O ex-presidente Collor
sempre será lembrado pela maneira irreprochável com que definiu a qualidade dos automóveis fabricados no
Brasil até a década de 80 – como também pelo confisco dos ativos
financeiros e outros desmandos administrativos no mínimo discutíveis, mas isso é
uma história que fica para outra vez. Há males que vem para o bem, e se não fosse por
ele, talvez ainda estivéssemos pagando caríssimo por veículos carburados
desconfortáveis e sem o menor requinte.
Mesmo assim, quando um leitor radicado nos EUA me disse que lá o Chevrolet Malibu custa 16 mil dólares e pode ser financiado com juros de 3,5% ao ano, fiquei pensando que alguma coisa está muito errada aqui pelas nossas bandas (veja o anúncio reproduzido acima, à direita).
Mesmo assim, quando um leitor radicado nos EUA me disse que lá o Chevrolet Malibu custa 16 mil dólares e pode ser financiado com juros de 3,5% ao ano, fiquei pensando que alguma coisa está muito errada aqui pelas nossas bandas (veja o anúncio reproduzido acima, à direita).
Outro mal que veio para o bem – se
encararmos a coisa pelo lado positivo – foi a “crise do petróleo”, iniciada na
década de 70, quando a OPEP elevou o preço
do barril de 3 para 12 dólares (hoje ele custa por volta
de 100 dólares). No médio prazo,
isso motivou o PROÁLCOOL e resultou mais adiante nos veículos bi, tri e tetra-fuel produzidos com uma tecnologia que é
referência no mundo inteiro.
Falando em petróleo, no primeiro
mandato do ex-presidente Lula gritou-se aos quatro ventos que o Brasil havia alcançado a auto-suficiência,
e coisa e tal. No entanto, o preço do combustível nas bombas continua variando
ao sabor da cotação do óleo cru no mercado internacional. E a Dona Petrobrás ainda quer aumento: segundo
sua presidente, a estatal compra combustível
por preço mais alto que o de revenda (e a tal auto-suficiência?) e a
defasagem entre os valores foi um dos fatores responsáveis pelo prejuízo de R$
1,3 bi no segundo trimestre deste ano. Pelo visto, o aumento só não aconteceu
(ainda) para não queimar o filme do governo (afinal, as eleições estão aí...).
Observação: Segundo
um estudo da Bloomberg, a gasolina
mais cara entre os 55 países pesquisados é a da Noruega (R$ 5,25/litro) e a mais barata, a da Venezuela (R$
0,05/litro). O Brasil ficou em 36º lugar, embora o preço varie
conforme a região: em São Paulo, por exemplo, gasolina e álcool
custam em média R$ 2,67 e R$ 1.80 o
litro; no Acre, R$ 3,28 e R$ 2,61.
Antes de encerrar, mais uma pérola do estilo tupiniquim de
governar:
O Prius – carro híbrido “popular” da Toyota lançado em 1997 e que já vendeu
4 milhões de unidades no mundo – deve chegar ao Brasil em outubro próximo. O
modelo atual, de 3ª geração, faz mais de 19 km/l em uso urbano com seu
propulsor 1.8 de 99 CV combinado com um motor elétrico que gera mais 39 CV. No
entanto, sem os incentivos fiscais que fazem dele uma opção aceitável nos EUA e
na Europa, e com os 35% de imposto de importação, 13% de IPI (para motores até 2.0 a gasolina) e 30% de IPI adicionais
por ser fabricado no Japão, o consumidor brasileiro deverá pagar por ele algo
em torno de R$ 135.000. E depois o
governo vem falar em aquecimento global, economia de energia, redução de
poluentes, substituição dos combustíveis fósseis por alternativas “verdes” e blá,
blá, blá. Lamentável!
Para descontrair, vejam mais essa:
Num concurso de habilidades caninas, o engenheiro ordenou a seu cachorro:
Abraços a todos e até amanhã, quando daremos início a uma tríade sobre PIRATARIA DIGITAL. Querendo comentar, não se acanhe; é para isso mesmo que existe o link logo abaixo.
Num concurso de habilidades caninas, o engenheiro ordenou a seu cachorro:
- Escalímetro, mostra tuas habilidades!
O cãozinho pegou um martelo, pregos e algumas tábuas e num instante construiu uma linda casinha.
O contador disse que o seu cão faria melhor e, de fato, o bicho trouxe da cozinha 24 bolinhos e os dividiu-os em 8 pilhas de 3. Já o cachorro do químico foi até a geladeira, apanhou um litro de leite e alguma frutas, bateu no liquidificador e fez uma vitamina. O cão do informático, por sua vez, ligou o computador, verificou se tinha vírus, atualizou o sistema, respondeu os emails e jogou um game de ponta.
O cãozinho pegou um martelo, pregos e algumas tábuas e num instante construiu uma linda casinha.
O contador disse que o seu cão faria melhor e, de fato, o bicho trouxe da cozinha 24 bolinhos e os dividiu-os em 8 pilhas de 3. Já o cachorro do químico foi até a geladeira, apanhou um litro de leite e alguma frutas, bateu no liquidificador e fez uma vitamina. O cão do informático, por sua vez, ligou o computador, verificou se tinha vírus, atualizou o sistema, respondeu os emails e jogou um game de ponta.
Chegada sua vez, o político exortou seu cão:
- Deputado, mostra tuas habilidades!
O cachorro deu um salto, comeu os bolinhos, tomou a vitamina, cagou na cozinha, deletou todos os arquivos do computador, armou a maior zorra com os outros cachorros e expulsou todo mundo, exibindo um título falso de propriedade. E ainda alegou imunidade parlamentar.
- Deputado, mostra tuas habilidades!
O cachorro deu um salto, comeu os bolinhos, tomou a vitamina, cagou na cozinha, deletou todos os arquivos do computador, armou a maior zorra com os outros cachorros e expulsou todo mundo, exibindo um título falso de propriedade. E ainda alegou imunidade parlamentar.
Abraços a todos e até amanhã, quando daremos início a uma tríade sobre PIRATARIA DIGITAL. Querendo comentar, não se acanhe; é para isso mesmo que existe o link logo abaixo.