sexta-feira, 13 de março de 2020

AINDA SOBRE UPDATES BUGS E AFINS (PARTE 6)

A VOCÊ QUE ESTÁ CHEGANDO AGORA, CRITICANDO O QUE ESTÁ FEITO, E QUE DEVERIA ESTAR AQUI NA HORA DE FAZER: NÃO SEJA UM ESPECIALISTA EM USAR A CRÍTICA AO QUE ESTÁ FEITO COMO PRETEXTO PARA NADA FAZER. ASSINADO: AQUELE QUE FEZ O QUE FOI FEITO QUANDO NINGUÉM SABIA COMO FAZER.

Após o lançamento e durante todo seu ciclo de vida, o Windows (e outros produtos Microsoft) recebem suporte e atualizações mensais de qualidade através do Patch Tuesday — o nome se deve ao fato de a empresa de Redmond liberá-lo sempre na segunda terça-feira do mês —, além de correções críticas ou de segurança que, conforme a gravidade do problema, não podem esperar até o próximo Patch Tuesday. A questão é que esse açodamento pode acarretar problemas cuja solução exija uma nova correção (o patch do patch). Mas isso já é conversa para uma outra vez.   

ObservaçãoPatch Tuesday lançado no dia 11 do mês passado corrigiu quase 100 falhas de segurança nas edições 10 e 8.1 do Windows, dentre as quais uma vulnerabilidade de dia zero no Internet Explorer que vinha sendo explorada ativamente, além de fornecer atualizações para o Microsoft Exchange e o SQL Server, bem como para o Flash Player, o Adobe Reader e outros produtos da Adobe. Vale lembrar que o Windows 7 deixou de ser suportado no dia 14 de janeiro último, embora continue sendo largamente utilizado e diversas falhas corrigidas no último Patch Tuesday também o afetem. A menos que você seja usuário corporativo do Seven Pro e tenha contratado o plano (pago) de segurança estendida, está mais do que na hora de migrar para o Windows 10 (o Eight.1 continuará recebendo atualizações até 10 de fevereiro de 2023, quando termina seu suporte estendido, mas é um mico a ser evitado).

Como eu mencionei duas postagens atrás, outros desenvolvedores oferecem versões alfa (raramente) e beta (mais frequentemente) de seus programas a quem se interessar em utilizá-las gratuitamente em troca de feedback. Quando o software atinge a versão Gold (ou comercial), o fabricante passa a cobrar um valor a título de licença. Ao efetuar o pagamento, o usuário recebe a respectiva chave de ativação” (geralmente um código alfanumérico que valida a instalação do programa).

Dependendo do tipo de aplicativo e da política estabelecida pelo desenvolvedor, essa licença pode ser lifetime  (isto é, paga-se uma única vez para usar o programa indefinidamente) ou renovável (caso em que a licença expira após um prazo pré-definido pelo fabricante e, caso não seja renovada, o programa ou deixa de funcionar de receber atualizações).