EU NÃO
TENHO MEDO DE MORTE, APENAS NÃO QUERO ESTAR LÁ QUANDO ACONTECER.
Supondo que você já tenha criado os discos de restauro ou a imagem
do sistema e disponha de um backup atualizado
dos seus arquivos pessoais (mais detalhes no post anterior), é hora de fazer uma assepsia pré-operatória no paciente (note que algumas das
providências sugeridas a seguir requerem amplos
poderes; caso você costume se logar com uma conta de Usuário Padrão, forneça sua senha de Administrador se e quando isso lhe for
solicitado).
Feitas essas observações, mãos à obra:
1.
Abra o
Painel de Controle, clique em Programas e Recursos e analise
cuidadosamente a lista dos aplicativos
instalados – sempre há algo supérfluo ou que você usa muito raramente – e remova os inutilitários, de preferência usando uma ferramenta mais poderosa do que o desinstalador nativo – como é o caso do Revo
Uninstaller ou do IObit Uninstaller.
2.
Clique
em Iniciar>Computador, dê um
clique direito no ícone correspondente à sua unidade de sistema (geralmente C:),
selecione Propriedades e analise o gráfico em forma de pizza para ter uma
ideia de quanto espaço livre lhe resta (área cor de rosa). Clique então no botão Limpeza de Disco, aguarde o utilitário calcular o espaço a ser
recuperado e confirme em OK. Ao final,
pressione novamente o botão, clique em Limpar
arquivos do sistema, marque as opções desejadas (ou todas elas) e clique na aba Mais Opções. Ignore a opção Limpar do campo Programas e Recursos (ela apenas replica o miniaplicativo de mesmo nome, do Painel de controle, que vimos no tópico anterior, pois a esta altura você já deve ter removido o crapware) e passe ao campo Restauração do Sistema e Cópias de Sombra,
mas só apague os pontos de restauração se seu PC estiver estável.
3.
Concluída
a faxina, ainda na telinha das Propriedades
da Unidade C:, clique na aba Ferramentas
e, no campo Verificação de Erros,
clique em Verificar Agora, marque as
duas caixas de verificação e reinicie o computador (do contrário, a ferramenta
não terá acesso aos arquivos de sistema
que o Windows bloqueia quando está carregado). Feito isso, vá tomar um
lanche, ver TV, lavar o carro, telefonar para a(o) namorada(o) ou algo do gênero,
pois esse procedimento pode demorar de muitos minutos a algumas horas.
4.
Finda
a verificação de erros, volte à tela das Propriedades
da Unidade C: e, no campo Desfragmentação,
pressione o botão Desfragmentar agora.
Na tela do Desfragmentador,
selecione a unidade desejada (desde que
não seja SSD),
clique em Analisar disco e, caso o
índice seja superior a 3%, clique em Desfragmentar
disco e siga as instruções na tela (de acordo com o tamanho do seu HD e o percentual
de fragmentação dos arquivos, esse processo também pode demorar um bocado).
Esse roteiro serve para realizar o “pré-operatório” com os recursos nativos do sistema. Convém
lembrar que, com uma suíte de manutenção como o Advanced
System Care, por exemplo, você obterá o mesmo resultado (ou até melhor)
em menos tempo e com menos trabalho. Sugiro também instalar o CCleaner,
que, dentre outras virtudes, permite
selecionar um a um os pontos de restauração do sistema que você deseja apagar (apesar
de esses softwares serem comerciais, ambos estão disponíveis em versões gratuitas para uso pessoal).
Concluídas essas etapas, o paciente está pronto para a cirurgia que reduzirá o tamanho da unidade do sistema de maneira a abrir espaço para gerar uma segunda partição. Note que um drive de HD pode conter até quatro partições primárias ou três primárias e uma estendida, e que esta última pode ser subdivida em múltiplas unidades lógicas, cada qual identificada por uma letra do alfabeto. Como as letras A e B eram originalmente reservadas para os drives de disquete (de 3½ e 5¼ polegadas, respectivamente), a unidade do sistema geralmente recebe a letra C e o drive de mídia óptica, a letra D. Com isso, as demais partições partem da letra E (a menos que você tenha configurado um pendrive ou um SD Card para “ampliar” a RAM através do ReadyBoost, pois aí a nova partição receberá a letra F).
Concluídas essas etapas, o paciente está pronto para a cirurgia que reduzirá o tamanho da unidade do sistema de maneira a abrir espaço para gerar uma segunda partição. Note que um drive de HD pode conter até quatro partições primárias ou três primárias e uma estendida, e que esta última pode ser subdivida em múltiplas unidades lógicas, cada qual identificada por uma letra do alfabeto. Como as letras A e B eram originalmente reservadas para os drives de disquete (de 3½ e 5¼ polegadas, respectivamente), a unidade do sistema geralmente recebe a letra C e o drive de mídia óptica, a letra D. Com isso, as demais partições partem da letra E (a menos que você tenha configurado um pendrive ou um SD Card para “ampliar” a RAM através do ReadyBoost, pois aí a nova partição receberá a letra F).
Observação: Note que é possível alterar as letras em
questão via Gerenciamento de Disco,
bastando dar um clique direito sobre a unidade desejada e selecionar a opção Alterar letra da unidade e caminho...,
mas isso já é outra história e fica para outra vez.
Como de costume, minhas considerações conceituais acabaram
se estendendo além do previsto, razão pela qual o particionamento em si ficará para o próximo post. Não percam.
Abraços a todos e até mais ler.