Na guerra, há que escolher as batalhas e saber quando bater
em retirada — estratégia que visa preservar a tropa para retornar ao combate em
condições mais favoráveis; afinal, hoje em dia ninguém tem vocação para camicase, a não ser os homens-bomba
jihadistas, mas isso é outra conversa.
Observação: O termo “Jihad” remete às “guerras
santas” e, por extensão, a organizações terroristas, como o Estado
Islâmico e a Al-Qaeda, que, entre outros atos bárbaros, decapitam
prisioneiros e exibem ao mundo por meio de vídeos e imagens. Há, porém, quem
afirme que “Jihad” é um conceito positivo, e que “qital”
(que significa “disputa”, “combate”, “guerra”) é o termo adequado para definir
conflitos armados e guerras.
O mundo está em guerra contra o coronavírus, que já infectou
3,6 milhões de pessoas e matou 250 mil, e busca desesperadamente minimizar
os efeitos da crise econômica. Embora esta seja mero consectário daquela, os efeitos podem perdurar depois que a causa for debelada, pois a
recuperação será gradativa e demandará tempo e pasto abundante para engordar o gado.
No Brasil, onde também se enfrenta a pandemia, travam-se, concomitantemente, outras duas guerras. Nestas, os inimigos são a polarização político-ideológica
levada às últimas consequências e a falta de bom senso de um presidente despreparado,
megalômano e psicopatia a ponto de torpedear o próprio navio, em vez de conduzi-lo
a bom porto em meio à tormenta. E a necessidade de combater em três frentes ao mesmo tempo enfraquece as tropas.
A eleição do luminar retrocitado, que detalhei no post anterior e em
mais uma centena de postagens publicadas sobre o tema desde o final da
campanha, em 2018), mas nunca é demais repisar, deveu-se à mais absoluta falta de opção.
O brilhantismo do eleitorado tupiniquim, que é notório, se fez presente mais um vez, e o segundo turno foi disputado justamente pelos dois extremistas extremados do espectro político-ideológico. Assim, para não amargar a volta do criminoso Lula (ainda que travestido no patético bonifrate), a parcela pensante do eleitorado uniu forças com os bolsomínions. Outros 42 milhões de desalentados votaram em branco, anularam o voto ou se abstiveram de votar.
O brilhantismo do eleitorado tupiniquim, que é notório, se fez presente mais um vez, e o segundo turno foi disputado justamente pelos dois extremistas extremados do espectro político-ideológico. Assim, para não amargar a volta do criminoso Lula (ainda que travestido no patético bonifrate), a parcela pensante do eleitorado uniu forças com os bolsomínions. Outros 42 milhões de desalentados votaram em branco, anularam o voto ou se abstiveram de votar.
Não há, portanto, que falar em arrependimento (eleger Bolsonaro
não foi uma escolha que fizemos, mas o que fizemos por falta de escolha). E tampouco em decepção, embora muitos de nós esperássemos mais do capitão.
Claro que nem a Velhinha de Taubaté acreditaria que o mau militar e deputado medíocre que enviamos para o Planalto mudaria a própria natureza por obra e graça da liturgia do cargo. Alimentar esperanças nesse sentido seria o mesmo que acreditar que um macaco fosse capaz de ensinar boas maneira à mesa a um porco.
Claro que nem a Velhinha de Taubaté acreditaria que o mau militar e deputado medíocre que enviamos para o Planalto mudaria a própria natureza por obra e graça da liturgia do cargo. Alimentar esperanças nesse sentido seria o mesmo que acreditar que um macaco fosse capaz de ensinar boas maneira à mesa a um porco.
