O MERCOSUL É A
UNIÃO ENTRE O BOM GOSTO E A SOBRIEDADE DOS BRASILEIROS, A HONESTIDADE DOS
PARAGUAIOS, A ALEGRIA DOS URUGUAIOS, A SIMPLICIDADE E HUMILDADE DOS ARGENTINOS
E A SINCERIDADE DOS CHILENOS.
É incontestável que qualquer dispositivo elétrico ou eletroeletrônico
“sofra mais” no momento em que é ligado ― por isso que é mais comum uma lâmpada
queimar no instante em que a acendemos do que simplesmente se apagar “do nada”,
minutos ou horas depois de acesa (embora isso também possa ocorrer,
naturalmente). No caso do PC, todos os componentes são sensíveis, em menor ou
maior grau, a variações e surtos de tensão, mas o HDD (sigla para disco rígido, que, no idioma do Tio Sam, é chamado
de Hard Disk Drive) sempre foi o
mais susceptível.
Por se tratar de um dispositivo eletromecânico, o disco
rígido tem partes móveis, como os atuadores, que movem as minúsculas cabeças de
leitura e gravação ao longo de toda a superfície dos pratos ― que por sua vez giram
milhares de vezes por minuto em torno de um eixo acionado por um motor ― para “ler e escrever” os bits que compõem os
arquivos digitais mediante a inversão de polaridade das moléculas de uma camada
de óxido de ferro que... bem, podemos economizar tempo e espaço se você acessar
o resumo que eu apresentei a respeito nesta postagem.
Mesmo os PCs do final do século passado podiam ser ligados e
desligados milhares e milhares de vezes antes de o HDD “pifar”. Claro que nada
é eterno, muito menos a vida útil desse componente, mas era mais comum o computador se tornar obsoleto e ser
substituído antes de o disco rígido apresentar problemas de funcionamento,
a menos, naturalmente, que fosse fulminado por um pico de tensão ou danificado
por um apagão inesperado na rede elétrica ― daí a importância de a gente usar
um no-break ou, no mínimo, um
estabilizador de tensão de boa qualidade, como você pode conferir nesta postagem.
Novas tecnologias tornaram os HDDs mais resistentes a
impactos e solavancos (que castigam mais os computadores portáteis que os de
mesa, mas enfim...), além de menos suscetíveis aos inevitáveis “distúrbios” da
rede elétrica. Todavia, continua valendo a recomendação de jamais desligar o
computador puxando o cabo energia da tomada, e sim abrir o menu Iniciar e clicar em Desligar.
Dessa forma, o sistema encerrará adequadamente os aplicativos, processos e
serviços, finaliza a sessão e só então cortará o fornecimento de energia,
prevenindo a corrupção de arquivos e eventuais danos físicos no disco rígido.
Observação: De uns tempos a esta parte, passou a ser
possível desligar o computador com segurança através do botão de power (tanto
nos notebooks quanto nos desktops). Todavia, convém tomar cuidado para não o
manter pressionado por mais tempo do que o necessário, pois, ao cabo de 5
segundos, o desligamento será feito “na marra”, como se o cabo de energia fosse
desconectado da tomada. Essa opção deve ser reservada para ocasiões extremas,
quando um travamento severo do sistema impede que ele seja desligado pelas vias
convencionais.
Enfim, o que me levou a essas considerações preambulares foi a velha dúvida sobre o que é mais conveniente: desligar o computador durante intervalos curtos, como na hora do almoço ou do lanche da tarde, por exemplo, ou mesmo no final do dia, para não amargar os “intermináveis” minutos que a máquina levará para ficar pronta para uso na manhã seguinte. No entanto, como este texto já se alongou demais, o resto vai ter de ficar para o próximo post. Até lá.
Enfim, o que me levou a essas considerações preambulares foi a velha dúvida sobre o que é mais conveniente: desligar o computador durante intervalos curtos, como na hora do almoço ou do lanche da tarde, por exemplo, ou mesmo no final do dia, para não amargar os “intermináveis” minutos que a máquina levará para ficar pronta para uso na manhã seguinte. No entanto, como este texto já se alongou demais, o resto vai ter de ficar para o próximo post. Até lá.
