"Com o tempo, o principal resultado
da TV digital será proporcionar interatividade, software
inteligente, publicidade dirigida, ofertas de vendas e a internet. As empresas
vão oferecer conteúdos novos que podem ser baixados mediante o pagamento de uma
taxa", anotou Bill Gates
em seu livro (detalhes no post anterior).
E, sobre as
redes sociais: "O site conecta
os colegas de trabalho, amigos e famílias de novas formas.
Formam-se comunidades baseadas nos interesses
compartilhados em todo o mundo (...) Ao permitir que a gente faça compras,
receba notícias, se reúna, se divirta e bisbilhote de maneiras que só agora
estamos começando a entender, a internet está se tornando a praça da
cidade na qual o mundo se transformará amanhã."
O visionário
também antecipou a criação de softwares que, ao identificar uma reserva de
viagem, p.ex., oferecem ao consumidor um leque de sugestões de compras,
entretenimento e outras atividades no local de destino. Também previu que
a Web possibilitaria às pessoas que buscam trabalho encontrar “mais oportunidades de
emprego que satisfaçam seus interesses e necessidades particulares, se têm
habilidades altamente especializadas, por exemplo, ou se só querem trabalhar
por algumas horas".
Não é à toa que o “pai” do Windows — aliás, windows significa janelas e gates, portões — entrou para o ranking dos bilionários da Forbes antes mesmo de o Win98 ser lançado oficialmente no mercado, e ter encabeçado a lista dezenas de vezes nas últimas quatro décadas.
Com uma fortuna avaliada em US$ 128 bilhões, o CEO da Microsoft
é atualmente o terceiro homem mais rico do mundo, atrás apenas de Jeff Bezos, CEO
da Amazon, e de Elon
Musk, da Tesla (a fortuna de
Musk cresceu mais US$ 7,2 bilhões na segunda-feira 23 de
outubro, e ultrapassou a do fundador da Microsoft).
Atualização: Primeiro foi Mark Zuckerberg, depois Bill Gates. Só faltava Jeff Bezos, mas agora não falta mais. Elon Musk, fundador da Tesla, deixou para trás os maiores bilionários do mundo e agora aparece na liderança do ranking da Bloomberg com uma fortuna estimada em US$ 184 bilhões — US$ 1 bilhão a mais que o fundador da Amazon. A contínua valorização das ações da Tesla e o recuo dos papéis da Amazon — com o temor de maior regulamentação sobre as 'big techhs' — explicam a ultrapassagem de Musk.
Gates detém apenas 1,3% da empresa que ajudou a fundar, o que representa 12,5% de seu patrimônio. A maior parte de seus ganhos vem da Cascade Investments — holding criada a partir da venda de ações e dividendos da Gigante do Software. Ele não é mais o primeiro no ranking da Forbes, mas não está exatamente na pobreza. Depois de doar 27% da sua fortuna para instituições de caridade, o que lhe resta supera o valor dos PIBs da Croácia, Camboja e Bahamas somados, ou as fortunas dos homens mais ricos da Índia e o da China juntos.
Calcula-se que Gates ganhe em duas horas o que um norte-americano de classe média ganha ao longo de toda a vida. Em apenas um ano, seu patrimônio cresceu cerca de US$ 13 bilhões — de acordo com a Bloomberg, sua passou de US$ 90 bilhões em maio de 2018 e de US$ 103 bilhões em maio do ano seguinte.
No ano passado, Gates faturou cerca de US$ 22.800 por minuto — ou US$ 360 por segundo. Se deixar cair US$ 100 no chão, ele terá ganhado 10 vezes esse valor nos 3 segundos que levaria para se abaixar, apanhar a nota e tornar a se erguer.
Se gastasse US$
1 milhão por dia, levaria 285 anos
para “torrar” sua fortuna; se desse US$
10 a cada habitante do planeta, ainda lhe sobrariam US$ 30 bilhões. Com o dinheiro que tem, poderia comprar 81,1 milhões de onças de ouro — quase
190 toneladas, que exigiriam mais de 90
aviões Boeing
737-400F (o 737-400 convertido
em cargueiro) para ser transportados.
Continua...