Do ponto de vista da segurança, é sempre recomendável migrar para as versões mais recentes dos softwares, que geralmente integram correções para bugs e brechas e, em muitos casos, funções adicionais, novos recursos e outros que tais. No entanto, há casos em que upgrades resultam em interfaces menos amigáveis, no sumiço de menus e opções com as quais o usuário já está acostumado, ou mesmo num aumento das exigências de hardware que torne o aplicativo incompatível com os recursos da máquina. Para piorar, a maioria das empresas costuma manter em seus servidores apenas as últimas versões dos softwares (nesses casos, o site http://www.oldversion.com/ pode ser uma mão na roda para o downgrade, já que oferece versões antigas de um vasto leque de programas gratuitos).
Muita gente vem fugindo do IE devido à sua pretensa insegurança, mas às vezes isso é como pular da frigideira para o fogo. O Firefox vem sendo remodelado em intervalos cada vez mais curtos (até algum tempo atrás, o cronograma oficial previa uma nova versão a cada ano). À primeira vista, isso pode parecer algo positivo, mas não é essa a opinião de Tyler Downer – ex-colaborador da Fundação Mozilla –, segundo o qual cerca de 2.600 bugs que precisam ter a veracidade confirmada estão sem verificação há mais de 150 dias (saiba mais em http://tylerdowner.wordpress.com/2011/08/27/some-clarification-and-musings/).
Bom dia a todos e até mais ler.