NUNCA ATRIBUA A MÁS INTENÇÕES O QUE É DEVIDAMENTE EXPLICADO PELA BURRICE.
O Menu Iniciar e do Painel de Controle estão para o ambiente Windows como móveis e utensílios para o ativo fixo de uma empresa.
O sistema operacional mais bem sucedido da história “nasceu” em 1985, dez anos depois que Bill Gates e Paul Allen fundaram a Microsoft, e recebeu o nome (provisório) de Interface Manager — Windows significa “janelas” e, por ser um termo de uso corrente no idioma do Tio Sam, a Microsoft teve algum trabalho para registrá-lo como marca.
Mais 10 anos se passaram até a interface gráfica baseada no MS-DOS ser promovida a sistema
operacional autônomo — ou “quase”, já que o DOS
continuou presente, ainda que atuando nos bastidores, até 2001, quando o lançamento do Windows
XP, desenvolvido a partir do kernel
do Win NT, cortou o cordão umbilical.
Ao lançar o malsinado Windows 8, em outubro de 2012, a Microsoft apostou suas fichas na famigerada interface Metro, que privilegiava aparelhos com telas sensíveis ao toque, em detrimento dos modelos operados via mouse e teclado. Além disso, o sumiço do Menu Iniciar na versão definitiva e a supressão da chave de Registro que permitia ressuscitá-lo na versão de testes, o desaparecimento do botão Desligar e a confusa tela inicial do Eight — que ficava ainda mais poluída porque não havia como agrupar os blocos dinâmicos em pastas —, produziram uma enxurrada de reclamações.
A Microsoft demorou a se dar por achada e só resolveu parte dos problemas um ano depois, com a atualização
do sistema para a versão 8.1. A essa altura, porém, muitos usuários já haviam feito o
downgrade para o Windows 7 ou
recorrido a ferramentas de terceiros para emular o menu clássico no 8. E assim (não só por isso, mas
também por isso), o que poderia ter sido um sucesso tornou-se
mais um fiasco de público e de crítica — como foram o Vista e Millennium Edition.
Continua...