Diversas postagens aqui do Blog focam o
desempenho do Windows – ou a degradação
do desempenho, melhor dizendo, que se acentua com o passar do tempo e o uso normal
do computador. Também não faltam dicas de manutenção preventivo-corretiva para
postergar a (inevitável) reinstalação do sistema, mas não custa dedicar umas
poucas linhas ao hábito (pouco recomendável) de entupir o Desktop com
toneladas de ícones de utilidade discutível. A propósito, segue uma analogia que eu usava frequentemente em meus escritos na mídia impressa:
“Imaginem o PC como um
escritório e a CPU como um funcionário extremamente diligente, mas sem
iniciativa própria. Durante o expediente, esse hipotético funcionário atende
telefonemas, recebe e transmite informações e instruções, elabora cartas e
relatórios, responde e-mails, fax etc. (tudo quase ao mesmo tempo), mas quando
algum elemento indispensável ao trabalho não está sobre a mesa, ele perde um
bocado de tempo escarafunchando gavetas e estantes bagunçadas (quem mandou você
não desfragmentar seu disco rígido?). Pior ainda é quando ele se vê obrigado a abrir
espaço para acomodar sobre a mesa, já abarrotada, novos livros, pastas e afins,
e depois precisa arrumar tudo de novo, antes de retomar a tarefa interrompida. Claro
que vocês já associaram a escrivaninha à memória cache; as gavetas à RAM; as
estantes ao HD e a ‘abertura de espaço’ à memória virtual, não é mesmo?”
Por razões cujo detalhamento foge ao escopo desta postagem,
o acúmulo de “elementos estranhos” na Área de Trabalho acarreta lentidão ao sistema como
um todo. A maioria dos aplicativos que instalamos cria atalhos que, a rigor, são totalmente dispensáveis, já que é perfeitamente possível executar os programas a partir de suas entradas em Todos os
Programas (no menu Iniciar). Demais disso, embora seja admissível salvar temporariamente no Desktop algum arquivo que você deseje acessar mais facilmente (durante a instalação de um aplicativo baixado da Web, por exemplo), não deixe de despachá-lo para a lixeira com a possível brevidade.
Por padrão, o XP exibe apenas o ícone da Lixeira (no canto inferior direito do Desktop), e oferece os préstimos do “Assistente para limpeza da Área de Trabalho”, que pode atuar automaticamente ou ser convocado manualmente (para mais detalhes, clique aqui). No entanto, como sua utilidade foi bastante questionada, a Microsoft resolveu não incluí-lo nas versões Vista e Seven do Windows, mas você pode instalar o Clean Desktop, que produz o mesmo efeito.
Por padrão, o XP exibe apenas o ícone da Lixeira (no canto inferior direito do Desktop), e oferece os préstimos do “Assistente para limpeza da Área de Trabalho”, que pode atuar automaticamente ou ser convocado manualmente (para mais detalhes, clique aqui). No entanto, como sua utilidade foi bastante questionada, a Microsoft resolveu não incluí-lo nas versões Vista e Seven do Windows, mas você pode instalar o Clean Desktop, que produz o mesmo efeito.
Observação: Ainda que você se sinta feliz como um pinto no lixo diante de uma tela coalhada de ícones, há situações em que pode ser preciso ocultá-los (quando algum parente ou amigo for usar seu PC, por exemplo). Nesse caso, basta dar clique direito num ponto vazio da tela, clicar em Organizar Ícones (XP) ou Exibir (Seven) e desmarcar (temporariamente) a opção Mostrar ícones da área de trabalho.
Até a próxima.