É MELHOR ACENDER UMA VELA DO QUE
AMALDIÇOAR A ESCURIDÃO.
A notícia de
que 87 milhões de usuários do Facebook
tiveram seus dados pessoais utilizados indevidamente pela Cambridge Analytica levou muita gente a excluir seu perfil da rede ― que
também é dona do WhatsApp, do Messenger e do Instagram. Todavia, a menos que você seja “paranoico” em relação a privacidade (e se for, dificilmente será usuário de redes sociais), não há
razão para tomar uma atitude tão radical.
Existem diversas maneiras de minimizar
esse tipo de problema (como vimos na sequência de postagens publicadas ao longo
das últimas semanas), mas convém ter em mente que de nada adianta trancar a porta e deixar
a janela aberta. Assim, é fundamental identificar e estancar
também os pequenos vazamentos que ocorrem no dia-a-dia, sempre que abrimos nosso navegadore de internet.
O Edge (criado
para substituir o hoje obsoleto Internet
Explorer) foi muito criticado do ponto de vista da segurança. A despeito
de a Microsoft ter corrigido diversas
falhas, os usuários do Windows 10 relutam em adotá-lo. Segundo a StatCounter
Global Stats, esse navegador conta com cerca de 4% da preferência dos internautas, superando somente
o Opera (2,29%). O Chrome, que lidera o ranking, tem respeitáveis 64%, e o Mozilla
Firefox, segundo colocado, 11,6%.
Em tempos de redes sociais, nossa intimidade é ameaçada a
todo momento, mas muitos de nós preferem amaldiçoar a escuridão em vez de acender a
vela ― ou seja, culpar Facebook, Google e companhia em vez de adotar
medidas simples, mas funcionais, como as que eu publiquei ao longo das últimas
semanas.
Qualquer que seja o navegador que você utiliza, é possível fazer alguns
ajustes que reduzem o risco de vazamento de dados pessoais. Falando nisso, quando
foi a última vez que você limpou o histórico de navegação do seu?
Continua na próxima postagem. Bom feriadão a todos.
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