Segundo a revista digital Crusoé, o ministro Dias Toffoli recebe há tempos uma
mesada de R$ 100 mil da própria esposa,
que é dona de um ativo escritório de advocacia de Brasília. As transações foram
consideradas atípicas pela área técnica do Banco
Mercantil do Brasil, mas a diretoria não as comunicou aos órgãos
competentes, e o total já soma mais de R$
4,5 milhões.
Toffoli tinha um currículo tímido quando, de
advogado do PT, começou a ascender na estrutura do governo Lula. Em
2013, ele se casou com Roberta Maria
Rangel, sua ex-sócia na advocacia eleitoral, e a união logo se
transformou numa sólida relação financeira. Desde 2015, a conta conjunta que ambos mantém no Mercantil recebe mensalmente os retro citados R$ 100 mil, sempre via transferência bancária, sempre de outra conta que Roberta mantém no Banco Itaú.
Não haveria nada de mais em uma esposa transferir valores de sua conta pessoal para uma conta conjunta com o marido, mas no caso em tela existem alguns detalhes curiosos: 1) A conta no banco Mercantil é gerenciada por um procurador autorizado — um funcionário de carreira do Banco do Brasil, cedido ao Supremo a pedido de Toffoli, e que se tornou seu assessor de gabinete. 2) O dinheiro que entra na conta banca despesas do próprio ministro, bem como uma transferência de R$ 50 mil, também mensal, para Mônica Ortega, que é ex-mulher do magistrado.
Mônica foi funcionária da Casa Civil do Palácio do Planalto no governo Lula, quando Toffoli também trabalhava por lá. Eles se casaram em 1997, mas romperam a relação anos depois, mediante um acordo homologado pela Justiça. Mais adiante, esse acordo foi desfeito através de uma ação de divórcio, de modo que o que era consensual virou motivo de litígio. Oito anos depois da sentença no processo de divórcio e dois após Toffoli se casar com Roberta, a ex passou a receber os repasses mensais (repare que a pensão é maior que o do salário bruto do ex-marido), mas essa ainda não é a parte mais estranha da história, como veremos na próxima postagem.
Não haveria nada de mais em uma esposa transferir valores de sua conta pessoal para uma conta conjunta com o marido, mas no caso em tela existem alguns detalhes curiosos: 1) A conta no banco Mercantil é gerenciada por um procurador autorizado — um funcionário de carreira do Banco do Brasil, cedido ao Supremo a pedido de Toffoli, e que se tornou seu assessor de gabinete. 2) O dinheiro que entra na conta banca despesas do próprio ministro, bem como uma transferência de R$ 50 mil, também mensal, para Mônica Ortega, que é ex-mulher do magistrado.
Mônica foi funcionária da Casa Civil do Palácio do Planalto no governo Lula, quando Toffoli também trabalhava por lá. Eles se casaram em 1997, mas romperam a relação anos depois, mediante um acordo homologado pela Justiça. Mais adiante, esse acordo foi desfeito através de uma ação de divórcio, de modo que o que era consensual virou motivo de litígio. Oito anos depois da sentença no processo de divórcio e dois após Toffoli se casar com Roberta, a ex passou a receber os repasses mensais (repare que a pensão é maior que o do salário bruto do ex-marido), mas essa ainda não é a parte mais estranha da história, como veremos na próxima postagem.
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