Os sinais de que a Nau dos Insensatos começava a adernar sob
a nova direção pipocaram logo após a troca de comando — ou durante a troca, se
levarmos em conta o
procedimento de Zero Dois no desfile de posse. Na sequência, vieram as constantes
intervenções do triunvirato (falo de 01, 02 e 03), revelou-se a devoção do presidente e
seu clã ao ex-astrólogo e autodeclarado ideólogo Olavo de Carvalho e ficou patente que a nomeação
de ministros foi feita a partir de critérios pouco técnicos — noves fora Paulo Guedes, Tereza
Cristina, Tarcísio de Freitas, Henrique Mandetta, Sergio
Moro e mais algumas honrosas exceções, o resto não vale dois merréis de mel
coado.
Some-se a isso toda sorte de asnices que Bolsonaro vem cometendo desde que assumiu (clique aqui para alguns exemplos comentados), a frequente e, não raro, desnecessária alteração no comando dos ministérios — como a substituição de Henrique Mandetta por Nelson Teich na pasta da Saúde em plena pandemia — e, voilà, obtêm-se os elementos necessários para produzir a tempestade perfeita.
Some-se a isso toda sorte de asnices que Bolsonaro vem cometendo desde que assumiu (clique aqui para alguns exemplos comentados), a frequente e, não raro, desnecessária alteração no comando dos ministérios — como a substituição de Henrique Mandetta por Nelson Teich na pasta da Saúde em plena pandemia — e, voilà, obtêm-se os elementos necessários para produzir a tempestade perfeita.
Uma semana depois depois de penabundar o ministro da Saúde, o capitão sem luz se superou, demitindo o delegado-geral
da Polícia Federal Maurício
Valeixo — homem de total confiança do ministro da Justiça — e nomeando para o cargo Alexandre
Ramagem, amigo de seu clã. Esperava sua insolência ser municiado com dados confidencias sobre as investigações sobre si mesmo e distintíssima prole. Diante do claro desvio de finalidade, a escolha de Ramagem foi questionada no STF, e ministro Alexandre de Moraes proferiu liminar anulando a nomeação e a posse. Bolsonaro acabou voltando atrás e anulando a nomeação.
Essa insistência do presidente em transformar a Polícia Federal de polícia de Estado em polícia de governo e colocá-la a seu serviço enquanto governante resultou no pedido de demissão de Sergio Moro. Ao anunciar sua saída do governo, o ministro deixou no ar perguntas que suscitaram dúvidas sobre as reais intenções de Bolsonaro (vale lembrar que 01, 02 e 03 são investigados).
Essa insistência do presidente em transformar a Polícia Federal de polícia de Estado em polícia de governo e colocá-la a seu serviço enquanto governante resultou no pedido de demissão de Sergio Moro. Ao anunciar sua saída do governo, o ministro deixou no ar perguntas que suscitaram dúvidas sobre as reais intenções de Bolsonaro (vale lembrar que 01, 02 e 03 são investigados).
Para desviar o foco da demissão do ministro mais bem avaliado de seu governo, o capitão trevoso vestiu a máscara de candidato (mas não a máscara cirúrgica que oferece alguma proteção contra o coronavírus) e participou
de manifestações de rua, distribuiu apertos de mão e abraços a torto e a
direito, tirou selfies com apoiadores e insuflou sua militância (milícia?) a
atacar o Legislativo e o Judiciário. A cereja do bolo foi apoiar
um grupelho sem-noção que, no domingo (17/04), reuniu-se defronte ao QG
do Exército para pleitear
a volta da ditadura com Bolsonaro presidente, com direito a fechamento
do Congresso e do Supremo, reedição do AI-5 e outras
asnices.
Dito isso, eu pretendia publicar um texto que... enfim,
ainda vou publicá-lo, mas em outra oportunidade. A mudança de planos deve-se à
penúltima (porque nunca será a última) boçalidade, digo, bolsonaridade: no
domingo 3, o capitão, parecendo cada vez mais convicto de que, para
pôr fim a uma crise, nada melhor que criar duas outras, e que, para
sair de um buraco, deve-se cavar mais fundo, voltou a participar de manifestações e a insuflar seus sectários contra o Congresso e o Supremo.
