Escrever sobre segurança aqui no Blog pode ser redundante e aborrecido (e ler sobre o assunto, mais ainda), mas a verdade é que a informação é a nossa melhor arma contra a bandidagem virtual. Por conta disso, especialmente em atenção aos recém-chegados, resolvi publicar mais uma seqüência de posts sobre o tema, até porque, como costumo dizer, navegar na Web está mais para um safári selvagem do que para um bucólico passeio no parque.
Vale relembrar que programas capazes de se auto-reaplicar – uma das principais características dos vírus eletrônicos – foram desenvolvidos ainda na década de 50 e levaram décadas até se espalharem entre PCs (inicialmente através de disquetes infectados). No entanto, com a popularização da Internet, além de surgiram inúmeras novas espécies de pragas, com características e propósitos distintos, elas passarm a se disseminarar em proporções épicas.
Atualmente, bastam poucos minutos na Web com um computador desprotegido para atrair pestes como uma peça de carne sangrenta atrai tubarões em águas infestadas. E se a pior conseqüência de uma infecção viral tradicional era a aborrecida e trabalhosa reinstalação do Windows, boa parte dos malwares (de MALicious softWARES) atuais serve de ferramenta para crackers e cibercriminosos desfecharem seus golpes escusos.
Observação: A Web não é o único meio de transporte de pragas virtuais, já que também é possível ser infectado por mídias ópticas ou pendrives com arquivos maliciosos que provenham de familiares, amigos e conhecidos (nunca abra ou execute arquivo algum sem antes analisá-lo com um software de segurança).
Diante do exposto, embora a conscientização do internauta em relação aos perigos que o cercam e à necessidade manter os softwares atualizados, dispor de um arsenal de defesa responsável, evitar sites inseguros e redobrar os cuidados com anexos de e-mail e links suspeitos seja meio caminho andado, a jornada ainda é longa...
Amanhã a gente continua; abraços a todos e até lá.