SE VOCÊ USAR UMA CHAVE DE FENDA PARA
PREGAR UM PREGO E NÃO CONSEGUIR, NÃO CULPE A CHAVE DE FENDA, PORQUE O PROBLEMA
É VOCÊ.
Prosseguindo do ponto onde paramos no post anterior, diante
de suspeitas de infecção no smartphone, a primeira coisa a fazer é instalar uma
ferramenta antivírus capaz de identificar e, se possível, neutralizar ou
remover a praga, além de prover proteção proativa ao aparelho dali em diante.
Alternativamente, você pode conectar seu dispositivo móvel ao computador ― que
o exibirá como uma unidade autônoma na janela do Explorador de Arquivos ― e
fazer uma varredura com seu antivírus residente, mas tenha em mente que essa solução é
paliativa: mesmo que o antivírus do PC identifique e neutralize a
ameaça, seu dispositivo móvel continuará desprotegido e sujeito a novas infecções. A melhor solução, portanto, é instalar uma ferramenta de proteção no próprio smartphone,
atualizá-la regularmente e realizar varreduras completas a cada dois ou três
dias (ou semanalmente, caso você não adicione novos apps com frequência nem
mantenha a conexão móvel ativada durante todo o tempo).
Observação: Semanas atrás eu publiquei uma sequência de 3 postagens sobre as vantagens e
desvantagens de se fazer o root em
smartphones (para acessar a primeira delas, clique aqui),
mas volto a ressaltar que essa prática facilita
a ação das pragas digitais, pois remove boa parte das proteções nativas dos
aparelhinhos.
A oferta de antivírus
para smartphones é bem menor do que para PCs, mas o crescimento exponencial das pragas que infectam os
telefoninhos tem levado as principais empresas de segurança digital a criar
versões de seus produtos voltadas ao Android
e ao iOS. Segundo uma avaliação
realizada pelo AV Test com as principais opções disponíveis no mercado (para a
plataforma Android), o McAfee
Mobile Security se destacou por sua capacidade de barrar pragas em
tempo real (99,8%), pela ausência de falsos positivos e pelos recursos extras ―
como navegador seguro, antirroubo, bloqueador de chamadas e sistema de backup para cartão SD.
Outro app que se saiu muito bem nos testes foi o V3
Mobile Security (que eu uso e recomendo, a despeito de ser pouco
conhecido no Brasil), mas você não deve tomar sua decisão antes de avaliar
também o Norton
Mobile Security e o Kaspersky Internet
Security. Todos eles são gratuitos,
embora bombardeiem o usuário com anúncios e ofertas de apps para download, e
podem ser baixados diretamente do Google
Play, o que não elimina, mas reduz significativamente os riscos de o app vir
infectado.
Observação: O Bitdefender
Mobile Security seria minha primeira indicação, não fosse pelo fato de
ele ser gratuito por apenas 14 dias (período de avaliação). Para manter a proteção
após esse prazo, é preciso adquirir uma licença (que custa R$ 39,90).
Na próxima postagem veremos algumas sugestões para iPhone. Até lá.
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