, e a máquina colocada em funcionamento no Poder Judiciário continua, mesmo que aos trancos e barrancos.

Mas eis que um "terrível acidente" resulta na morte do juiz do Supremo responsável pelas homologações das delações contra a casta política, exatamente no momento em que elas pareciam envolver de vez os nomes-chave do governo do “vice-presidente golpista” e do partido fundamental de sustentação do seu governo ― que poderíamos chamar em nosso romance de, digamos, PSDB.

No lugar do juiz acidentado, o vice-presidente nomeia seu próprio ministro da Justiça: homem organicamente vinculado a todos os esquemas do dito, digamos, PSDB. Alguém cuja meteórica passagem pelo referido ministério foi marcada por uma crise no sistema penitenciário que resultou no assassinato de centenas de presos, levando a república em questão a figurar no noticiário internacional devido ao seu sistema carcerário medieval.

No meio da crise, o ministro entrou para a história não por ter tomado medidas sensatas e precisas para conter o problema, mas por simplesmente ter mentido despudoradamente quando evidenciados sua inação e descaso à ocasião de um pedido de auxílio de uma governadora de Estado. Algo tão absurdo que até mesmo a imprensa, normalmente complacente com o vice-presidente golpista, foi obrigada a reconhecer que o ministro era o homem errado no lugar errado.

Como se não fosse suficiente, o personagem já tinha provocado polêmicas ao defender a tortura "em alguns casos", isto em um país no qual a polícia tortura mais hoje do que na época de seu antigo regime militar, e por usar a força militar e brutalidade de sua polícia para conter todo o tipo de manifestação e mobilização social.

Quando estava a sair do ministério, eis que um dos Estados da federação passa por uma greve da polícia e se transforma em pura e simples zona de anomia, com direito a saques em plena luz do dia, assaltos e afins. O que demonstra a incrível competência do nosso personagem, suas qualificações indiscutíveis para tão alto cargo.

Não, pensando bem, esse enredo não daria um bom romance. Muito óbvio, muito primário. Ninguém iria acreditar ser possível algo assim nos dias de hoje. Certamente, se isto ocorresse atualmente, haveria grandes manifestações nas ruas contra a natureza despudorada de tal esquema. Haveria uma mobilização da opinião pública contra a desagregação das instituições da República. Não, como romance o enredo definitivamente não funcionaria. Bem, talvez como comédia ele desse certo.

É, como comédia isso aí poderia funcionar. Nós poderíamos começar com a descrição de grandes manifestações populares a varrer as cidades da dita república exigindo combate feroz contra a corrupção e mostrando indignação cidadã. Depois de a presidenta deposta, poderíamos mostrar essas mesmas pessoas tentando defender o vice-presidente envolvido em escândalos, indo para as ruas contra a corrupção, mas indignados não com o chefe do esquema, mas com um tal "presidente do Senado", isto em uma semana na qual o próprio vice-presidente fora pego em um escândalo primário de tráfico de influência envolvendo dois de seus ministros. Poderíamos mostrar ainda essas mesmas pessoas caladas quando da nomeação do ministro "aos amigos tudo, aos inimigos a lei" convocado para empacotar os processos contra seu partido do coração.

Sim, seria hilário, o mundo todo morreria de rir. É verdade que seria um pouco difícil acreditar na possibilidade de tudo isso, mas, em comédia, há sempre algo da ordem do vale-tudo, algo da ordem da ampliação caricatural até o absurdo, o que libera a imaginação para ganhar asas e pensar até mesmo o impensável. Ou seja, pensar o Brasil atual.

(*) Vladimir Safatle é professor livre-docente do Departamento de filosofia da USP. Deixo claro que não concordo necessariamente com todas as colocações do articulista e que reproduzo este texto (originalmente publicado na suspeita Folha de São Paulo) por tê-lo achado criativo, interessante e, em grande medida (mas não totalmente) sintonizado com a realidade desta republiqueta da Bananas. E viva o povo brasileiro! 

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

quarta-feira, 25 de maio de 2016

EXTENSÕES DO NAVEGADOR - COMO EXCLUIR

MAS, AFINAL DE CONTAS, O QUE FAZIA DEUS ANTES DA CRIAÇÃO?

