segunda-feira, 26 de março de 2018

O MALWARE E OS SMARTPHONES (PARTE 3)


SE VOCÊ USAR UMA CHAVE DE FENDA PARA PREGAR UM PREGO E NÃO CONSEGUIR, NÃO CULPE A CHAVE DE FENDA, PORQUE O PROBLEMA É VOCÊ.

Prosseguindo do ponto onde paramos no post anterior, diante de suspeitas de infecção no smartphone, a primeira coisa a fazer é instalar uma ferramenta antivírus capaz de identificar e, se possível, neutralizar ou remover a praga, além de prover proteção proativa ao aparelho dali em diante. 

Alternativamente, você pode conectar seu dispositivo móvel ao computador ― que o exibirá como uma unidade autônoma na janela do Explorador de Arquivos ― e fazer uma varredura com seu antivírus residente, mas tenha em mente que essa solução é paliativa: mesmo que o antivírus do PC identifique e neutralize a ameaça, seu dispositivo móvel continuará desprotegido e sujeito a novas infecções. A melhor solução, portanto, é instalar uma ferramenta de proteção no próprio smartphone, atualizá-la regularmente e realizar varreduras completas a cada dois ou três dias (ou semanalmente, caso você não adicione novos apps com frequência nem mantenha a conexão móvel ativada durante todo o tempo).

Observação: Semanas atrás eu publiquei uma sequência de 3 postagens sobre as vantagens e desvantagens de se fazer o root em smartphones (para acessar a primeira delas, clique aqui), mas volto a ressaltar que essa prática facilita a ação das pragas digitais, pois remove boa parte das proteções nativas dos aparelhinhos.

A oferta de antivírus para smartphones é bem menor do que para PCs, mas o crescimento exponencial das pragas que infectam os telefoninhos tem levado as principais empresas de segurança digital a criar versões de seus produtos voltadas ao Android e ao iOS. Segundo uma avaliação realizada pelo AV Test com as principais opções disponíveis no mercado (para a plataforma Android), o McAfee Mobile Security se destacou por sua capacidade de barrar pragas em tempo real (99,8%), pela ausência de falsos positivos e pelos recursos extras ― como navegador seguro, antirroubo, bloqueador de chamadas e sistema de backup para cartão SD.

Outro app que se saiu muito bem nos testes foi o V3 Mobile Security (que eu uso e recomendo, a despeito de ser pouco conhecido no Brasil), mas você não deve tomar sua decisão antes de avaliar também o Norton Mobile Security e o Kaspersky Internet Security. Todos eles são gratuitos, embora bombardeiem o usuário com anúncios e ofertas de apps para download, e podem ser baixados diretamente do Google Play, o que não elimina, mas reduz significativamente os riscos de o app vir infectado.

Observação: O Bitdefender Mobile Security seria minha primeira indicação, não fosse pelo fato de ele ser gratuito por apenas 14 dias (período de avaliação). Para manter a proteção após esse prazo, é preciso adquirir uma licença (que custa R$ 39,90).

Na próxima postagem veremos algumas sugestões para iPhone. Até lá.

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