Primeiramente,
uma frase para você refletir:
“Sinto o
Lula com muita vontade de abrir. Ele acha que o PT precisa recuar para se
reconstruir” ― Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, despejado do Ministério do
Trabalho do governo Dilma por
excesso de bandalheira, apostando no apoio de Lula a uma possível candidatura de Ciro Gomes em 2018, sem esclarecer se as conversações vão ocorrer numa cela em Curitiba ou numa praça da
capital de alguma ditadura africana.
Sigamos adiante:
Eduardo Cunha
agora é réu na 13ª Vara Federal de Curitiba
― a mesma em que Lula responde a
processo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O juiz Sergio Moro recebeu a ação penal que
corria contra o ex-presidente da Câmara no Supremo
e acatou a denúncia do MPF que o
acusa de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Lula já era réu
na 10ª Vara Federal de Brasília, acusado
de obstrução de investigação e da Justiça por tentar comprar o silêncio de Nestor Cerveró. Na última quinta-feira,
o juiz Vallisney de Oliveira,
titular da vara, o fez réu de novo, aceitando a denúncia oferecida pelo MP contra o petralha por organização
criminosa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Vale
lembrar que, no Supremo, o Lula é investigado no inquérito-mãe que
apura toda a urdidura criminosa conhecida como Petrolão.
Tanto Cunha
quanto Lula têm agora dez dias para
apresentar a defesa. Em nota divulgada na própria quinta-feira, os advogados do
petista afirmaram que ele é vítima de lawfare
― manipulação das leis que se vale de acusações “absurdas e sem provas” para
atingir alguém que foi eleito como inimigo político. Sem elementos sólidos para
refutar as acusações ― afinal, defender o indefensável é complicado ―, os
conspícuos causídicos não só vêm sistematicamente apresentando recursos
protelatórios ao STF, como também
chegaram a denunciar Moro à Comissão de Direitos Humanos da ONU ― que deu em nada, conforme eu
previ que aconteceria numa postagem publicada três meses atrás, até porque não
há razão para a ONU meter o bedelho em assuntos internos de um país soberano e
democrata.
Às vésperas de completar 71 anos, amargando o ostracismo e
humilhantes derrotas políticas, Lula
vê crescer o número de ações contra ele na Justiça (detalhes nesta matéria). Na última semana,
conforme dito linhas atrás, ele se tornou réu pela terceira vez, desta feita por
decisão da 10ª Vara Federal do DF ―
o que desmonta a teoria da conspiração
segundo a qual o petralha é vítima de uma implacável perseguição por parte da
“República de Curitiba”. E os procuradores ― também do DF ― se dedicam a outras investigações sobre possível tráfico de
influência para obras de empreiteiras em países como Equador, Panamá e Venezuela.
Mais perdida que cego em tiroteio, a defesa de Lula insiste na tese de que ele nada
tinha a ver com o BNDES, algo no
mínimo risível. Só falta dizer que o petralha não sabe quem é Taiguara Rodrigues dos Santos e que
jamais ouviu falar na Exergia.
Tendo tempo e jeito, não deixe de assistir a este vídeo: https://youtu.be/BD88mnbbQFg
Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/