segunda-feira, 3 de agosto de 2015

MIGROU PARA O WINDOWS 10 E NÃO GOSTOU? ENTÃO VEJA COMO DESFAZER O UPGRADE

O ARREPENDIMENTO É INEFICAZ QUANDO A REINCIDÊNCIA É RECORRENTE.

A mais nova edição do mais popular sistema operacional para PC de todos os tempos vem merecendo destaque aqui no Blog desde a última quarta-feira, quando foi lançada oficialmente em 190 países. E hoje não será diferente, pois essa “novela” mal começou. Mas como nem só de Windows 10 se faz um Blog de informática, amanhã a nossa pauta retornará ao trivial variado de costume, embora possa ser interrompida a qualquer momento por novos fatos sobre o mais novo rebento da Microsoft.

Passando ao mote desta postagem, a gestação do Windows 10 foi pródiga em situações inusitadas e informações desencontradas, a começar pelo nome atribuído à nova edição – ou número, melhor dizendo (para relembrar essa história, siga este link) –, que dá margem a uma especulação interessante, até porque há tempos que a Microsoft “dá uma no cravo e outra na ferradura”.
Depois da festejada edição 95 – que guindou o que até então era uma simples interface gráfica baseada no MS-DOS à condição de sistema operacional autônomo –, o Windows só voltou a emplacar na edição 98 (SE), considerada por muitos como a melhor de todos os tempos, que, aliás, o Win ME – lançado a toque de caixa para aproveitar o apelo mercadológico da “virada” do século –, não conseguiu desbancar – tarefa que o XP cumpriu com maestria. Depois de novo fiasco de público e crítica (Windows Vista), a Microsoft tornou a dar a volta por cima com o Seven, mas o Eight não decolou, nem mesmo na versão 8.1. Seguindo essa cadência, o Nine teria grandes chances de ser um natimorto, mas como quem nasceu foi o Ten, vamos esperar para ver.

Exercícios de futurologia, mesmo quando baseados em fatos cíclicos, são sempre temerários. Prova disso é que, para não deixar sua cria à própria sorte, a mamãe Microsoft resolveu “dar uma mãozinha” para incentivar os usuários a adotá-la mais rapidamente, o que fez contemplando mais de 1 bilhão de “candidatos” com o upgrade gratuito e concedendo para tanto o confortável prazo de um ano, contado a partir do último dia 29, data do lançamento oficial da nova versão em âmbito mundial. No entanto, como os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito e cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, a prudência recomenda aguardar a poeira baixar antes de se aventurar a servir de “boi de piranha” – mais detalhes na postagem da última sexta-feira (31).

Voltando ao que eu dizia sobre informações desencontradas, as próximas linhas vão para os usuários de versões “capitão gancho” do Windows 7 SP1 e 8.1 – que, num primeiro momento, teriam direito à evolução gratuita, mas, mais adiante, acabaram excluídos da lista dos contemplados. A “boa notícia” é que as medidas de segurança implementadas pela Microsoft parecem não ter funcionado lá muito bem, pois não faltam relatos de atualizações feitas a partir de cópias piratas, que além de conceder acesso ao novo sistema, torna seus usuários “proprietários legítimos” sem gastar um tostão.

Observação: Até onde eu consegui apurar, esses “felizardos” não recorreram a prodígios de magia ou medidas esotéricas afins para “esquentar” seus sistemas; apenas baixaram os arquivos, procederam à instalação e assim ganharam acesso a todos os recursos do TEM, à respectiva loja virtual e ainda uma chave de ativação (nas propriedades do sistema, consta que essas cópias estão regularmente ativadas).

Convém ter em mente que a Microsoft deve bloquear as atualizações do novo sistema para cópias ilegais, e quem sabe aí a “porca torça o rabo”. Então, como eu sempre dito quando o assunto é pirataria de software, fica a critério (e na consciência) de cada um.  Para mais detalhes, acesse a sequência de postagens iniciada por esta aqui.

Ah, eu já ia me esquecendo: quem fizer a migração e não gostar do resultado terá 30 dias para reverter seu PC ao status quo ante. Eu estava justamente matutando se bastaria criar um ponto de restauração (ou usar o ponto que é criado automaticamente quando da instalação de patches via Windows Update ou através das atualizações automáticas) para desfazer o upgrade, quando vi que essa dúvida foi contemplada na seção de perguntas e respostas da Microsoft sobre o Windows 10, onde a mãe da criança afirma textualmente o seguinte: "Sim. Apesar de nós acharmos que você vai amar todas as novidades do Windows 10, você terá um mês depois do upgrade para voltar atrás à versão anterior do Windows do seu dispositivo". E o procedimento é extremamente simples: basta clicar no Menu Iniciar, acessar Configurações > Atualizações e segurança > Recuperação e pressionar o botão "Introdução" do item "Voltar para o Windows 7/8/8.1. Em seguida, você deve definir uma opção que justifique sua regressão para disparar o downgrade. Mas é bom ficar esperto: findo o prazo de 30 dias, esse recurso se limitará a reverter a uma build anterior do próprio Windows 10.


Abraços a todos e até mais ler.