segunda-feira, 6 de abril de 2020

A ERA DA (IN)SEGURANÇA — PARTE 7


CRITICAR O QUE ESTÁ MALFEITO É FÁCIL, DIFÍCIL É FAZER MELHOR.

Complementando o que eu dizia no post anterior, navegação na Web anormalmente lenta quando você não está fazendo downloads pesados, atualizações do sistema, ou descarregando emails do servidor ao mesmo tempo, por exemplo, pode ter diversas causas, sendo uma delas a infecção pragas digitais, que roubam largura de banda para executar suas tarefas escusas.

Antes de qualquer outra coisa, feche todos os aplicativos, mantenha aberta uma única aba do navegador e a partir dela meça sua velocidade de conexão com a Internet. Se quiser usar o serviço que eu disponibilizo nesta página, clique no link “Teste sua Internet”, na coluna à direita, faça a medição e confira as taxas de download e upload. Se preferir usar outro medidor ou quiser uma segunda opinião, sugiro o Gratis, o MeuIP ou o Speedtest.

Observação: Os medidores exibem valores aproximados, podendo haver variações conforme a hora e a disponibilidade dos servidores nos quais os serviços são baseados. Além disso, o responsável pela lentidão pode ser seu provedor de acesso, que talvez esteja enfrentando problemas pontuais ou simplesmente não lhe entregando a largura de banda contratada. Na dúvida, entre em contato com a empresa por telefone e peça uma verificação ao atendente.

No smartphone, que de uns anos para cá vem sendo largamente usado como substituto do PC tradicional, o grande vetor de infecções são os apps, sobretudo quando proveniente de fontes “alternativas”. Sempre que possível, faça o download a partir da Google Play Store (no caso do Android) ou do App Store (no caso do iOS), que não garantem 100% de segurança, mas diminuem consideravelmente o risco de levar gato por lebre. Durante a instalação, atente para as permissões que o app solicita — uma simples lanterna ou um gravador de voz, por exemplo, não precisam ter acesso a sua localização ou sua lista de contatos, também por exemplo.

Antes de instalar qualquer programa, leia o EULA de cabo a rabo (falo daquele famigerado contrato de páginas e páginas, que explicita os direitos e deveres do usuário em relação ao fabricante do software e vice-versa). Eu sei que ninguém faz isso, como tampouco lê bula de remédio — até porque, se ler, acaba não tomando o medicamento nem instalando o aplicativo. Todavia, no caso específico dos softwares, o Eulalyzer pode ser uma mão na roda, pois analisa os contratos quilométricos e exibe informações resumidas de seu conteúdo em questão de segundos.

Continua...