Na véspera (2), em visita um posto de combustíveis de beira de estrada em Cristalina (GO), ele defendeu a flexibilização do isolamento social e incitou as pessoas a saírem às ruas, mas usando máscara (embora ele próprio tenha tirado a sua para ser fotografado). Enquanto isso, em Curitiba, o ex-ministro Sergio Moro prestava depoimento no âmbito de uma investigação aberta a pedido da Procuradoria Geral da República e deferida pelo decano do STF, ministro Celso de Mello.
Ao determinar que o depoimento fosse realizado a toque de caixa (reduzindo o prazo de 60 para 5 dias), o decano evitou que o capitão tivesse tempo para promover qualquer mudança na estrutura da PF. Bolsonaro, no melhor estilo Lula, reclamou da pressa, disse que a Justiça só é rápida quando age contra ele.
Na véspera (2), em visita um posto de combustíveis de beira de estrada em Cristalina (GO), ele defendeu a flexibilização do isolamento social e incitou as pessoas a saírem às ruas, mas usando máscara (embora ele próprio tenha tirado a sua para ser fotografado). Enquanto isso, em Curitiba, o ex-ministro Sergio Moro prestava depoimento no âmbito de uma investigação aberta a pedido da Procuradoria Geral da República e deferida pelo decano do STF, ministro Celso de Mello.
Ao determinar que o depoimento fosse realizado a toque de caixa (reduzindo o prazo de 60 para 5 dias), o decano evitou que o capitão tivesse tempo para promover qualquer mudança na estrutura da PF. Bolsonaro, no melhor estilo Lula, reclamou da pressa, disse que a Justiça só é rápida quando age contra ele.
A agilidade do decano, a rapidez da PF e a duração do
depoimento (foram quase nove horas) criam um ambiente favorável ao avanço de
uma investigação que, no limite, ameaça de despejo o atual inquilino do
Planalto. O tamanho do risco depende da consistência do depoimento e das provas
fornecidas por Moro. A oitiva, integralmente gravada,
permanece em sigilo, embora a defesa do ex-ministro afirmou não ser contra a divulgação pública.
O depoimento do ex-ministro começou por volta das 14h30 do sábado, na sede da Superintendência da PF em Curitiba, e terminou depois das 23h00. O que foi falado nessas quase nove horas não se sabe, mas fontes que tomaram conhecimento de seu conteúdo disseram à reportagem do Fantástico que a PF extraiu do telefone do ex-ministro as provas que ele já tinha exibido: a conversa via WhatsApp com Bolsonaro e com a deputada Carla Zambelli, forneceu algumas novas provas e indicou maneiras de obter outras.
Para maior desassossego do capitão, o inquérito foi deflagrado na gestão interina do delegado Disney Rosseti, o número 2 do exonerado Maurício Valeixo, que permaneceu no comando depois que o ministro Moraes impediu a nomeação e posse do delegado Alexandre Ramagem, atual chefe da Abin e amigo da família Bolsonaro.
O depoimento do ex-ministro começou por volta das 14h30 do sábado, na sede da Superintendência da PF em Curitiba, e terminou depois das 23h00. O que foi falado nessas quase nove horas não se sabe, mas fontes que tomaram conhecimento de seu conteúdo disseram à reportagem do Fantástico que a PF extraiu do telefone do ex-ministro as provas que ele já tinha exibido: a conversa via WhatsApp com Bolsonaro e com a deputada Carla Zambelli, forneceu algumas novas provas e indicou maneiras de obter outras.
Para maior desassossego do capitão, o inquérito foi deflagrado na gestão interina do delegado Disney Rosseti, o número 2 do exonerado Maurício Valeixo, que permaneceu no comando depois que o ministro Moraes impediu a nomeação e posse do delegado Alexandre Ramagem, atual chefe da Abin e amigo da família Bolsonaro.
