O SEGREDO DA CRIATIVIDADE É VOCÊ
ESCONDER BEM AS SUAS FONTES.
O mau uso de informações dos dados de usuários do Facebook acendeu a luz vermelha para aqueles que se preocupam com sua privacidade. A questão é saber com o que vale a pena se preocupar, pois o acesso a informações pessoais só é danoso quando se reverte em objetivos espúrios.
Há quem dica que se está fazendo uma tempestade
em copo d’água, que os assim chamados “nativos digitais”, que convivem
desde sempre com a tecnologia, veem a questão da privacidade de outra forma, já que seus valores não são os mesmos de quem nasceu e cresceu nos anos 60 e
70, por exemplo. Seja como for, é preciso vigilância. Sempre.
Isto posto, vejamos algumas dicas (velhas, batidas, mas
ainda eficazes) cuja observância pode evitar dores de cabeça:
― Restrinja o acesso a informações de seu perfil em redes
sociais (e não só no Facebook). Se
achar indispensável publicar fotos, crie álbuns privados e conceda acesso
apenas a amigos mais próximos.
― Jamais exponha sua intimidade. Selfies e fotos “calientes” podem causar constrangimentos
se e quando forem visualizadas (ou, pior, compartilhadas) por pessoas inescrupulosas.
Evite também publicar fotos suas em carros de luxo, hotéis suntuosos ou qualquer
outra coisa que exponham sua situação financeira e despertem o interesse dos amigos do alheio.
― Não compartilhe (via WhatsApp
ou redes sociais) os locais que você costuma frequentar, sozinho ou com parentes
e amigos. Se for o caso, divulgue fotos e outras informações depois de já ter deixado o lugar.
― Use senhas seguras (mais detalhes nesta postagem), altere-as de tempos em tempos e não reutilize a mesma senha para múltiplos
logins (Windows, webmail, netbanking, etc.). Se achar difícil memorizar suas senhas, recorra a um gerenciador ― como o Avast Passwords, que cria senhas complexas e as
sincroniza e em todos os seus dispositivos (Windows, Android e Mac, etc.), além de informar se alguma
delas senhas vazou na internet. (Saiba mais sobre gerenciadores de senhas nesta
postagem).
― Aquelas recomendações sobre tomar cuidado ao abrir anexos e clicar
em links que chegam através de emails, programas de troca de mensagens e redes
sociais já criaram barba, mas continuam valendo. Demais disso, suspeite de
mensagens e perfis de contatos desconhecidos; afinal, elas podem ser iscas para levá-lo a infectar seu sistema com spywares
ou outras pragas.
― Não use computadores
públicos e/ou de terceiros. Com
a popularização dos smartphones, não
faz mais sentido recorrer a dispositivos alheios para ler emails, fazer
compras em lojas virtuais ou transações bancárias online. Evite.
― Se você compartilha seu PC com outras
pessoas (cônjuge, filhos, etc.), use a política de contas e senhas do Windows política de contas de usuário e senhas do Windows. Ao navegar na Web, desmarque a opção “salvar senhas automaticamente” e faça o logoff após acessar sites que exigem identificação do usuário. E lembre-se:
Computadores de escolas, cibercafés e
lanhouses são utilizados por muitas pessoas durante períodos curtos, e a
qualquer momento pode surgir um usuário que, ao perceber que algum serviço já
está logado, altera dados e insere informações caluniosas sobre a vítima, que só se dará conta do problema muito mais tarde.
Amanhã a gente continua. Até lá.
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