A despeito da audiência pífia das últimas postagens (eu achei que o tema em pauta teria melhor repercussão, mas, pelo visto, me enganei), vamos tentar outra abordagem para ver se alguém se manifesta - comentários são sempre bem vindos; aliás, como bem diz meu amigo Guilherme, isto não é um monólogo.
Fazer boas compras não significa balizar-se apenas pelo preço, mas sim escolher produtos compatíveis com suas necessidades, dentro da faixa de preço compatível com suas possibilidades e com prestações que realmente caibam no seu bolso.
Somos todos manipulados, em maior ou menor grau, por diversas estratégias de marketing: suponhamos que você precise comprar uma lata de azeite e aproveite uma promoção do tipo "leve 3, pague 2". Você sai todo satisfeito com a economia, mas quem ganha mesmo é o lojista, que o “induziu” a gastar o dobro, quando a diferença poderia ser investida na aquisição de artigos mais necessários.
Estocar produtos só faz sentido em tempos de inflação galopante, embora essa cultura tenha se enraizado entre os consumidores tupiniquins. Um exemplo banal, mas bastante comum, é o da dona de casa que vai à feira na “hora da xepa” e acaba jogando no lixo boa parte do que comprou na bacia das almas em nome da economia – “economia porca”, a bem dizer. E a coisa fica ainda pior com o uso do cartão de crédito – aliás, “pagar a perder de vista” é um estímulo irresistível para 9 de cada 10 brasileiros, que não raro acabam recorrendo ao crédito rotativo e em poucos meses estão devendo mais que o dobro do valor inicial. "Passar cartão” é uma prática corriqueira (o volume de pagamentos com cartões da rede Visa cresceu 25% no ano passado, aqui no Brasil), mas quase todo mundo já se viu – ou conhece alguém que se viu – em palpos de aranha por abusar do crédito rotativo, cuja taxa de juros é uma das mais altas do mercado financeiro. Usar o cartão com sabedoria consiste em realizar as compras cerca de 5 dias antes do vencimento e sempre pagar a fatura integralmente (parcelamento, somente quando oferecido “sem juros” pela loja).
Fazer boas compras não significa balizar-se apenas pelo preço, mas sim escolher produtos compatíveis com suas necessidades, dentro da faixa de preço compatível com suas possibilidades e com prestações que realmente caibam no seu bolso.
Somos todos manipulados, em maior ou menor grau, por diversas estratégias de marketing: suponhamos que você precise comprar uma lata de azeite e aproveite uma promoção do tipo "leve 3, pague 2". Você sai todo satisfeito com a economia, mas quem ganha mesmo é o lojista, que o “induziu” a gastar o dobro, quando a diferença poderia ser investida na aquisição de artigos mais necessários.
Estocar produtos só faz sentido em tempos de inflação galopante, embora essa cultura tenha se enraizado entre os consumidores tupiniquins. Um exemplo banal, mas bastante comum, é o da dona de casa que vai à feira na “hora da xepa” e acaba jogando no lixo boa parte do que comprou na bacia das almas em nome da economia – “economia porca”, a bem dizer. E a coisa fica ainda pior com o uso do cartão de crédito – aliás, “pagar a perder de vista” é um estímulo irresistível para 9 de cada 10 brasileiros, que não raro acabam recorrendo ao crédito rotativo e em poucos meses estão devendo mais que o dobro do valor inicial. "Passar cartão” é uma prática corriqueira (o volume de pagamentos com cartões da rede Visa cresceu 25% no ano passado, aqui no Brasil), mas quase todo mundo já se viu – ou conhece alguém que se viu – em palpos de aranha por abusar do crédito rotativo, cuja taxa de juros é uma das mais altas do mercado financeiro. Usar o cartão com sabedoria consiste em realizar as compras cerca de 5 dias antes do vencimento e sempre pagar a fatura integralmente (parcelamento, somente quando oferecido “sem juros” pela loja).
No âmbito da informática, com novos “gadgets do momento" derrubando o preço das versões anteriores, ser o primeiro da fila na porta da loja pode não ser uma boa ideia (como se costuma dizer, os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito), pois existe a figura da “ancoragem” – que consiste em lançar um novo modelo 50% mais caro que o anterior, cujo preço, embora continue elevado, já se torna bem mais palatável aos olhos do consumidor. A menos que o dinheiro esteja sobrando, limite suas compras ao estritamente necessário, defina as características dos produtos (marca, modelo, especificações, recursos, etc.) e só então parta para a pesquisa de preços.
Passemos agora à piada da vez:
Passemos agora à piada da vez:
Maria está no carro com o namorado, num amasso desenfreado. Beijo pra lá, beijo pra cá e às tantas...
- Não queres ir para o banco de trás? - diz ele, visivelmente excitado.
- Para o banco de trás? Não.
Beija daqui, aperta acolá e...
- Não queres mesmo ir para o banco de trás?
- Não.
Joaquim, já meio desnorteado, continua no beija-beija, esfrega-esfrega até que...
- Tens certeza de que não queres ir para o banco de trás?
- Mas que coisa! Já te disse que não! Claro que não!
- Mas por quê?
- Porque prefiro ficar perto de ti.
Feliz DIA DOS PAIS a todos e até segunda, se Deus quiser.