Um navegador sem extensões é como um barco sem motor. No entanto, tão importante quanto ter os plug-ins ― programinhas auxiliares destinados a adicionar funções aos aplicativos ― necessários às tarefas que executamos via browser é remover aqueles de que não precisamos (ou que foram instalados à nossa revelia), pois muitos deles consomem um bocado de memória e deixam a navegação devagar, quase parando.

Para remover extensões (ou plug-ins, ou snap-ins, ou ainda add-ons) no Google Chrome:

A. Clique no botão com três barrinhas horizontais superpostas, na extremidade superior direita da janela do navegador, logo abaixo do “X” que fecha o programa;
B. Clique em Mais ferramentas e, no menu suspenso, em Extensões.
C. A tela seguinte lista todas as extensões instaladas, ativas ou não. Clique no ícone da lata de lixo correspondente aos itens que você deseja remover e confirme a operação quando solicitado.

Se você usa o Mozilla Firefox, repita o procedimento descrito no item “A”, clique em Complementos e em Extensões, na coluna à esquerda (nesse caso, não aparece uma mensagem solicitando confirmação, mas a opção “desfazer” é oferecido, para reverter uma eventual exclusão acidental).

E como hoje é véspera de (+1) feriadão:



Bom feriadão, pessoal. Abraços e até a próxima.

terça-feira, 12 de maio de 2015

ADOBE FLASH - COMO BLOQUEAR EM PROL DA SEGURANÇA

A PACIÊNCIA É AMARGA, MAS SEU FRUTO É DOCE.

Hoje vamos conversar um pouco sobre o Adobe Flash, que, como o plug-in do Java de que tratamos na semana passada , pode comprometer a segurança do PC devido a vulnerabilidades amplamente exploradas pelos “programadores do mal”: só em fevereiro passado surgiram três ameaças zero-day, e embora a Adobe tenha se apressado em corrigira essas falhas, os usuários só ficaram seguros após atualizar seus computadores, coisa que, como sabemos, não acontece com a mesma rapidez. Para piorar, tão logo um problema é solucionado, outro é descoberto, como num círculo vicioso sem fim.

Observação: O termo "Zero Day" (dia zero) remete a ataques que se aproveitam de falhas ainda não corrigidas de um programa, quando os PCs ficam muito mais vulneráveis, mesmo que os usuários mantenham seus sistemas em dia e suas ferramentas de segurança ativas e operantes.

Batizado inicialmente de Macromedia Flash e mais adiante de Shockwave Flash, o programinha em tela foi amplamente usado por anos a fio na exibição de animações, conteúdos multimídia, jogos em 3D e produtos de entretenimento interativo, ainda que nunca tenha primado pela segurança. Ele se incorpora ao sistema na forma de um aplicativo como outro qualquer, mas não é aí que mora o perigo, e sim no seu plug-in (da mesma forma que no Java, como vimos anteriormente). Felizmente, ele já não é tão útil quanto era antes do advento do HTML.5. Aliás, muitos especialistas recomendam desabilitar esse plug-in ou mesmo remover o Java do computador (existe até uma campanha nesse sentido, como você pode conferir clicando aqui). Talvez sem ele você não consiga visualizar alguns conteúdos multimídia e uma porção de anúncios pop-up, mas esse é um preço baixo a pagar pela segurança que essa medida proporciona.

Via de regra, os navegadores permitem desabilitar o Flash completamente ou configurá-lo de maneira que você decida caso a caso se quer ou não que ele seja executado. No Chrome:
  1. Clique no botão Personalizar e controlar o Google Chrome (representado por três traços horizontais superpostos, no canto superior direito da janela).
  2. Selecione a opção Configurações, role a página até o final e clique no link Mostrar configurações avançadas.
  3. Pressione o botão Configurações de conteúdo e, na seção Plug-ins, marque a opção Clique para reproduzir ou Bloquear por padrão. (Se quiser, pressione o botão Gerenciar exceções... e estabeleça as exceções desejadas.)

No Firefox: 
  1. Clique no botão com três traços horizontais superpostos, no canto superior direito da janela, e selecione Plug-in.
  2. Ao lado de Shockwave Flash, Perguntar para ativar ou Nunca ativar.