Observação: Celso de Mello se aposenta em
1º de novembro. Ironicamente, caberá a Bolsonaro indicar o substituto do
decano. Em condições normais, o escolhido do herdaria os processos relatados
pelo antecessor. Entretanto, espraia-se entre os togados o entendimento de que
será necessário deslocar o inquérito para outro gabinete no caso de a apuração
se arraste até novembro.
No pedido de investigação, Aras apontou indícios de
"falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia
administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva
privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra", que podem ter
sido cometidos pelo presidente da República ou pelo próprio Moro, caso
a denúncia não se mostre verdadeira, já que ambos são investigados.
Ontem, a PGR solicitou ao ministro Celso de
Mello diligências para apurar os fatos narrados por Sergio Moro em
seu pronunciamento à imprensa em 24 de abril e no depoimento do último sábado.
Entre as medidas solicitadas estão a oitiva dos ministros Braga Netto, Luiz
Eduardo Ramos e Augusto Heleno, bem como da deputada Zambelli.
O procurador solicitou ainda a oitiva dos delegados federais Maurício
Valeixo, Ricardo Saadi, Carlos Henrique de Oliveira Sousa, Alexandre
Saraiva, Rodrigo Teixeira e Alexandre Ramagem Rodrigues, para
que prestem informações acerca de “eventual patrocínio, direto ou indireto,
de interesses privados do Presidente da República perante o Departamento de
Polícia Federal, visando ao provimento de cargos em comissão e a exoneração de
seus ocupantes”.
Aras pediu ainda ao STF cópia do vídeo da
reunião realizada entre o presidente, o vice-presidente, ministros de Estado e
presidentes de bancos públicos no último dia 22 no Palácio do Planalto, e
comprovantes de autoria das assinaturas da exoneração de Maurício Valeixo
do cargo de diretor-geral da Polícia Federal, publicada no D.O.U. em 23 de
abril, além de eventual documento com o pedido de exoneração, a pedido,
encaminhada por Valeixo ao presidente (que, aparentemente, nunca existiu). Por fim, pediu a elaboração de um
laudo pericial pelo Setor Técnico-científico da Polícia
Federal, a partir da mídia de armazenamento que espelha dados informáticos
contidos no celular do ex-ministro, bem como um relatório de
análise das mensagens de texto e áudio, imagens e vídeos, e que diligências e
oitivas sejam feitas em até cinco dias úteis da data da intimação com
acompanhamento da procuradoria.
Voltando ao domingo 3, a manifestação da qual Bolsonaro
participou pleiteava (novamente) a intervenção militar, além de criticar o Presidente
da Câmara, ministros do Supremo e o ex-ministro Sergio Moro — que
agora é visto pelo presidente e seus sectários como “traidor”, “Judas”,
e por aí afora.
Durante o ato, militantes agrediram jornalistas e outros profissionais da imprensa que estavam acompanhavam o protesto. A PM precisou montar um cordão de isolamento improvisado para evitar as agressões — que foram repudias por juristas, políticos e entidades, que também condenara as pautas antidemocráticas e inconstitucionais do protesto.
Durante o ato, militantes agrediram jornalistas e outros profissionais da imprensa que estavam acompanhavam o protesto. A PM precisou montar um cordão de isolamento improvisado para evitar as agressões — que foram repudias por juristas, políticos e entidades, que também condenara as pautas antidemocráticas e inconstitucionais do protesto.
Na quinta (30), Bolsonaro havia
criticado a "decisão política" do ministro do Alexandre de Moraes
de barrar a nomeação do delegado Ramagem para o comando da PF.
Na live, Bolsonaro voltou a criticar o que chama de
"interferência": "Ela [A Constituição] será
cumprida a qualquer preço. E ela tem dupla-mão. Não é de uma mão, de um lado só
não. Amanhã nomeamos novo diretor da PF e o Brasil segue o seu rumo, aí".
