segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O MELHOR NAVEGADOR DE INTERNET

TODO SANTO É UM PECADOR À ESPERA DE UMA OPORTUNIDADE.

Os navegadores de internet foram os grandes responsáveis pela popularização da Web entre usuários “comuns”. As versões para Unix surgiram em 1991, mas o Navigator (lançado pela Netscape em 1994) foi o pioneiro na exibição de textos e imagens postadas em websites ― e o responsável pela consagração da expressão “navegar” como sinônimo de acessar páginas da Web (a porção multimídia da Internet, que, por seu turno, é o “meio físico” da rede mundial de computadores).

Observação: Só para relembrar: a Rede Mundial de Computares (World Wide Web, daí a sigla “www”, que agora nos é tão familiar) surgiu como um projeto militar (batizado de ARPANET), nos anos 1960 ― auge da “guerra fria” ―, com vistas a descentralizar o armazenamento de informações vitais para o Departamento de Defesa norte-americano. De início, seu uso era eminentemente militar, mas seu potencial para fins comerciais não demorou a ser vislumbrado, e o resto é história recente.

O Navigator reinou absoluto até ser destronado pelo MS Internet Explorer, em 1997, numa disputa que ficou conhecida como a “Primeira Guerra dos Browsers”. A paz durou mais de uma década, mas não há mal que sempre dure nem bem que nunca termine. Em 2007, a Google lançou o Chrome, que logo ultrapassou o Firefox ― arquirrival do IE ― e, em meados de 2012, assumiu a liderança do seu segmento de mercado, pondo um fim à Segunda Guerra dos Browsers.

A despeito dos esforços envidados pela Microsoft, a tendência de o Internet Explorer descer a ladeira da popularidade veio a se acentuar (ainda mais) nos últimos anos. Mesmo assim, a empresa reluta em aposentá-lo. Ao contrário do que muitos previam, o Edge, lançado concomitantemente com o Windows 10, não aposentou seu antecessor, que continua presente também nessa edição do sistema. Mas o fato é que nenhum dos dois (ou qualquer outro navegador disponível no mercado) ameaça a supremacia do Chrome. Pelo menos por enquanto.

Só para constar: os browsers mais usados atualmente (tanto no Brasil no mundo como um todo) são, pela ordem, o Chrome, o Firefox, o Edge, o Safari e o Opera. Todos são plenamente satisfatórios em termos de recursos e desempenho ― conforme eu já comentei em outras postagens; a quem interessar possa, basta inserir termos chave como “browser” e “navegador” no campo de buscas do Blog para mais detalhes. Assim, temos que a escolha do “melhor” produto depende mais do gosto pessoal do internauta do que das características dos programas.

Numa avaliação feita recentemente, o portal de tecnologia Oficina da Net  concluiu que o Opera é um pouco mais lento que seus rivais, mas é o que menos impacta o desempenho global do sistema. O Edge ― que, em última análise, é uma versão atualizada do IE ― tem comportamento semelhante ao do seu predecessor, embora seja mais consuma mais recursos do computador. Seu design segue o estilo do Windows, com ícones e menus bem definidos e padronizados, fácil acesso a praticamente todas as ferramentas e um menu de opções extremamente simples. No entanto, por não oferecer suporte a extensões ― problema que a mãe da criança vem prometendo resolver desde o lançamento do Windows 10 ―, ele ainda não conquistou tantos usuários quanto a empresa gostaria.

O Firefox se destaca pelo visual, pela versatilidade e por sua capacidade de personalização. Além da navegação fluida e rápida, o programa agrada por facilitar a importação de favoritos, históricos e senhas, pela miríade de extensões disponíveis ― e muito bem organizadas na loja oficial, que também oferece especificações, dicas de uso, e por aí afora ― e pelo suporte primoroso, com ampla documentação de ajuda, FAQs, tutoriais e uma Base de Conhecimento pesquisável (onde é possível pedir ajuda a outros usuários). Pesa em seu desfavor, no entanto, o fato de ele ainda não ser totalmente compatível com o HTML5. Mas isso é um problema transitório e que deverá ser resolvido nas futuras atualizações.

Por hoje é só, pessoal. Amanhã a gente conclui.


LULA SE TORNA RÉU PELA 4ª VEZ

Em vez de ficar nos aporrinhado com a perspectiva de voltar à Presidência da Banânia, Lula deveria se informar melhor sobre o que diz a Lei sobre sua abilolada pretensão. Afinal, na última sexta-feira o petralha se tornou formalmente réu pela quarta vez.

Na semana passada, o juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal, aceitou nova denúncia do Ministério Público contra o petralha, desta feita por lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de influência. Além de sua insolência, figuram na lista de denunciados a ex-primeira dama Marisa Letícia, o filho caçula Luiz Cláudio e o casal Mauro e Cristina Mautoni, sócios da consultoria M&M.

Segundo a Folha, Lula e Luís Cláudio participaram de um esquema de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa envolvendo a compra de 36 caças da sueca Saab pelo governo brasileiro. De acordo com os procuradores, há indícios de irregularidades na prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627 ― que teria sido manipulada pela quadrilha, em benefício de alguns agentes públicos e privados, quando Lula já era ex-presidente.

O petralha já era réu na 13ª Vara Federal em razão do tal tríplex no Guarujá, do qual, segundo o MPF, é o verdadeiro dono ― uma benesse da OAS em razão dos favores que a empresa recebia da Petrobras ―, além de ser acusado de integrar o grupo que tentou viabilizar a fuga de Nestor Cerveró e de ter beneficiado a Odebrecht em contratos junto ao BNDES.

É mole?

ADITAMENTO: NO INÍCIO DESTA SEGUNDA-FEIRA, O JUIZ SERGIO MORO ACEITOU MAIS UMA DENÚNCIA CONTRA O PETRALHA, QUE AGORA É PENTA. MAIS DETALHES NA POSTAGEM DE AMANHÃ.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/