Observação: Também é possível instalar extensões que bloqueiem ou liberem o Flash conforme a sua conveniência. Se você usa o Chrome, experimente o FlashControl; se usa o Firefox, tente o Flashblock.

No Internet Explorer:
  1. Clique no ícone da engrenagem, depois em Gerenciar Complementos. 
  2. Na janela que se abre, dê um clique direito em Shockwave Flash e, no menu suspenso,selecione a opção Desabilitar.

Observação: Para que o Flash peça sua autorização para ser executado sempre que um site pedir, dê um clique em Shockwave Flash e clique em Mais informações. Na janela seguinte, clique em Remover todos os sites.

Por último, mas não menos importante, também é possível defenestrar o Flash do computador, embora essa seja uma atitude radical, trabalhosa, difícil de reverter e, por que não dizer, desnecessária.  Para saber mais, clique aqui.

Desejo a todos um ótimo dia.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

JAVA, JAVASCRIPT, PLUG-IN DO JAVA E SEGURANÇA DIGITAL (conclusão)

O FATO DE O PASSADO NÃO TER SIDO COMO VOCÊ GOSTARIA NÃO SIGNIFICA OBRIGATORIAMENTE QUE O FUTURO NÃO SERÁ MELHOR DO QUE VOCÊ IMAGINA.

O plug-in do Java faz parte do Java Runtime Environment (JRE) e é responsável pela execução de applets Java “dentro dos navegadores”. Sua remoção (ou desativação) compromete a exibição de webpages que se valem desse recurso para executar conteúdo interativo, embora seja recomendável do ponto de vista da segurança, já que esse recurso é amplamente explorado por sites mal intencionados. Aliás, resguardadas as devidas proporções, o mesmo se aplica ao Adobe Flash Player, que também é especialmente visado pelos programadores “do mal”, mas isso fica para uma outra vez.

Como medida de segurança preventiva, muitos websites vêm abandonando os applets Java ou limitando seu uso a conteúdos muito específicos. A própria Fundação Mozilla suspendeu o funcionamento automático de algumas versões do plug-in em questão no Firefox, conquanto seja possível utilizá-lo em sites confiáveis (para saber como, clique aqui). A solução que me parece mais sensata todavia, é cada usuário proceder conforme suas necessidades, ou seja, desabilitar dito-cujo ou mantê-lo ativo num único browser e reservá-lo para navegar em sites que dependem do recurso para funcionar corretamente.

Observação: Note que o Java de que falamos não é o JavaScript (linguagem de programação que pode ser incluída em páginas web para fornecer funcionalidades como menus, sons e outros recursos interativos). No entanto, este último também desperta cuidados, de modo que, para melhor controle, podemos instalar extensões de privacidade como o NoScript (que nos permite escolher quais sites terão o JavaScript liberado) e o Ghostery (que permite bloquear os scripts de empresas pouco confiáveis).

Para desativar o plug-in do Java no Internet Explorer, clique em Ferramentas > Opções da Internet > Programas > Gerenciar complementos, localize a opção Java, desabilite os complementos a ela relacionados e reinicie o navegador (pode ser necessário marcar a opção Todos os complementos no menu Mostrar, na porção esquerda da tela). No Chrome, digite chrome://plug-ins na barra de endereços, localize o Java na lista e clique em Desativar, e no Firefox, clique no menu Ferramentas, selecione Complementos, Plug-ins, localize as opções relacionadas ao Java e clique em Desativar.

Como dito na postagem de anteontem, é imprescindível atualizar o Java sempre que a Oracle disponibilizar correções/novas versões recomendação, aliás, que vale para qualquer software, como nosso leitor habitual está careca de saber , bem como desinstalar as versões potencialmente inseguras. Para conferir se você tem a versão mais recente do Java (que era a 8 update 40 quando eu criei esta postagem), basta acessar www.java.com, clicar no link EU TENHO JAVA? e seguir as instruções na tela. Se for preciso instalar ou atualizar o programa, clique em DOWNLOAD GRATUITO DO JAVA e em CONCORDAR E INSTALAR O DOWNLOAD GRATUITO, aguarde a descarga dos arquivos, feche o navegado, dê início à instalação e siga as instruções do assistente. Já para removê-lo do computador ou eliminar versões antigas potencialmente inseguras, é só proceder como em relação a qualquer outro aplicativo ou seja, recorrer ao snap-in Programas e Recursos do Painel de Controle do Windows ou utilizar uma ferramenta de terceiros, como o Revo Uninstaller ou o IObit Uninstaller (para mais informações, clique aqui).

