terça-feira, 21 de agosto de 2012

PIRATARIA DIGITAL e considerações afins


Nos primórdios da Era PC, o software era distribuído livremente – até porque o valor real dos computadores estava no hardware –, mas o crescimento da indústria de TI fez com ele passasse a ser vendido separadamente, levando os desenvolvedores a buscar maneiras de garantir suas vantagens comerciais.
Atualmente, os programas se dividem (basicamente) em livres e proprietários: os primeiros – caso das distribuições Linux – são disponibilizados no modo fonte e podem ser copiados, adaptados, modificados, aprimorados e distribuídos pelos próprios usuários, ao passo que demais – como o Windows e a maioria dos programas “comerciais” – são comercializados no modo binário (que preserva o código-fonte) são pagos e utilizado mediante a concordância expressa com os termos de contratos que definem o que é ou não permitido aos usuários.

Observação: Note que nem todo software livre é gratuito e nem todo software gratuito é livre. Os freewares, por exemplo, podem ser baixados, instalados e utilizados e redistribuídos gratuitamente, mas seus contratos de licença proíbem quaisquer modificações (para facilitar a análise desses contratos, você pode recorrer ao EULALYZER).

O argumento mais comum de quem recorre a programas ilegais costuma ser o preço das versões seladas, que podem custar (bem) mais que o próprio computador. No entanto, como não existe controle de qualidade no âmbito do software pirata, essa prática expõe o usuário a diversos riscos, dentre os quais os de furto de identidade e captura de informações confidenciais (notadamente senhas bancárias e números de cartões de crédito).

Amanhã a gente continua; um ótimo dia a todos e até mais ler.