Resumo da ópera: O "mito" não padece de
insanidade mental; frui dela com extraordinário prazer. Mas, para
além do gozo que a falta de senso lhe proporciona, o
presidente se arroga o direito de impor ao Brasil sua loucura. O país foi
convertido em zona de guerra e os brasileiros são torpedeados em duas frentes:
numa, o coronavírus mata em escala pandêmica; noutra, o país sofre ataques do
seu próprio presidente. Bolsonaro diz "e daí?" para os milhares de
mortos e propaga o vírus da anarquia institucional.
No exercício cotidiano do seu descaso sanitário, o chefe do Executivo tomou gosto pelas aglomerações, especialmente as de conteúdo golpista. É como se os 57,7 milhões de votos levassem-no a sonhar com uma democracia sem Legislativo nem Judiciário, na qual ele comandaria o governo civil mais militar que o país já conheceu. Por sorte, ainda não realizou seu sonho.
Ao contrário, conspira a favor da realização dos seus piores pesadelos.
Discursando para um ajuntamento de golpistas na frente do QG do Exército, como dito parágrafos atrás, Bolsonaro proclamou: "Não queremos negociar nada." No ato do último domingo, a pauta antidemocrática teve dois acréscimos: além das pauladas retóricas no Congresso e no Supremo, houve pancadaria contra jornalistas e xingamento a Sergio Moro, o mais novo "comunista" dos devaneios bolsonaristas.
No exercício cotidiano do seu descaso sanitário, o chefe do Executivo tomou gosto pelas aglomerações, especialmente as de conteúdo golpista. É como se os 57,7 milhões de votos levassem-no a sonhar com uma democracia sem Legislativo nem Judiciário, na qual ele comandaria o governo civil mais militar que o país já conheceu.
Discursando para um ajuntamento de golpistas na frente do QG do Exército, como dito parágrafos atrás, Bolsonaro proclamou: "Não queremos negociar nada." No ato do último domingo, a pauta antidemocrática teve dois acréscimos: além das pauladas retóricas no Congresso e no Supremo, houve pancadaria contra jornalistas e xingamento a Sergio Moro, o mais novo "comunista" dos devaneios bolsonaristas.
Dessa vez, o capitão diz que não vai mais "admitir
interferências", que "chegamos no limite", que “acabou
a paciência." Se houver problemas nesta semana, "não tem mais
conversa, a Constituição será cumprida a qualquer preço." De passagem,
o doidivanas afirma que não está só. Enxerga do seu lado "o povo",
"as Forças Armadas" e "Deus".
A era bolsonarista transcorre em dois mundos: o de Bolsonaro
e o real. No primeiro, uma aglomeração de adoradores se confunde com "o
povo". Generais que fracassam na tentativa de presidir o presidente
simbolizam o "apoio" dos quartéis. E o populismo místico do
presidente estimula nas almas mais ingênuas a crença em uma aliança do governo
com o plano celestial. No segundo, ouve-se nas janelas e nas varandas o som das
panelas. Escuta-se ao fundo o silêncio constrangido dos comandantes militares.
De resto, a conversão de personagens como Roberto Jefferson e Valdemar
Costa Neto em heróis da resistência revela que Deus está acima de todos,
mas terceirizou ao Tinhoso as negociações com o Centrão.
No mundo de Bolsonaro, o presidente "chegou
no limite". No mundo real, Bolsonaro ultrapassou todos os
limites. Contra o coronavírus não há outro remédio que não seja o isolamento
social que o capitão desrespeita. Por sorte, contra o vírus da anarquia
institucional há vacina disponível. Chama-se Constituição.
Bolsonaro ainda não notou, mas o país vem se
imunizando contra o vírus presidencial. A despeito dos seus arroubos, manda
cada vez menos. Suas decisões são refeitas e desfeitas ora no Congresso,
ora no Supremo. Cresce nos poderes vizinhos a impressão de que talvez
seja necessário aumentar a dose da vacina.
Com Josias de Souza.