O PERDEDOR CONQUISTA A
DIGNIDADE DE UM VENCEDOR QUANDO ACEITA A DERROTA.
No
jargão da informática, o termo “memória” designa qualquer componente do
computador (ou dispositivo externo a ele) que tenha por finalidade precípua o
armazenamento de dados. Existem memórias de diversas tecnologias, formatos e qualidades
(conforme, aliás, já discutimos em outras oportunidades; para mais informações,
acesse meu Blog, digite
“memórias” no campo de buscas e tecle Enter),
mas, por convenção, quando usado isoladamente, esse termo remete à RAM ─
memória física e principal ferramenta da CPU, na qual são carregados o sistema
operacional, os aplicativos e todos demais arquivos que manipulamos quando
operamos o PC.
Nenhum
computador atual, seja um grande mainframe, seja uma simples calculadora de
bolso, é capaz de funcionar sem uma quantidade mínima de memória RAM. No
entanto, por razões que agora não vem ao caso detalhar, esse importante
subsistema não acompanhou pari passu o
aumento de velocidade dos processadores. E se os jurássicos i386, que operavam na casa dos megahertz,
já precisavam “esperar a memória liberar os dados” para poder cumprir suas
tarefas, não é difícil imaginar o imenso “gargalo” que isso acarretaria nos
sistemas computacionais atuais, não é mesmo?
Para
minimizar esse problema, os fabricantes passaram a se valer de um estratagema
conhecido como cache de memória (ou memória cache, dá na mesma), que
consiste no uso de uma pequena quantidade de RAM estática ultraveloz para
armazenar os dados que a CPU utiliza com maior frequência. Inicialmente, essa
memória era instalada nos circuitos da placa-mãe, mas passou a integrar o
núcleo dos processadores a partir dos i486.
A partir de então, as CPUs passaram a operar com dois níveis de cache (interno
e externo, ou L1 e L2), e embora alguns chips da AMD, como o K6-III,
tenha usado um terceiro nível (L3), o custo elevado e diversos problemas
de ordem técnica impediram que essa solução se popularizasse.
Observação:
Quando falamos em cache, logo nos vem à mente o processador,
mas esse recurso passou a ser usado também em HDs, servidores, placas
de sistema, e até mesmo em softwares ─ como é o caso dos navegadores,
que guardam as páginas localmente, de maneira a evitar consultas constantes à
rede (solução especialmente útil quando se navega por páginas estáticas).
Note que é importante limpar regularmente o cache do navegador, pois o acúmulo
exagerado de dados tende mais a atrapalhar do que a ajudar. A maneira de se
fazer isso varia conforme o browser. Se você usa o Chrome ─ que atualmente é o navegador mais popular entre os
internautas do mundo inteiro ─, clique no botão com três traços horizontais
(que fica no canto superior direito da página, logo após a barra de endereços),
aponte o mouse para Mais Ferramentas,
clique em Limpar dados de navegação... Na
tela que se abre em seguida, clique na setinha ao lado de Eliminar os seguintes itens desde, escolha uma das opções
disponíveis (sugiro clicar em desde o
começo) e marque as caixas de verificação ao lado dos itens que você deseja
eliminar (sugiro limitar-se às primeiras quatro opções) e pressione o botão Limpar dados de navegação. Para não
fazer besteira, é enfaticamente recomendável que você clique no link Saiba
mais antes de dar início à faxina.
Usuários do Firefox devem clicar no botão
Abrir menu (que, como no Chrome, fica na extremidade esquerda da
barra de endereços e é identificado por três linhas horizontais), clicar em Opções > Avançado > Rede e, no
campo Conteúdo web offline e dados do
usuário, clicar em Limpar agora.
No IE, clique no menu Ferramentas > Opções da Internet > aba Geral
e, no campo Histórico de navegação,
clique no botão Excluir... Na
janelinha que se abre em seguida, marque os itens desejados e torne a clicar em
Excluir (se preferir, marque a caixa
ao lado de Excluir histórico de
navegação ao sair, para que a limpeza seja feita toda vez que você encerrar
o navegador).
Abraços
a todos e até mais ler.