terça-feira, 7 de abril de 2020

A ERA DA (IN)SEGURANÇA — PARTE 8


O BRASIL PRECISA DE MENOS INSULTOS E MAIS SOLUÇÕES.

Suítes de segurança, antimalware, antispyware, firewall e outras ferramentas de defesa que você encontra a mancheias na Web, tanto em versões pagas quanto gratuitas, seja para Windows, seja para OS X, Android ou iOS, estão longe de ser muralhas intransponíveis. O próprio John McAfee, criador de um dos primeiros (e mais famosos) antivírus comerciais, desdenha da segurança oferecida por essas ferramentas, que, segundo ele, estão obsoletas.

McAfee pode ser um doido varrido, mas, quando se trata de programação, sabe o que está falando. O problema é que até agora ninguém inventou nada melhor, e a maioria dos analistas é unânime em relação aos riscos de navegar nas águas turvas da Web sem um arsenal de defesa responsável, ainda que nenhum software seja idiot-proof o suficiente para proteger o usuário de si mesmo, especialmente daqueles que criam senhas fortes e, por não as conseguir memorizar, escrevem num post-it e grudam no canto da tela.

Controvérsias à parte, a menos que você recorra a uma solução extrema — como um programa de virtualização —, instale uma boa suíte de segurança no seu computador e um programa equivalente no seu smartphone. Tanto num caso como no outro, basta pesquisar o Blog para encontrar dezenas de sugestões.

Observação: Igualmente importante e manter o Windows atualizado e dispor das versões mais recentes dos aplicativos de terceiros (guardadas as devidas proporções, o mesmo raciocínio se aplica a smartphones).

Depois de lançar o Windows 10 como webservice, a Microsoft passou a fornecer atualizações de conteúdo semestrais e atualizações de qualidade mensais (o tradicional Patch Tuesday, que ganhou esse nome porque é liberado sempre na segunda terça-feira do mês). E da feita que falhas críticas e de segurança podem ser descobertas a qualquer tempo e que a correção nem sempre pode esperar até o próximo Patch Tuesday, não deixe de rodar o Windows Update a cada dois ou três dias — clique em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update > Verificar Atualizações — e aplicar as correções/atualizações disponíveis (se houver, naturalmente).   

Programas de terceiros (isto é, de outros desenvolvedores que não a Microsoft) não são contemplados pelo Windows Update, mas também recebem correções e novas funções ao longo de seu ciclo de vida. Dependendo do ponto do ciclo em que o software se encontra, os fabricantes podem optam por atualizações de versão ou pelo lançamento de novas versões, e os aplicativos mais amigáveis, a exemplo da maioria dos navegadores, aplicam atualmente as correções ou avisam que elas estão disponíveis. Outros, no entanto, precisam ser chegados manualmente — o que não é nenhum bicho de sete cabeças; na maioria dos casos, basta abrir o programa, localizar (entre os submenus ou num canto da janela) Atualizar, Procurar Atualizações, Check for updates ou algo parecido, clicar e seguir as instruções na tela.

Usuários mais “comodistas” podem recorrer a um software updater, que coteja as versões dos programas instalados com as informações constantes em seu banco de dados e oferece os links para as devidas atualizações. Eu testei uma porção desses utilitários e nenhum me satisfez plenamente, mas sugiro a quem interessar possa experimentar o IObit Software Updater, o Patch My PC , o Software Updater Monitor, o UCheck, ou o Glary Software Updater.

Continua...