PODE
SER PERIGOSO ACREDITAR NAS COISAS SÓ PORQUE QUEREMOS QUE ELAS SEJAM
VERDADEIRAS.
Jamais botei fé no Fim do Mundo segundo Nostradamus, no
Apocalipse Maia nem em outras profecias
catastróficas que tais, mas daí a não ver que o mundo vem mudando para pior nos
últimos anos vai uma longa distância. Cito como exemplo o aquecimento global — em que pese o exagero dos ecochatos e
alarmistas e o fato de esse fenômeno não ser causado exclusivamente pelo Homem —; as desinteligências entre nações que nunca se entenderam, mas, pelo menos, não se bombardeavam (com o fim da Guerra Fria, em 1991, o mundo respirou aliviado, acreditando que conflitos globais de grandes proporções eram uma hipótese definitivamente afastada) —; o ressurgimento de doenças supostamente
erradicadas, como o Sarampo —; epidemias
de Dengue, Zica e Chikungunya — sobretudo em regiões mais pobres, onde o saneamento básico é deficiente ou inexistente — e, cereja do bolo, a
mutação que transformou o Coronavírus
no assassino implacável que já matou centenas de chineses e vem se disseminando
rapidamente mundo afora.
Trata-se de simples exemplos, nenhum com potencial para exterminar a raça humana no curto prazo, mas que, isolados ou em conjunto, em nada contribuem para avivar nossa bruxuleante esperança em um futuro melhor. E como desgraça pouca é bobagem, no âmbito da política local a execrável polarização político-ideológico-partidária — fomentada por Lula e seus acólitos, e responsável, dentre outros malefícios, pela falta de alternativa que resultou na eleição de um candidato claramente despreparado para exercer a presidência da República — tende a continuar surtindo efeitos nefastos.
A não ser que um milagre faça a plebe ignara compreender que insistir nos mesmos erros esperando produzir um acerto é cretinice, a tendência de uma reedição da ópera bufa de 2018, com o descarte dos candidatos “mais ao centro do espectro político” e o embate entre os extremistas extremados seja encenada em 2022, não é nada desprezível. Como diziam os antigos romanos, “in medio stat virtus”. Essa polarização radical jamais contribuirá para que a nossa republiqueta de bananas se torne uma nação próspera, justa e soberana.
Trata-se de simples exemplos, nenhum com potencial para exterminar a raça humana no curto prazo, mas que, isolados ou em conjunto, em nada contribuem para avivar nossa bruxuleante esperança em um futuro melhor. E como desgraça pouca é bobagem, no âmbito da política local a execrável polarização político-ideológico-partidária — fomentada por Lula e seus acólitos, e responsável, dentre outros malefícios, pela falta de alternativa que resultou na eleição de um candidato claramente despreparado para exercer a presidência da República — tende a continuar surtindo efeitos nefastos.
A não ser que um milagre faça a plebe ignara compreender que insistir nos mesmos erros esperando produzir um acerto é cretinice, a tendência de uma reedição da ópera bufa de 2018, com o descarte dos candidatos “mais ao centro do espectro político” e o embate entre os extremistas extremados seja encenada em 2022, não é nada desprezível. Como diziam os antigos romanos, “in medio stat virtus”. Essa polarização radical jamais contribuirá para que a nossa republiqueta de bananas se torne uma nação próspera, justa e soberana.
Para o mal dos nossos pecados, existe ainda a possibilidade
(remota, é verdade) de o Apophis —
asteroide gigantesco batizado com o nome do deus grego do caos e da escuridão, inimigo
figadal do deus-sol Aomon-Rá e representado como uma grande
serpente ou crocodilo — colidir com a Terra ainda neste século.
Mesmo sendo 40 vezes menor do que a rocha que atingiu o Golfo do México há 66 milhões de anos e
supostamente causou a extinção dos dinossauros,
seu impacto com a Terra seria equivalente
à explosão de 50 milhões de toneladas de
dinamite (ou 3.300 bombas de
Hiroshima) e abriria uma cratera com mais de 4 km de diâmetro. Mesmo que não
tenha potencial para dizimar a humanidade, esse cataclismo produziria danos incalculáveis.
Num primeiro momento, as probabilidades de colisão calculados
pelos descobridores do Apophis eram
de uma em 41.000 em 2029 e de uma em 45.000 em 2036, mas cálculos mais recentes
elaborados pela NASA reduziram-nas
para uma em 250.000. Segundo a agência espacial americana, o asteroide passará a
16.000.000 km da Terra em 2044, a
760.000 km em 2051, a 5.000.000 km em 2060 e a míseros 100.000 km em 2068 (para
efeito de comparação, a distância entre a Lua
e a Terra é de 360.000 km no perigeu
e 405.000 km no apogeu).
Dependendo de como a gravidade afetar a aproximação do
Apophis em 2029 — devido a um
fenômeno que os cientistas chamam de “fenda
de ressonância gravitacional” —, é possível que ele entre em rota de
colisão com a Terra em sua passagem
de 2068. Enfim, quem viver verá. Ou não.
Continua na próxima postagem.