MEÇA O QUE É MENSURÁVEL E
TORNE MENSURÁVEL O QUE NÃO O É.
Vimos no post anterior (e em outras
oportunidades ao longo dos quase 5.000 postagens publicadas nos mais de 13 anos deste humilde Blog) que nenhum software é imune a bugs, que o Windows não é exceção e que a Microsoft
cria e disponibiliza, via Windows
Update e diretamente em seu website, updates de conteúdo (semestrais) e de
qualidade (mensais), destinados a sanar problemas e/ou acrescentar novos
recursos e funções ao Win10 e seus
componentes.
Como também foi mencionado no artigo em questão, a enxurrada
de problemas causados por bugs nos arquivos
de instalação dos patches de atualização — que passam batido com cada vez mais
frequência pelo controle de qualidade da Microsoft
— tem dado um bocado de dor de cabeça aos usuários. Tanto é assim que no ano
passado a empresa voltou a permitir que usuários do Windows 10 Home tivessem maior liberdade para gerenciar a
instalação das atualizações (para conferir clique em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows
Update).
Fato é quem nem sempre tomamos as devidas medidas
preventivas e, se formos pegos no contrapé, talvez não tenhamos tempo de fazer
backups nem salvar de outra maneira informações e arquivos de difícil
recuperação. Vale lembrar que esse problema pode ser evitado — ou pelo menos minimizado
— simplesmente dividindo o HDD em
duas partições e mantendo o Windows
e os aplicativos na principal (geralmente C:)
e os arquivos pessoais, fotos, vídeos, músicas ou seja lá o que for na outra
partição.
Nos tempos de antanho — isto é, antes do lançamento do Windows XP —, o particionamento e a
formatação do HDD eram
etapas intrínsecas à instalação do Windows, mas que precisavam ser realizadas
antes da instalação propriamente dita. Para tanto, recorria-se ao utilitários
de legado FDISK e FORMAT, que tinham de ser executados
via prompt de comando. Dividir o disco
a posteriori significava repetir todas as etapas do processo de instalação (o
que fulminava inexoravelmente todos os dados gravados no disco), a menos que se
utilizasse uma ferramenta dedicada (de terceiros), como o Partition Magic. Atualmente, porém, a história é outra.
No Windows 10 (a
exemplo do Eight e
do Seven), é possível
particionar o HDD e criar duas ou
mais unidades lógicas (até o limite é de 4 partições primárias ou 3 primárias e
uma estendida) usando um utilitário nativo chamado Gerenciador de Disco (para mais informações, leia esta postagem), que preserva a
partição onde o sistema se encontra instalado e atua o espaço restante no
disco, dispensando a reinstalação do Windows
e evitando a perda de arquivos pessoais.
Voltando ao mote desta postagem, se uma atualização mal
sucedida ou problemática vier a aporrinhá-lo, a boa notícia é que tudo é
reversível no âmbito do software. No pior dos cenários, basta reinstalar o Windows do zero e um abraço. Por outro
lado, esse é um procedimento drástico e, portanto, deve ser utilizado somente
em último caso (a menos que você realmente queira reinstalar o sistema, seja
para resgatar seu desempenho inicial, seja por outro motivo qualquer).
Antes de chutar o balde e o pau da barraca, veja se é possível desinstalar o
patch responsável pelo problema. Caso negativa, veja se você consegue reverter
o sistema para um ponto criado antes da atualização ser aplicada (para saber
mais como usar a reinstalação do sistema no Win10, leia esta postagem). Demais disso, além
das dezenas de postagens que eu já publiquei sobre esse assunto (para
localizá-las, use a ferramenta de buscas do Blog), a própria Microsoft oferece um elenco de dicas e sugestões que podem,
ou não, recolocar o bonde nos trilhos.
Para não encompridar demais este texto, o resto fica para a
próxima (ou para uma próxima) postagem.