sexta-feira, 27 de abril de 2018

AINDA SOBRE PRIVACIDADE ― QUANDO O PROBLEMA É O NAVEGADOR


É MELHOR ACENDER UMA VELA DO QUE AMALDIÇOAR A ESCURIDÃO.

A notícia de que 87 milhões de usuários do Facebook tiveram seus dados pessoais utilizados indevidamente pela Cambridge Analytica levou muita gente a excluir seu perfil da rede ― que também é dona do WhatsApp, do Messenger e do Instagram. Todavia, a menos que você seja “paranoico” em relação a privacidade (e se for, dificilmente será usuário de redes sociais), não há razão para tomar uma atitude tão radical.

Existem diversas maneiras de minimizar esse tipo de problema (como vimos na sequência de postagens publicadas ao longo das últimas semanas), mas convém ter em mente que de nada adianta trancar a porta e deixar a janela aberta. Assim, é fundamental identificar e estancar também os pequenos vazamentos que ocorrem no dia-a-dia, sempre que abrimos nosso navegadore de internet.

O Edge (criado para substituir o hoje obsoleto Internet Explorer) foi muito criticado do ponto de vista da segurança. A despeito de a Microsoft ter corrigido diversas falhas, os usuários do Windows 10 relutam em adotá-lo. Segundo a StatCounter Global Stats, esse navegador conta com cerca de 4% da preferência dos internautas, superando somente o Opera (2,29%). O Chrome, que lidera o ranking, tem respeitáveis 64%, e o Mozilla Firefox, segundo colocado, 11,6%.

Em tempos de redes sociais, nossa intimidade é ameaçada a todo momento, mas muitos de nós preferem amaldiçoar a escuridão em vez de acender a vela ― ou seja, culpar Facebook, Google e companhia em vez de adotar medidas simples, mas funcionais, como as que eu publiquei ao longo das últimas semanas. 

Qualquer que seja o navegador que você utiliza, é possível fazer alguns ajustes que reduzem o risco de vazamento de dados pessoais. Falando nisso, quando foi a última vez que você limpou o histórico de navegação do seu?

Continua na próxima postagem. Bom feriadão a todos.

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