Por último, mas nem por isso menos importante, de uns tempos para cá a Oracle vem incluindo nos arquivos de instalação/atualização do Java o nosso velho conhecido ASK.com, que cria uma barra de ferramentas no navegador e sequestra tanto a página inicial quanto o mecanismo de buscas. Não vou aqui discutir nem muito menos questionar o tipo de acordo comercial que levou a empresa a tanto, mas apenas lembrar aos leitores que a remoção desse crapware costuma dar um baile em quem não conhece o caminho das pedras, pois geralmente não adianta restabelecer o status quo ante pelas vias convencionais  há casos em que só é possível se livrar desse crapware desinstalando o aplicativo que o introduziu ou mesmo o próprio navegador (para saber mais, clique aqui). Então, para não ser pego no contrapé, acompanhe atentamente a atualização do Java para declinar em tempo hábil do add-on indesejado. Melhor ainda é abrir o snap-in do Java e, na janela do seu Painel de Controle, clicar na aba Avançado, descer a tela a tela até o último campo (Diversos), marcar a opção Suprimir ofertas do patrocinador ao instalar ou atualizar o Java e confirmar em OK.

Abraços a todos e até mais ler.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

JAVA, JAVA SCRIPT, PLUG-IN DO JAVA E SEGURANÇA DIGITAL

CENÁRIO POLÍTICO NACIONAL: COM BRASILEIROS ASSIM - TANTO NO ÂMBITO DOS ELEITORES QUANTO NO DOS ELEITOS - FICAM UM GRANDE CANSAÇO E UMA DESESPERANÇA SEM FIM.
 Além de designar a principal ilha da Indonésia, o nome Java remete a uma plataforma/linguagem de programação orientada ao objeto desenvolvida pela SUN na década de 90. Sua principal vantagem é permitir a criação de aplicativos capazes de rodar em praticamente qualquer sistema operacional, o que a torna amplamente utilizada em computadores, datacenters, celulares, smartphones, consoles de jogos, set-top boxes, impressoras, webcams etc

Além de bibliotecas de suporte da plataforma e o plug-in que permite a execução dos applets Java nos navegadores, o Java Runtime Environment integra uma máquina virtual (Java Virtual Machine) que atua como interprete entre os programas e o sistema operacional, ao passo que softwares escritos em outras linguagens requerem modificações substanciais para se compatibilizar com outros sistemas (ou outra versão de um mesmo sistema, em certos casos).

Muito se vem falando sobre a insegurança do JAVA, mas é preciso deixar claro que o “X” da questão não é a linguagem em si, mas o plug-in, que pode apresentar vulnerabilidades das quais a bandidagem digital se aproveita para burlar as proteções dos sistemas. Segundo a conceituada empresa de segurança russa KASPERSKY, uma das vulnerabilidades mais comuns em PCs tem a ver com brechas no Java Runtime Environment, que podem ser exploradas por sites maliciosos através do tal plug-in.

Observação: Convém lembrar que os softwares atuais são obras complexas de engenharia computacional, e como a quantidade de bugs (erros) tende a crescer conforme o número de linhas de código aumenta, a conclusão é óbvia. Então, em vez de criar apelidos jocosos para o Windows ─ como “Ruindows” ou “colcha de retalhos”  devido à quantidade de remendos que a Microsoft disponibiliza regularmente para fechar brechas e corrigir bugs, mais vale o usuário fazer sua parte e instalá-los. E o mesmo vale para os demais aplicativos.

