DEFEITOS DO
MEU AMIGO, LAMENTO MAS NÃO MALDIGO.
Visando
agilizar a popularização do Windows 10,
a Microsoft optou por oferecer o upgrade gratuitamente pelo prazo de um ano, contado
a partir do lançamento oficial do novo sistema, no final de julho do ano
passado. Três meses depois, a empresa festejou os 110 milhões de instalações,
fechou 2015 com cerca de 200 milhões já encerrou o mês passado com 270 milhões
― uma evolução impressionante, sem dúvida, embora a meta de 1 bilhão de
usuários continue a anos-luz de distância.
Observação: É interessante lembrar que, nos tempos do Windows 9.x/ME/XP, bastava uma nova edição ser lançada para que os
usuários se apressassem a adotá-la, mesmo que isso exigisse o desembolso de uma
quantia considerável. Já o Windows Vista,
lançado em 2007 com aparato publicitário digno do nascimento de um príncipe,
foi um fiasco de crítica e de público, e a despeito de o Seven ter repetido o
sucesso comercial do XP, o Eight foi outro fracasso monumental.
Sensível ao
fato de que apenas a gratuidade não impulsionaria a adesão ao novo sistema com
a rapidez desejada, a Microsoft
criou um “estímulo” a mais, ou seja, passou a forçar a instalação do Windows 10 sem o consentimento dos usuários.
Não faltam relatos de instalações compulsórias, à revelia dos proprietários do
equipamento, e, pior, o problema é recorrente: em novembro passado, a empresa
reconheceu que o pacote com o novo sistema estaria forçando a atualização em
equipamentos com o Windows 7 ou 8, conquanto atribuísse o fato a uma
“falha” que implicava na marcação da atualização como padrão, pedisse desculpas
publicamente pelo ocorrido e prometesse solucionar o problema com a possível
urgência.
Observação: Particularmente, nunca me deparei com problemas dessa natureza nos seis
meses em que continuei usando o Seven
após o lançamento do Ten (que adotei
somente no mês passado, e mediante a aquisição de uma máquina nova, com o
sistema pré-carregado de fábrica).
Agora, novos
relatos dão conta de que a Microsoft
teria voltado a classificar o upgrade como atualização padrão, deixando aos
contemplados descontentes somente a opção de retornar à versão anterior (Windows 7 ou 8) no prazo de até um mês contado da evolução ― a partir de então,
os arquivos necessários ao downgrade são descartados, e quem quiser reverter o
PC ao “status quo ante” terá de formatar o HD e reinstalar a versão anterior.
A empresa
nega a coerção. Segundo ela, “os consumidores continuam com o controle completo
sobre os seus aparelhos e podem escolher não instalar o upgrade do Windows 10 ou remover o upgrade a
partir do Windows Update ao mudar as
configurações do WU”. Mas não foi
isso que alguns usuários alegam ter acontecido nas últimas semanas.
Segundo o
engenheiro e desenvolvedor de software Josh Mayfield, o upgrade compulsório
pode ocorrer se o PC estiver configurado para instalar automaticamente os
updates do Windows, ou se essas
configurações forem alteradas pela Microsoft.
Para saber mais, inclusive como se prevenir, não deixe de ler esta matéria.
E como hoje
é sexta-feira:
O índio vai
ao cartório e pede ao escrevente:
― Índio quer
mudar nome.
― Mas os nomes
indígenas são parte de suas raízes culturais. O senhor tem certeza de que
deseja mudar o seu?
― Sim, índio
ter certeza, já não ter sentido usar este nome.
― E qual é o
seu nome?
― GRANDE
NUVEM AZUL QUE LEVA MENSAGENS PARA TRIBO DO OUTRO LADO DA MONTANHA E DO MUNDO.
― E como
deseja se chamar?
Valeu,
pessoal. Abraços e até a próxima dica.