A “Delação do Fim do Mundo” deu origem à “Lista de
Janot”, que resultou na “Lista de Fachin”, que caiu como uma bomba
no Congresso. Menos pela divulgação dos nomes dos envolvidos ― que já eram
conhecidos devido a diversos vazamentos ― e mais pela nova dimensão que o
levantamento do sigilo dos depoimentos de Marcelo Odebrecht e
de outros ex-diretores do Grupo vêm dando aos fatos, que são ainda mais
estarrecedores quando ouvidos da boca dos delatores.
É certo que só teremos uma ideia do real tamanho desse
imbróglio depois que cada inquérito for analisado, mas é igualmente certo que,
pelo que veio a público até agora, nosso sistema político não tem como se sustentar
por muito mais tempo. Isso é ponto pacífico. Por outro lado, convocar eleições
“diretas já”, como defendem alguns, não é a solução.
Não que o atual governo seja grande coisa. O fato de vir
produzindo resultados, notadamente no âmbito da Economia, chega a ser
espantoso, considerando que Temer
carece de respaldo popular, está cercado de ministros investigados por práticas
pouco republicanas e é dependente de um Congresso que não passa de um covil de
corruptos comandado por “Botafogo” e
“Índio” ― apelidos pelos quais figuram
conhecidos os presidentes da Câmara e do Senado nas planilhas espúrias do departamento
de propina da Odebrecht. E são essas
lamentáveis figuras, nessa mesma ordem, que responderão interinamente pela presidência
da Banânia se a chapa Dilma-Temer for
cassada antes do final do mandato de Michel
Temer.
Alimentar esperanças de o país melhorar com a deposição do
atual presidente seria o mesmo que escrever a Papai Noel e ficar esperando resposta. Rodrigo Maia e Eunício
Oliveira são investigados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; Temer só escapou de um inquérito para
chamar de seu porque seu cargo lhe confere imunidade provisória. Como dizem os
americanos, BETTER THE DEVIL YE
KEN THAN THE DEVIL YE DON'T (melhor ficar com o diabo que
conhecemos do que o que não conhecemos, numa tradução livre).
E ainda que o povo tomasse vergonha e exigisse o afastamento imediato de todos os ministros,
senadores, deputados e governadores sob suspeita ― não se trata de fazer
pré-julgamento, mas de exigir um mínimo de moralidade, até porque todos os que
investigados que, comprovadamente, não tivessem nada a ver com o peixe seriam
prontamente reconduzidos a seus cargos, como acontece em democracias mais
civilizadas ―, quem herdaria a coroa e o cetro seria a ministra Cármen Lúcia. Não se nega que ela vem
fazendo um bom trabalho à frente do STF,
mas daí a achar que se daria bem na presidência da República, num cenário como
o atual, é o mesmo que acreditar na Fada
do Dente.
A despeito de Temer ter sido conivente com as patifarias praticadas pela anta vermelha ― e de ter flanado confortavelmente no vácuo da sacripanta quando era vice-presidente da Banânia, beneficiando-se dos recursos milionários que propiciaram a reeleição da chapa em 2014 ―, em vez de sairmos às ruas gritando “Fora Temer”, deveríamos, isso sim, apoiar seu governo e torcer para que ele realmente consiga aprovar as reformas impopulares, mas indispensáveis, que são o primeiro passo na longa e espinhosa caminhada rumo ao crescimento do qual o PT nos desviou na última década, por conta de seu ominoso projeto de poder.
Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/
A despeito de Temer ter sido conivente com as patifarias praticadas pela anta vermelha ― e de ter flanado confortavelmente no vácuo da sacripanta quando era vice-presidente da Banânia, beneficiando-se dos recursos milionários que propiciaram a reeleição da chapa em 2014 ―, em vez de sairmos às ruas gritando “Fora Temer”, deveríamos, isso sim, apoiar seu governo e torcer para que ele realmente consiga aprovar as reformas impopulares, mas indispensáveis, que são o primeiro passo na longa e espinhosa caminhada rumo ao crescimento do qual o PT nos desviou na última década, por conta de seu ominoso projeto de poder.
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