TELEFONE: INVENÇÃO DO DIABO
QUE ANULA ALGUMAS DAS VANTAGENS DE NOS MANTERMOS À DISTÂNCIA DE PESSOAS
DESAGRADÁVEIS.
Antes de passar à postagem de hoje, cumpre salientar que
jamais tive sorte nas parcerias que fiz com outros blogueiros, até porque a
maioria deles não demorou a abandonar seus sites ou tirá-los do ar sem mais
aquela. Pensando nisso, confesso que nunca me animei a publicar, aqui, textos
de terceiros, embora dúzias deles me tenham sido oferecidos nos 9 anos de existência
deste meu humilde Blog. Hoje, todavia, resolvi arriscar, até porque gostei do artigo
que reproduzo a seguir sem retoques. Note que isso não signifique que eu
concorde plenamente com a opinião do colega sobre o MS Internet Explorer — como
bem sabe quem acompanha minhas postagens —, já que sempre fui fã desse
navegador, embora o venha utilizando cada vez mais raramente, de uns anos para
cá.
Enfim, com a palavra o nosso amigo Thiago:
Hoje vou falar sobre o declínio do Internet Explorer diante dos demais navegadores web.
1. Breve Histórico
A primeira versão do Internet Explorer foi lançada em 1995, juntamente com o pacote de ferramentas do Windows 95. A princípio era uma versão adequada aos padrões da época, entretanto a Microsoft, pensando possuir o monopólio no ramo de browsers, parou no tempo e se descuidou em questões como: renderização, execução e segurança. Aliado a isso, o IE deixa muito a desejar no aspecto de leitura e interpretação dos códigos-fonte das ferramentas web que há muito tempo são regidas pelas recomendações do W3C.
As diversas falhas do Internet Explorer foram ampliadas com o surgimento dos novos navegadores web, como o Firefox e o Chrome. Com a chegada do Firefox, em meados de 2002, o mundo assistia ao início do declínio do Internet Explorer e ao começo de uma nova era nos browsers. Começava a era dos navegadores com leitura correta de códigos, criptografia de dados, atualizações constantes, acessibilidade e suporte a multiplataformas. Seis anos mais tarde, com o lançamento do Google Chrome, as características já padronizadas e executadas pelo Firefox foram consolidadas.
1.1 Internet Explorer 11 - Uma última tentativa
Com o slogan “a web reinventada”, a Microsoft buscou com o Internet Explorer 11 uma última tentativa de restabelecer a liderança no mercado de navegadores web. Lançado juntamente com o Windows 8, o IE 11, apesar de apresentar melhores resultados nos itens de qualidade dos navegadores, não conseguiu tirar a má fama de seus antecessores.
1.2 O fim
Percebendo a dificuldade em superar o Google Chrome e o Firefox, a Microsoft anunciou no começo de 2015 o encerramento das atualizações do Internet Explorer, afirmando que o navegador do Windows 10 virá totalmente repaginado e com um novo nome. Com isso, encerra-se um ciclo de 20 anos.
2. O que levou o IE a essa situação?
O que se observa durante toda a trajetória do Internet Explorer é que a Microsoft se desleixou no tocante à atualização do seu browser matriz, fazendo com que ele ficasse obsoleto com o passar dos anos. Entre os principais aspectos que fizeram com que o IE fosse abandonado pelos internautas podemos citar os seguintes:
2.1 Velocidade de execução
Sem sombra de dúvidas o Internet Explorer é o navegador mais lento e o que dá mais problemas na execução. Quem nunca tentou navegar pelo IE e foi recepcionado pela tela de erro do Windows dizendo: “Aguarde este programa será encerrado”.
2.2 Consumo excessivo de memória RAM
Outro ponto muito negativo do navegador da Microsoft é que ele apresenta um consumo excessivo de memória RAM, o que culmina em lentidão nos computadores. Navegar por muitas abas acaba sendo um obstáculo quase impossível de ser vencido.
2.3 Incompatibilidades e bugs
O Internet Explorer também possui um problema muito grave de compatibilidade com as diretrizes padronizadas pelo W3C. Essa dificuldade de leitura de códigos pelo IE pode ser confirmada quando abrimos um site de forma correta no Google Chrome, e quando vamos abrir esse mesmo site no browser da Microsoft ele é carregado de forma totalmente distorcida. Além disso, o IE apresenta muitos bugs com relação à Folha de Estilos em Cascata (CSS) dos sites e com bibliotecas de plugins diversos como o JQuery.
3. Os números confirmam
As estatísticas nos dão uma boa base do quanto o Internet Explorer caiu no conceito dos internautas. Conforme dados recentes divulgados pelo portal StatCounter, o navegador da Microsoft batalha duramente para não cair diante do Firefox. Segundo o mesmo portal, fica clara a soberania atual do Google Chrome.
Ainda nesse contexto, avaliando os acessos do website da Webdesign em Foco através do Google Analytics, percebe-se uma disparidade ainda maior entre o IE e os demais navegadores, demonstrando que realmente o Internet Explorer não agrada aos internautas.
Finalizando os aspectos de estatística, foi colhido junto ao portal TopTenReviews o ranking de avaliação dos usuários quanto à qualidade dos navegadores web, em que se confirma a queda do IE.
4. Conclusão
A conclusão a que se chega é que a Microsoft demorou muito tempo para reconhecer a fragilidade do seu Browser e reformular a sua estrutura. A própria Microsoft abriu oportunidades para que outras empresas formulassem navegadores de melhor qualidade. Espera-se muito do novo navegador que será lançado pela Microsoft, talvez essa seja a última oportunidade da empresa apresentar um produto de qualidade na área de browsers. Uma falha nesse novo software pode decepcionar profundamente os internautas e consolidar o desprestígio da Microsoft na área de navegadores web.
Thiago Boaventura, criador desse post,
é Técnico em Informática pelo Cotemig/MG desde 2007,
atua como Webdesigner em Divinópolis/MG
e é editor do site
Webdesign em Foco.