Tão tradicional quanto o Natal é o costume do brasileiro de deixar tudo para a última hora (inclusive as compras de Natal). Nesse contexto, a Net pode ser tanto a salvação quanto uma fonte de sérias dores de cabeça, especialmente se, no embalo do momento, você não atentar para algumas regrinhas de segurança que a gente vai ver (mais uma vez) nesta postagem – afinal, o que abunda não excede.
• Comprar pela Web economiza tempo e dinheiro, mas também é um prato cheio para os golpistas aproveitem sua melhor oportunidade do ano.
• Se sua caixa de correio está cheia de e-mails que prometem ofertas arrasadoras de Natal, fique esperto. Antes de clicar num link de loja virtual que lhe chegou por e-mail ou foi publicado em algum website (em vez de ter sido digitado por você mesmo), pouse o ponteiro do mouse sobre ele e verifique se o URL confere com o que aparece no rodapé da janela de navegação. Se os endereços não coincidirem, é quase certo que você será redirecionado para um site de phishing.
• Antes de preencher um formulário online, verifique se o URL que aparece na barra de endereços de seu navegador começa com HTTPS (em vez do tradicional HTTP) e se o ícone de cadeado aparece no canto inferior direito da tela (isso indica que você está em um site seguro e que a informação que está prestes a enviar será criptografada).
• Evite usar a mesma pergunta de segurança para todos os sites de comércio eletrônico e jamais utilize em sites de varejo o mesmo par de pergunta e resposta que você usa no site de Internet Banking.
• Na impossibilidade de optar pelo boleto bancário (desconfortável, mas mais seguro), reserve um único cartão de crédito para compras online e estabeleça um limite suficiente, mas o mais baixo possível. No caso de maracutaias, o prejuízo será menor.
• Fique de olho nos lançamentos feitos em suas contas; caso algo não lhe pareça certo, reclame imediatamente.
• Sites de compras coletivas e clubes de descontos estão na moda, até porque oferecem descontos que, em alguns casos, chegam a 90%. No entanto, as reclamações também vêm crescendo: um levantamento feito pelo IDG Now! com base nos registros do site Reclame Aqui apontou 5,8 mil reclamações feitas contra cinco dos maiores sites – ClickOn, Peixe Urbano e Groupon/Clube Urbano, em compras coletivas, e Brandsclub e Privalia, em clubes de compra. Dessas, quase 10% continuam sem resposta.
Boas compras a todos e até mais ler.