Os applets Java não têm permissão para alterar arquivos do sistema, mas o mecanismo que limita a execução de funções especiais está sujeito a falhas que podem resultar em brechas de segurança e permitir a instalação de códigos maliciosos. A Oracle que adquiriu a Sun Microsystems em 2010 e atualmente é a responsável pelo Java conserta as vulnerabilidades conforme elas são identificadas, mas o miniaplicativo criado no Painel de Controle do Windows, quando da instalação do programa, vem configurado para buscar atualizações somente uma vez por mês. Por conta disso, o usuário pode passar semanas usando uma versão insegura, e ainda que a aba Atualizações permita ajustar a periodicidade e o horário em que a busca deve ser empreendida, isso nem sempre funciona, de modo que o melhor a fazer é buscar atualizações manualmente pelo menos uma vez por semana.

Observação: Embora essa questão tenha sido abordada uma porção de vezes, não custa repetir, em atenção aos esquecidos e aos recém-chegados, que as atualizações automáticas do Windows e o Windows Update/Microsoft Update contemplam somente o sistema, seus componentes e outros produtos Microsoft, como o MS Office. Para atualizar os demais aplicativos sem grande trabalho, recorra a freewares como o FileHippo App Manager ou o OUTADATEfighter, dentre diversas outras opções disponíveis no SUPERDOWNLOADS, BAIXAKI, ALLMYAPPS PC MANAGER e outros repositórios que tais.


Tudo isso é muito interessante (ou nem tanto), dirá o leitor, mas a pergunta é: devemos ou não desabilitar o plug-in do Java em nossos navegadores? Por uma questão de espaço, a resposta fica para a próxima postagem. Abraços a todos e até lá.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Plugin do JAVA, segurança e companhia

Ódio produz casamentos duradouros. O ódio não suporta a ideia de ver o outro voando livre, para longe... O ódio segura, para que o outro não seja feliz. O ódio gruda mais que amor. Porque o amor deixa o outro voar...

Plugins – igualmente conhecidos como add-ins ou add-ons – são programinhas que provêm recursos e funções adicionais a outros programas “maiores” (para saber mais, clique aqui), mas que também são tidos e havidos como os principais responsáveis pelas vulnerabilidades dos navegadores de Internet.
Por conta disso, a despeito de haver corrigido recentemente 29 vulnerabilidades e introduzido o recurso “click-to-play” na versão 17 do Firefox, a Mozilla deverá desabilitar todos os plug-ins do seu browser, com a possível exceção da versão atual do Flash Player (para mais detalhes, clique aqui), e tudo indica que será seguida pelos desenvolvedores dos principais navegadores atuais.
Um dos grandes responsáveis por essa iniciativa foi o Java – um dos alvos preferidos pela bandidagem virtual –, que a Oracle vem corrigindo em intervalos de tempo cada vez menores (sem lograr o êxito esperado, ao que tudo indica, já que o US-CERT recomendou recentemente a desativação desse plugin até novo aviso).
Falando na Oracle, é lamentável que ela insista em impingir CRAPWARES – como a barra de ferramentas do navegador e motor de busca do ASK.COM – no instalador do Java e de suas atualizações regulares. Se a gente não demarcar essas opções não solicitadas por ocasião da instalação ou atualização do plugin, será difícil removê-las a posteriori, coisa que, no mínimo, nos leva a questionar a confiabilidade dos produtos da empresa.
Barbas de molho, pessoal.  

segunda-feira, 25 de junho de 2012

NAVEGADORES, EXTENSÕES, PROBLEMAS & SOLUÇÕES

Ainda precisamos “comer muito feijão” para parear com o assim chamado primeiro mundo: segundo um estudo do Comitê Gestor da Internet, menos da metade dos lares tupiniquins dispõe de computadores, e desses, mais da metade continua na era da pedra lascada, digo, da conexão discada (nas áreas rurais, 90% dos usuários não têm conexão de espécie alguma). Mesmo assim, nas capitais e grandes centros urbanos a banda larga campeia solta, sendo raro alguém usar um PC sem ter acesso à Internet, o que outorga importância diferenciada aos navegadores de Internet.

Observação: O surgimento dos navegadores contribuiu de maneira decisiva para a popularização da Internet. As versões para Unix surgiram em 1991, mas foi o Netscape Navigator – lançado em 1994 e líder de mercado até 1997, quando foi desbancado pelo Internet Explorer 4 – o primeiro a exibir textos e imagens postadas em websites. Desde então, muita água rolou por debaixo da ponte, e o Firefox, que já foi a “pedra no sapato” do IE, hoje amarga uma modesta terceira posição em Terra Brasilis, onde o primeiro colocado atualmente é o Google Chrome (veja gráfico).

