SE CONTINUARMOS FAZENDO O QUE
SEMPRE FIZEMOS, CONTINUAREMOS OBTENDO OS MESMOS RESULTADOS QUE SEMPRE
OBTIVEMOS.
Para concluir o que vimos discutindo nas últimas postagens, veremos
mais algumas dicas que funcionam no Google
Chrome, no UC-Browser e outros
navegadores baseados na plataforma Chromium.
Antes, porém, seguem algumas informações conceituais que eu reputo importantes.
Em qualquer rede de computadores — e aí se inclui a internet
—, todos os dispositivos têm dois tipos de endereços: o endereço MAC (sigla de Media Access Control), que é “físico” e definido pela placa de rede, e o endereço lógico, que
é definido pelo protocolo TCP/IP. Por padrão, nossos aparelhos vêm configurados “para obter as configurações DNS automaticamente”,
mas geralmente usamos o DNS
fornecido pelo nosso provedor de internet, embora existam alternativas
gratuitas que podem ser mais vantajosas (detalhes nesta
postagem).
Para que os
dispositivos se comuniquem entre si e com o mundo, cada qual utiliza um endereço IP único, que precisa ser
“encontrado” para que essa comunicação aconteça. Isso fica a cargo de servidores
poderosos, capazes de atender nossas requisições em milissegundos. Quando inserimos
http://www.fernandomelis.bologstpot.com.br, por exemplo, na caixa de endereços do navegador,
a substituição pelo IP do servidor
onde a página está hospedada é feita automaticamente — a rigor, o nome do site digitamos nada mais é do que
uma conversão do respectivo endereço
IP para um nome que a gente consegue
decorar com mais facilidade.
Ao digitarmos um URL qualquer, o navegador consulta um servidor DNS
para descobrir o IP correspondente e
proceder ao respectivo redirecionamento. Quando a resposta para a requisição
vem de um outro servidor, ela é salva no servidor DNS local (ou cache do navegador), de modo a agilizar a
exibição da página sempre que tornarmos a digitar aquele endereço. Note que o cache “expira” após algum tempo, sem o
que o browser não seria capaz armazenar novos endereços IP. Assim, para acelerar a atualização do servidor DNS, é recomendável limpar regularmente o cache DNS.
No Chrome,
devemos primeiramente limpar a cache do
navegador (isso já foi detalhado nas postagens anteriores). Em seguida, abrimos
o menu Executar, digitamos cmd e pressionamos Enter. Na janela do prompt,
digitamos o comando ipconfig/flushdns
e teclamos Enter (isso serve para
limpar o cache do servidor DNS).
Finalmente, desligamos o computador, o modem e o roteador, e tornamos a ligar
tudo após uns 2 ou 3 minutos.
Outra maneira de limpar o cache DNS do Chrome é digitando chrome://net-internals/#dns na barra de endereços do navegador clicando
no botão Clear host cache. Note que
existem plugins que automatizam essa
tarefa, como os que estão disponíveis nesta
página — mas eu ainda não testei nenhum deles.
Visite minhas comunidades na Rede .Link: