Andam dizendo a boca
pequena que os note e ultrabooks (não incluo aqui os netbooks
porque já os considero coisa do passado) devem ser aposentados em breve pelos tablets
e dispositivos híbridos. No entanto, se eu ganhasse US$ 1000 por
cada previsão que não se concretizou nos últimos 2000 anos, estaria mais rico
que Bill Gates.
Observação: No
contexto em assunto, os “híbridos” são tablets que combinam telas sensíveis com
teclados convencionais, tornado-se bastante semelhantes a notebooks.
A popularização dos laptops
foi um caso clássico de demanda reprimida: na condição de sonho de
consumo da maioria dos usuários de PCs, bastou o preço cair para as vendas
explodirem, deixando os fabricantes confortáveis – afinal, por que mexer em
time que está ganhando? Por outro lado, é indiscutível que o lançamento do Eight
deve promover uma revisão substancial na velha fórmula tela/teclado/trackpad.
Mesmo assim,
considerando que a festa está só no começo e que os pioneiros são
reconhecidos pela flecha espetada no peito, melhor ir devagar com o
andor, porque o santo é de barro.
Para alguns
analistas (adivinhos?), os portáteis do futuram serão um misto de smartphone,
tablet, notebook com tela destacável, caneta para reconhecimento da
escrita, farta autonomia de bateria e suporte a comandos por voz. Para outros
os híbridos têm vida curta e tendem a ceder espaço a tablets de configuração
robustas e providos de teclados adicionais – a própria Microsoft parece
apostar nesse formato, já que o Surface Pro tem configuração similar à de
muitos Ultrabooks e um teclado de borracha que também serve de capa para o
aparelho.
Enfim, quem viver
verá.
Abraços a todos e até a próxima.