Ainda que cada desenvolvedor “puxe a brasa para a própria sardinha”, a escolha do browser tem mais a ver com as preferências pessoais do internauta do que com as características e funcionalidades dos programas, já que todos funcionam de maneira satisfatória, atualmente, e oferecem suporte a uma vasta gama de “extensões” (também chamadas de plug-ins, add-ons ou snap-ins), que ampliam seus recursos ou acrescentam novos elementos (há cerca de um ano, o Chrome já disponibilizava mais de 5.000 delas).

Observação: Experimente o Pocket (funciona em qualquer browser) para adicionar fotos, imagens, vídeos e outros conteúdo da web a uma lista de coisas para ler depois, e o TinEye.com para obter informações detalhadas sobre qualquer foto (há extensões para os principais navegadores e franquia para até 50 buscas por dia).

Note que o acréscimo desmedido de penduricalhos acarreta lentidão e propicia incompatibilidades que, em situações extremas, podem comprometer a estabilidade do sistema como um todo. Em sendo o caso, abra seu navegador no “modo seguro” (para que extensões e outros elementos adicionais não sejam carregados) e navegue normalmente por algum tempo. Se tudo correr bem, ative uma extensão por vez, reinicie o programa e navegue por mais algum tempo, até identificar o add-on problemático.

ObservaçãoPara executar o browser no “modo seguro”, clique em Iniciar > Executar (caso seu Windows 7 não o exiba o comando em questão, clique aqui para saber como proceder) e digite iexplore -extoff para o IE e chrome.exe -incógnito – para o Chrome. Note ainda que este último dispõe ainda de um modo de diagnóstico integrado; para acessá-lo, digite chrome.exe -diagnostics no menu Executar.

Usar o servidor DNS do seu provedor de banda larga nem sempre é a melhor solução, e suas opções não se restringem ao OpenDNS. Para descobrir qual o servidor mais rápido para você, rode o DNSBenchmark (clique em Run benchmark, na aba Nameservers, e confira os resultados na aba Conclusions).
Note que nem sempre é fácil diagnosticar e solucionar problemas com seu navegador, já que pode ser necessário analisar uma vasta gama de fatores. Se você utiliza Chrome, os add-ons IPAddress and Domain Information e Networkand Internet Tools podem ser uma mão na roda, e com o UserAgent Switcher você “disfarça” seu navegador e dribla sites que insistem no uso de programas ou versões específicas.
Um ótimo dia a todos e até mais ler.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

IETOYS

Mesmo que já não reine absoluto como até alguns anos atrás – e venha perdendo espaço para a concorrência a cada dia –, o MS Internet Explorer continua sendo o browser mais utilizado em todo o mundo (com mais usuários do que todos os demais navegadores somados).
Infelizmente, o IE9 não é compatível com o XP (que ainda é a versão mais popular do Windows), de maneira que quem não atualizou o sistema – como é o meu caso – tem que ficar com o IE8 ou buscar opções fora do Planeta Microsoft.
Passando ao mote desta postagem, quem continua fiel ao velho IE pode obter diversos recursos adicionais com a coleção de extensões disponível em www.bayden.com/ietoys, que permite visualizar o código fonte das páginas, suprimir imagens (para salvar ou imprimir as webpages) ou copiá-las quando o clique direito não funcionar, além de pesquisar termos desconhecidos na Wikipédia, corrigir links quebrados e muito mais.
O download é rápido (são apenas 123 Kb) e a instalação consiste apenas em aceitar o contrato, avançar pelas telas, marcar as opções desejadas e, ao final, encerrar e reabrir o IE. Feito isso, ao acionar o botão direito do mouse, você verá os novos recursos no menu de contexto – que variam conforme a página visitada e a seleção pré-definida.
Só não deixe de analisar cuidadosamente cada opção que você pretende adicionar ou suprimir, pois a instalação não cria um atalho no menu Iniciar e nem gera qualquer interface (para modificar as configurações, só reinstalando o IETOYS).
Um ótimo dia a todos e até mais ler.