O IDOSO É UM JOVEM QUE DEU CERTO.
Desde o início da guerra surreal que vimos travando contra o microrganismo que já fez mais de 3 milhões de vítimas fatais mundo afora (400 mil só no Brasil), o álcool em gel tem sido um aliado onipresente.
Seja para desinfetar as mãos quando não podemos lavá-las
adequadamente, seja para desinfetar objetos de uso pessoal, que, segundo se
diz, podem servir de transporte ao Sars-CoV-2 (ou “novo coronavírus”,
como muita gente ainda se refere a essa praga), o produto virou arroz de festa e se tornou praticamente onipresente.
Graças ao negacionismo boçal de nosso mandatário de turno e seus sectários, à inépcia chapada de um interventor trapalhão — que transformou o Ministério da Saúde em cabide de farda — e à inércia de dois presidentes da Câmara Federal — um se aboletou por dois anos e o outro, que o substituiu em fevereiro passado, emulou-o acomodando o nobre buzanfã parlamentar sobre a pilha de cento e tantos pedidos de impeachment do presidente desta banânia —, o álcool em gel e a incomodativa focinheira continuarão a fazer parte de nosso quotidiano por um bom tempo.
Até porque a imunização da população avança a passo de tartaruga, aos trancos e barrancos —o que é vergonhoso para um país que sempre foi referência mundial em vacinação, onde o SUS tem condições vacinar 2 milhões de pessoas por dia, mas, mesmo assim, míseros 12,36% da população foram imunizados até agora.
Manter o celular sempre limpo é importante, mas igualmente importante é fazê-lo sem pôr em risco os frágeis componentes do aparelho. Não há evidências de que o coronavírus seja transmitido pela pele, conquanto você possa se infectar se emprestar seu celular a alguém contaminado e, ao receber o aparelho de volta, levar a mão ao nariz ou à boca.
Lavar bem as
mãos, evitar o compartilhamento de talheres e limpar e desinfetar objetos
usados com frequência ajuda a evitar a transmissão da praga, e isso inclui seu
smartphone. Mas como limpar o dispositivo de maneira eficiente sem prejudicar
seus delicados circuitos?
O álcool em gel 70% é indicado para higienizar as mãos, pois a versão líquida que é vendida em supermercados e assemelhados contém cerca de 50% de água em sua composição, o que a torna menos eficaz contra o vírus, além de ser passível de escorrer para o interior do celular, o que pode resultar na oxidação dos componentes.
Embora não seja consenso, a maioria dos especialistas
recomenda usar álcool isopropílico (vendido em farmácias de manipulação
e lojas de suprimentos de informática), que, por não conter água, evapora rapidamente
— daí ser largamente utilizado na limpeza de componentes eletrônicos e metais.
Em qualquer caso, borrife o álcool num pano limpo — que
não deve ficar encharcado, apenas levemente umedecido —, esfregue delicadamente a
tela e a carcaça do telefone e complete a limpeza com um pano seco. Evite usar o produto em gel, que contém emulsificantes e
hidratantes e pode danificar a tela e a câmera do celular.
Antes de fazer a limpeza, desligue o telefone e, se for
o caso, desconecte da tomada o cabo do carregador. A capinha, plástica ou de silicone,
deve ser lavada à parte, pois não será danificada se você mergulhá-la numa
solução de água e detergente neutro, desde que a enxague em água corrente e só
a recoloque no telefone depois que ela estiver totalmente seca. Capinhas de
couro ou metalizadas podem ser limpas com álcool 70%, desde que você use o produto
com parcimônia.
Note que esse procedimento vale também para outros
apetrechos de uso constante, tais como fones de ouvido, teclados e mouses de
computador, consoles de videogame, controles remotos de TV etc.