terça-feira, 29 de setembro de 2020

BACKUP — CAUTELA E CANJA DE GALINHA... (CONTINUAÇÃO)

QUANTO MENOS ALGUÉM ENTENDE, MAIS QUER DISCORDAR.

Retomando nossa conversa, fazer backup de um arquivo significa, no âmbito da informática, criar uma ou mais cópias do dito-cujo e armazená-las local seguro. Assim, se por alguma razão o arquivo original se corromper ou se tornar inacessível, basta substituí-lo pela cópia de segurança.

Felizmente, o que era trabalhoso, demorado e enfadonho tornou-se simples, prático e rápido depois que Windows automatizou o processo e os jurássicos disquetes e as vetustas mídias ópticas (CD/DVD) deram lugar a opções mais práticas e funcionais, como pendrives de alta capacidade, drives externos de HD ou memória sólida, armazenamento em nuvem etc.   

Observação: Nem todos os fabricantes de PC particionam a unidade de memória de massa do computador (disco rígido ou drive de estado sólido) quando pré-instalam o Windows. Em sendo o caso do seu aparelho, saiba que, a exemplo do backup, dividir esse espaço em duas ou mais partições (ou unidades lógicas), que nos tempos de antanho exigia reinstalar o sistema, há muito que pode ser feito “dentro” do Windows e sem que seja preciso instalar qualquer software de terceiros. Para mais detalhes sobre particionamento do disco, seja com os recursos do próprio sistema, seja com um programinha dedicado que facilita ainda mais o processo, leia esta postagem.   

Quem pesquisar o Blog por “backup” encontrará, entre as quase 5.000 publicações, dezenas de abordagens a esse tema, não por eu ter qualquer predileção por ele, mas porque a maneira de criar backups com o utilitário nativo do Windows muda a cada versão. Como a Microsoft passou a lançar novas versões do Win10 de seis em seis meses, o “passo a passo” que publiquei no final do ano passado já não se aplica à versão atual (2004) do sistema.

Dito isso, supondo que seu software esteja atualizado e que você queira criar um backup numa unidade externa ou na nuvem, basta recorrer ao Histórico de Arquivos. Clique em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Backup > Adicionar um unidade e defina o local desejado (assegure-se de que o HDD externo ou o pendrive esteja conectado ao computador através de uma interface USB).

Quando e se for preciso recorrer ao backup que você criou, digite restaurar arquivos na caixa de pesquisa da Barra de Tarefas e selecione Restaurar arquivos com o Histórico de Arquivos. Feito isso, procure o arquivo de que você precisa (use as setas para ver todas as suas versões) e, quando localizar a versão desejada, clique no botão Restaurar para salvá-la em seu local original — se quiser salvá-lo em outro local, clique com botão direito em Restaurar, selecione Restaurar para e defina o local desejado.

Usuários do Windows 365 contam com o OneDrive, que permite sincronizar arquivos entre o computador e a nuvem e ter acesso aos arquivos em praticamente qualquer lugar (por nuvem, entenda-se o parque de servidores da Microsoft). Note que se você adicionar, alterar ou excluir um arquivo ou pasta na sua pasta local do OneDrive (aquela que é criada no seu PC), ela será excluída também da nuvem, e vice-versa. Note também que é possível trabalhar com os arquivos sincronizados diretamente no Explorador de Arquivos, o que lhe permite acessá-los mesmo quando estiver offline. Mais informações podem ser obtidas diretamente da mãe da criança.

Continua...