SE BEBER,
NÃO DIRIJA NEM MANDE EMAILS.
Vimos que os raios
se formam devido ao campo elétrico produzido pelas cargas opostas existentes no
interior dos cúmulos-nímbos, e que,
ao atingirem os fios da rede elétrica (direta ou indiretamente), criam um aumento
súbito de tensão capaz fritar a instalação dos imóveis e danificar eletrodomésticos e eletro-eletrônicos a vários quarteirões de distância. Para minimizar esse risco, o ideal é aterrar
a instalação elétrica do imóvel e utilizar tomadas de três pontos – que
atualmente são obrigatórias no Brasil, mas, curiosamente, num formato
incompatível com qualquer dos modelos usados mundo afora.
Um aterramento como manda o figurino consiste num conjunto de hastes metálicas introduzidas
no solo e ligadas ao pólo terra das tomadas (aquele que recebe o terceiro
pino), que geralmente é feito por ocasião da construção do imóvel. Claro que os
curiosos sempre têm soluções paliativas – tais como atrelar o pólo terra a um
cano metálico da rede hidráulica ou no próprio neutro da rede elétrica, que é
aterrado na estação geradora de energia –, mas, quando se trata de eletricidade,
o bom senso recomenda evitar gambiarras e contratar um
profissional responsável para fazer um serviço decente.
Considerando que os circuitos eletrônicos de computadores e assemelhados
são mais vulneráveis a distúrbios da rede elétrica do que os de
eletrodomésticos como lavadoras e refrigeradores, não deixe de protegê-los com um estabilizador de tensão ou, melhor ainda,
um No-Break online.
Observação: Evite “réguas” ou “filtros de linha”
vendidos em supermercados e lojas de material elétrico, pois eles não filtram
coisa alguma e tampouco oferecem proteção responsável contra picos de tensão. A
rigor, sua função é ampliar o número de aparelhos que compartilham a mesma
tomada – prática que, aliás, não é recomendável, pois pode resultar em
superaquecimento e risco de incêndio.
Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:
Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:
O caipira vinha da feira com o burrico carregado de
mantimentos, quando o prenúncio de uma tempestade fez com que o animal
empacasse.
Empurrões, puxões, chutes, cutucões depois, o céu então
negro e riscado por relâmpagos, nada convencia o burro a andar. Disse então o caipira,
já exasperado;
- Aí, burro filho de uma égua, anda, raios que te partam!
Ao cabo de um rápido clarão seguido do ribombar de um trovão,
o caipira viu o burro caído no chão, partido ao meio.
Diabos – disse o sitiante! – Se eu soubesse que tinha uma
praga tão boa, não iria gastá-la com um pobre burro!
Segunda a gente conclui.
Abraços e até lá.